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sábado, 17 de dezembro de 2016

Eu quase sei



(Google Images)


Eu quase sei
que não mais quero
o que tanto tempo
esperei

Não quero o morno
o intervalo
de uma vida
que não planejei

Eu quero o ocaso
renascendo
sob a luz
do amanhecer

Eu quero a flor
de toda cor
que a cada espinho
me faz crescer

Eu quero a rima
imperfeita
e entoada
no meu canto

Eu quero as partes
encontradas
e libertadas
em cada pranto

Maria Helena Mota Santos

27/07/2012

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Paixão



(Google Images)


Alguém se apaixonou por mim
Alguém que andava ao meu lado
Mas só conseguia me ver
Por um espelho quebrado

Alguém se apaixonou por mim
Alguém que às vezes me acusava
De não ser boa o suficiente
Para amar e ser amada

Alguém se apaixonou por mim
Alguém que nasceu comigo
Mas me pegava pela mão
Só pra mostrar o labirinto

Alguém se apaixonou por mim
E já morava no meu ser
Mas buscava outras companhias
Apenas por medo de sofrer

Alguém se apaixonou por mim
E era eu mesma no espelho
Feliz só pela minha companhia
Sem precisar do consentimento alheio

Maria Helena Mota Santos

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Paradoxo


(Google Images)

Tão frágil
Que se vestiu
De fortaleza
Congelou
Suas lágrimas
E engessou
Sua tristeza


Maria Helena Mota Santos

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

O amor



(Google Images)


O que é o amor senão
Uma amizade sem limite
Um sofrimento prazeroso
Uma comunhão na diferença
Um esperar desesperado?

O que é o amor senão
Um caminhar sem um padrão
Um palpitar no infinito
Uma doação sem ter estoque
Um levitar na multidão?

O que é o amor senão
Um lugar do paraíso
Um coração em disparada
Uma chuva de sorrisos
Uma saudade acompanhada?

O que é o amor senão
Um deserto com oásis
Um labirinto com passagem
Uma felicidade indefinida
Uma essência colorida?

O amor é lágrima revertida em alegria
É viagem sem destino e sem roteiro
É desatino que equilibra as travessias.
É a magia que encanta o mundo inteiro.


Maria Helena Mota Santos

08/04/2010

sábado, 26 de novembro de 2016

Transparência



(Google Images)


Quero olhar dentro de mim
Sem máscara
Sem caleidoscópio
Sem subterfúgio
Sem brincar de esconder
Quero encarar o que dói
O que cicatrizou
A ferida que apenas fechou
Mas desperta a cada pesadelo
Quero dançar comigo mesma
Na sinfonia do momento
Sem valsa encobrindo samba
Sem samba encobrindo valsa
Quero bailar no salão da vida
Vida Real sem fronteiras
Vida sem grilhões
Quero dar o grito certo
No lugar certo
Quero sonhar
Sem me esconder de mim
Quero ir
Quero vir
Quero falar palavras presas
Quero falar de pensamentos
De sofrimento
De alegria
Quero escutar o companheiro
Sem misturá-lo comigo mesma
Quero passear com o amigo
Sem interferir no seu mundo
Quero ser eu
Sem pedir desculpas
Quero ser autêntica
Quero partir do mundo um dia
Sem a sensação de agonia
Ao descobrir que vivia
Uma utopia

Maria Helena Mota Santos

08/05/2010

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A dor do mundo




(Google Images)


Ainda sinto
O mundo doer
Em mim
E por sentir
A dor do mundo
Ainda vivo
Porque viver
É mais que anestesiar
Dores
E inventar amores
Viver é palpitar
Sorrisos
E lágrimas
É sobretudo
Não perder as asas

Maria Helena Mota Santos

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Indagações


(Google Images)

O que dizer?
Nem sempre se tem palavras

Quando calar?
Nem sempre se tem silêncio

Quando seguir?
Nem sempre se tem estrada

O que fazer?
Nem sempre se tem clareza

Pra onde ir?
Nem sempre há um lugar

Como ajudar?
Nem sempre se tem a forma

Quando mudar?
Nem sempre se tem coragem

Quando amar?
Sempre que o coração pulsar

Maria Helena Mota Santos

sábado, 5 de novembro de 2016

Amor de amigo



(Google Images)


Há um amor que me invade a alma
E na angústia me acolhe e acalma

Há um amor que me faz companhia
E me ampara nas travessias

Há um amor que conheci na vida
E que é bálsamo para as feridas

Há um amor que me acompanha ao longe
E não me fere e nem me constrange

Há um amor que me dá aconchego
E é um abraço sempre que eu chego

Há um amor que segue sempre comigo
Amor de irmão, Amor de amigo

Maria Helena Mota Santos

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Felipe Valadares, você nasceu para brilhar!







Na minha trajetória encontrei algumas pessoas que marcaram minha vida de tal maneira que seguem comigo, para sempre, num lugar especial do coração.
Você, Felipe Valadares, é uma dessas pessoas que me cativaram e são como uma nota da canção que compõe a trilha sonora da minha vida.
Não me é possível fazer referência a você sem falar do seu carisma, da sua empatia, da sua simplicidade, da sua alegria, da sua competência, da sua afabilidade, do seu amor, da sua compaixão e, sobretudo, da sua luz. Sabe por quê? Porque essa pureza de sentimentos me fez ter um profundo carinho desde o nosso primeiro encontro na vida. A luz da sua alma me iluminou no momento que tive o privilégio de compartilhar do seu convívio.
Por isso, na sua formatura,eu concluo que não haveria Profissão mais adequada para você do que a Medicina. Sabe por quê? Porque na Medicina você pode beneficiar seus pacientes não só com os Conhecimentos Acadêmicos mas, sobretudo, com seu sorriso iluminado que reflete a luz do amor que você abriga no seu ser caleidoscópico.
Gostaria que você tivesse visto o meu sorriso ao receber o seu convite de formatura. Fiquei em êxtase quando li o seu agradecimento especial para mim. O seu agradecimento foi um dos presentes especiais que recebi na vida. Você me levou às lágrimas. Lágrimas de uma emoção que continha em essência o amor que sinto por você.
Hoje eu também quero lhe agradecer!
Agradecer por você trazer em si sentimentos especiais que deixam mais felizes as pessoas que têm o privilégio de caminhar com você na estrada da vida! Você nasceu com luz própria!
Seu sorriso será um novo sol para cada paciente que tiver o privilégio de ser atendido por você.

Parabéns, Felipe Valadares!

Quero parabenizar também a sua família que deu alicerce para você chegar a um lugar tão infinito!


Tia Maria Helena

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Pássaro livre


(Google Images)

A palavra que me prende
é a mesma que liberta
Vou deixar a porta aberta
e meu pássaro vai fugir

E de posse do meu mundo
vou voar sempre mais alto
Numa terra bem distante
cuja lei é o infinito

Vou cair sem proteção
sem me prender em nenhum laço
E se a chuva me molhar
vou me aquecer em um abraço

E beberei todos seus pingos
e saciarei meu infinito
E se o sol não aparecer
eu o pintarei no meu sorriso

E farei lá no horizonte
o suporte de uma rede
E balançando o meu mundo
vou saciar a minha sede

Maria Helena Mota Santos

sábado, 22 de outubro de 2016

Inusitado


(Google Images)

Não era por ali
Mas fui
Se era pra ficar
Segui
Aviso de perigo
Não li
Nasci com asas
Parti

Maria Helena Mota Santos

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Feliz dia das crianças!




(Google Images)


QUE A SUA CRIANÇA INTERIOR SE FAÇA PRESENTE NO DIA A DIA!

A criança saiu pela porteira
Fez travessuras na estrada
Fez da tristeza uma estátua
E saiu em grande disparada

Deu voz ao ser inanimado
E contracenou com a fantasia
Com uma varinha de condão
Transformou tudo em magia

Rodopiou leve e solta
Sorriu pra tudo que encontrou
Fez das árvores seu trapézio
E tudo em palco transformou

Cobriu a estrada de algodão doce
Em uma nuvem se sentou
Pintou o dia de arco-íris
Tudo em volta se alegrou

Estourou muitos balões
E a felicidade liberou
Ao encontrar com as pessoas
Cirandou, cirandou, cirandou

Maria Helena Mota Santos

sábado, 8 de outubro de 2016

Dores em cores



Pintei
Minhas dores
Com cores
Cores de alegria
Cores de magia
Cores de sinergia...

No painel do coração
Fiz nascer do pincel
Um lindo matizado
De todas as cores
Dores
E amores

E no amarelo do otimismo
No verde da esperança
No branco da bonança
Transformei
Dores
Em PAZ

Maria Helena Mota Santos

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Possibilidades



(Google Images)

Do
Sempre
não sou

Do
Nunca
muito menos

Sou
das possibilidades
e das vulnerabilidades
da inconstância
da vida

Sou
do inusitado
indeterminado
conquistado

Não sou
estanque
Meu caminho
é adiante

Certamente
Não sou do caminho
do meio
Sentimentos antagônicos
permeio

Extraio vida
da sobrevida

Com versos
e rimas
curo as minhas
feridas

Maria Helena Mota Santos

sábado, 17 de setembro de 2016

Parabéns pela formatura, Liane!


(Liane Mota)



A vitória na vida só chega aos que têm coragem e determinação para vencer os desafios do caminho.
Você, Liane, é uma dessas pessoas vitoriosas que fazem das pedras do caminho um trampolim para a linha de chegada do objetivo que se quer atingir.
Sou testemunha da sua garra e acompanhei, desde quando você era uma criança, a sua alegria e disposição para enfrentar as dificuldades da vida.
Por isso sou só sorriso e emoção quando percebo que minha sobrinha e afilhada é hoje uma Pedagoga.
Tenho certeza que a área de Pedagogia ganhou uma profissional comprometida e aberta às mudanças necessárias para que a Educação no Brasil se torne referência.
Embora não me é possível estar aí ao seu lado, fisicamente, estou daqui enviando as melhores energias desejando o seu sucesso.
Agradeço por ter me dado um presente lindo em forma de agradecimento no seu convite de formatura.
Mas o meu maior presente é ser sua Tia e Madrinha!
Sou sua fã!


Parabéns!

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Para sempre



(Google Images)

O "para sempre"
pode durar
até amanhã
E o "nunca"
pode acabar
neste momento

A vida segue
modificando
os paradigmas
O que era óbvio
nas mãos do tempo
desmistifica

E as promessas
às vezes se perdem
nas mãos do vento
Que torna vulnerável
a senha confiável
de um momento

Maria Helena Mota Santos

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Setembro chegou!!!!



(Google Images)

Hoje acordei com gosto de setembro
Quero fazer primavera em mim
Vou cuidar do meu terreno
Para que as flores brotem
No meu jardim

sábado, 27 de agosto de 2016

Feliz dia do Psicólogo!


(Google Images)

SER PSICÓLOGO

Ser Psicólogo
é fazer poesia das emoções sem necessariamente ser poeta.

Ser Psicólogo
é trabalhar com o verso e o reverso na tentativa de equilibrar o poema interno de cada ser.

Ser Psicólogo
é ser um facilitador na busca de equilíbrio nas crises previsíveis e imprevisíveis da vida.

Ser Psicólogo
é, sobretudo, ser escuta empática de um coração que pulsa no compasso de emoções indesejáveis.

Maria Helena Mota Santos

Tamara venceu!



Não foi por acaso que a chamei de "Poderosa" após perceber a sua postura perante os obstáculos do caminho.
Não foi por acaso que plantei a semente do seu sorriso no meu coração e a transformei em sol interior que aqueceu uma amizade incondicional.
Não é por acaso que hoje Tâmara vivencia a emoção de uma linha de chegada de um sonho plantado com sorrisos e regado por lágrimas.
Nada na vida de Tâmara é por acaso porque ela faz de cada momento um trampolim para chegar ao objetivo desejado!
Tive o privilégio de caminhar lado a lado na sua busca por uma profissão e poucas vezes fui testemunha de tanta luta e determinação.
Por isso hoje sou só emoção!
Meu coração pulsa no compasso da felicidade por perceber que "Minha Poderosa" venceu!
O que desejar para ela?
Desejo o infinito das possibilidades.
Desejo, sobretudo, que novos sonhos sejam sonhados para que novas realidades estejam presentes no caminho vitorioso dessa guerreira!

Tamara,
Gostaria de estar ao seu lado para ser só abraços e aplausos. Como não posso fico daqui em sintonia com toda essa emoção que sei que está fluindo do seu ser.
Que a nova estrada profissional acione sempre seu sorriso que aquece todos que estão ao seu redor.
Você faz a diferença porque tem a essência do amor!
A área de Biomedicina ganhou uma Profissional que fará a diferença!
Sou sua fã!

Parabéns!

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Para sempre



(Google Images)

O "para sempre"
pode durar
até amanhã
E o "nunca"
pode acabar
neste momento

A vida segue
modificando
os paradigmas
O que era óbvio
nas mãos do tempo
desmistifica

E as promessas
às vezes se perdem
nas mãos do vento
Que torna vulnerável
a senha confiável
de um momento

Maria Helena Mota Santos

domingo, 14 de agosto de 2016

Feliz dia dos Pais!


(Google Images)




Pai
Sabe aquela estrela que você apontou pra mim?
Eu a peguei lá no céu e hoje trouxe só pra você.

Pai
Sabe aquela flor que você colheu pra mim?
Eu tirei suas pétalas e hoje enfeitei seu caminho.

Pai
Sabe aquele dia que você enxugou minhas lágrimas?
Eu as transformei em alegria para encantar o seu dia.

Pai
Sabe aquele carinho que você me dá todo dia?
Eu peguei um a um e transformei em amor infinito.

Pai
Sabe aquele sol que você me fez ver após a chuva?
Eu o transformei em holofote para iluminar a sua estrada.

Pai
Sabe aquele dia que você foi plateia quando eu era palco?
Hoje eu me tornei sua plateia e sou só aplausos.

Pai
Sabe aquela prece que você me ensinou a recitar?
Eu a enderecei hoje a Deus para seu caminho guiar.


Maria Helena Mota Santos

domingo, 7 de agosto de 2016

Presença


(Google Images)

Para esquecer
Nem sempre
É preciso ausência
Esquece-se
Mesmo
Na presença
Pois lembrar
É mais do que ver
É enxergar
No coração
A quem
Não se quer
Esquecer

Maria Helena Mota Santos

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Cores do ser



(Google Images)


Cada ser traz uma cor
Que permeia este momento
E com um infinito matizado
Vai bordando o firmamento

Cada ser borda um ponto
Com a cor que traz em si
E faz a mistura das cores
Pela alquimia do sentir

Cada ser é uma aquarela
Com as cores que buscou
Uns pintam com cores frias
Outros pintam a cor do amor

São cores amanhecidas
São cores adormecidas
Cores que enfeitam cada hora
Cores que enfeitam cada vida

Maria Helena Mota Santos

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Pássaro livre



(Google Images)

A palavra que me prende
é a mesma que liberta
Vou deixar a porta aberta
e meu pássaro vai fugir

E de posse do meu mundo
vou voar sempre mais alto
Numa terra bem distante
cuja lei é o infinito

Vou cair sem proteção
sem me prender em nenhum laço
E se a chuva me molhar
vou me aquecer em um abraço

E beberei todos seus pingos
e saciarei meu infinito
E se o sol não aparecer
eu o pintarei no meu sorriso

E farei lá no horizonte
o suporte de uma rede
E balançando o meu mundo
vou saciar a minha sede

Maria Helena Mota Santos

terça-feira, 5 de julho de 2016

Eu sou



(Google Images)


Eu sou
Uma brisa suave
Que pousou no acaso
E se fez gente

Eu sou
Um tom solitário
Que pousou num acorde
E se fez canção

Eu sou
Um sentimento profundo
Que pousou em um verso
E se fez poesia

Eu sou
Um barquinho de papel
Que remou pelo mar
E se fez infinito

Eu sou
Uma pétala ao vento
Que pousou num jardim
E se fez flor

Eu sou
Um pedacinho de saudade
Que pousou num coração
E se fez amor

Maria Helena Mota Santos

terça-feira, 21 de junho de 2016

Poesia




(Google Images)


Queima-me
Não sei se é fogo
Inunda-me
Não sei se é água
Emociona-me
Não sei se é ternura
Entristece-me
Não sei se é dor
Alegra-me
Não sei se é prazer
Veste-me
Não sei quais as cores
Arrebata-me
Não sei se é paixão
Extasia-me
Não sei se é amor

Só sei que é poesia

Maria Helena Mota Santos

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Encontro marcado



(Google Images)


O mundo desaparece
As vozes silenciam
E tudo se resume
A uma só companhia

Os sentidos se entrelaçam
Em clima de comunhão
Os olhos tocam a alma
E invadem o coração

O encontro está marcado
Numa estrada sem fronteira
A história de um instante
Vale por uma vida inteira

Não há nada que atrapalhe
Ou que cause sofrimento
Tudo é da cor do amor
No recorte do momento


Maria Helena Mota Santos

domingo, 29 de maio de 2016

E o menino venceu...





Era uma vez um menino de apenas 14 anos que tinha o olhar da cor dos sonhos.
Ele entrou em minha vida por uma magia do destino e no primeiro olhar meu coração já o chamava de filho.
E foi assim que eu adotei, pelo pulsar do meu coração, uma pessoa ímpar chamada Luciano.
Desde o primeiro dia eu já sentia que ele era mais do que pensava ser.
Mas ele carregava em si o medo de não trilhar os caminhos dos seus sonhos porque a estrada, até a linha de chegada, era íngreme e cheia de obstáculos.
O que o menino não sabia é que ele trazia em si o infinito das possibilidades e, então, elegi como tarefa principal mostrar um espelho para que o menino começasse a enxergar o infinito do seu SER.
E o menino foi se enxergando aos poucos no passar dos anos, com altos e baixos, até perceber a sua competência e constatar que era possível realizar o seu grande sonho.
Entre sorrisos e lágrimas o menino seguiu em busca da realidade do seu maior sonho.
O menino tinha o sonho de ser Médico para curar as feridas do corpo e da alma da humanidade.
E eis que hoje acordo e constato que o Menino é agora o Dr. Ludhi.
O menino venceu! <3 :D
O menino está na linha de chegada e dará agora uma outra largada na vida profissional.
E eu como mãe, pelo ventre do coração e do mundo, sou sorrisos e lágrimas.
O meu Luciano Menezes nasceu para um outro momento da vida!
O meu menino VENCEU!
O que desejar?
Apenas que ele continue olhando no espelho dos olhos das pessoas e perceba o quanto ele é necessário para tornar o mundo um lugar de mais curas e de menos dores no corpo e na alma!
Parabéns, Dr Ludhi!
Parabéns a seus pais ,Gonzaga e Marlene, que foram alicerces para que você continuasse buscando o seu objetivo.
Parabenizo Lucimária, sua irmã, representando toda a sua família.
Parabéns para Lilinha Torres que deixou seu caminho mais romântico!
Parabéns para os amigos, professores... e todas as pessoas que foram coadjuvantes no seu caminho e hoje abrem um sorriso ao perceber a sua VITÓRIA!.
Você venceu!
Nós vencemos!
Sua Tia Maria Helena está transbordando de felicidade!

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Abraçada com a vida


(Google Images)

Hoje dei um abraço carinhoso e aconchegante na vida.
Fiz reverência ao seu poder e me deitei no seu colo sedenta por um afago.
Convidei-a a passear comigo pelas minha avenidas.
Percebi a beleza das flores e o encanto dos brotinhos ainda nascendo.
As árvores que circundavam os canteiros eram frutíferas e esbeltas e quase tocavam o céu.
No canteiro dos sentimentos retiramos algumas ervas daninhas que faziam com que o sol fosse visto parcialmente.
O que estava lindo e viçoso era o canteiro da alegria pois era imune aos visitantes indesejáveis.
Sentamos um pouco à sombra das árvores e ,no aconchego do abraço, observamos a beleza em volta.
No canteiro da alegria, os sorrisos pegavam impulso no balanço do vento e valsavam com uma melodia linda e encantadora.
A energia era contagiante e fomos tomadas por um sentimento divino.
Resolvi convidá-la para se banhar nas praias privativas e mostrei as águas puras e cristalinas.
Era dia de um sol confiante com garantia de que não iria brincar de se esconder.
Fiz piscininhas em pontos estratégicos e sentei com a vida para um papo reflexivo.
Agradeci a preferência que ela sempre teve por mim.
Reconheci as oportunidades e os dias maravilhosos que ela me ofertou no meu percurso.
Relembrei os tempos de sorrisos e de muita felicidade.
Relembrei das lágrimas que se transformaram em rios para as travessias.
Relembrei das pontes construídas com os obstáculos do caminho.
Relembrei dos banquinhos construídos com as pedras do percurso.
Relembrei das dores, dos amores, das glórias, das tristezas, das alegrias, das lutas e das vitórias.
E ficamos por um longo tempo confabulando sobre as passagens decisivas e pitorescas do caminho.
Agradeci o privilégio de poder abraçá-la e fiz um pedido para que ela me concedesse muitos encontros ao seu lado.
Por fim, convidei-a para ir ao infinito de mim mesma.
Pude, então, perceber um horizonte claro e promissor me convidando a seguir em busca das infinitas possibilidades.

Maria Helena Mota Santos

terça-feira, 10 de maio de 2016

Carência



(Google Images)



Careço
do meu silêncio
Careço
da minha paz
Pra me mostrar
um espaço novo
Pra vida
que se refaz

Careço
do meu olhar
pra via
da solidão
Para entender
estas linhas
Da palma
da minha mão

Careço
de ter saudade
de tudo
que já se foi
Careço
de viver o agora
Sem deixar nada
pra depois

Maria Helena Mota Santos

sábado, 7 de maio de 2016

Feliz dia das Mães!


Um dia
Numa terra bem distante
Deus acordou pensativo
Cheio de reticências
Após ter criado o mundo
Os animais
A natureza
O homem e a mulher

Sentia que sua criação
Não estava completa
Precisaria colocar
Um sentimento no mundo
Que fosse antídoto
Para as dores
Para os sofrimentos
Para a solidão

A quem proporcionar
Tal poder
De gerar um sentimento
Tão infinito?

A quem proporcionar
O poder
De gerar nas entranhas
O amor incondicional?

Após pensar por um tempo
Criou um ser
Dentro de um outro ser
A quem chamou de MAMÃE

E para que o dom
Fosse extensivo
A todas as mulheres
Deu a cada uma
Esse poder maternal
De gerar um ser
No próprio ventre
Ou no ventre do mundo

E só assim descansou
Por saber
Que no mundo
Há um Anjo incansável
Que faz plantão
Em cada esquina
Da vida

Seja dia
Seja noite...


Maria Helena Mota Santos

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Medos

Meus medos
já não são medos
São coragens
disfarçadas
São sinais
de uma mudança
No percurso
da estrada

Meus medos
já não são medos
São disfarces
de um novo tempo
São desafios
na vida impostos
Pra pintar
novos momentos

Meus medos
já não são medos
São asas
de proteção
São versos
do meu reverso
Que faz pulsar
o coração

Maria Helena Mota Santos

11/12/2011

terça-feira, 19 de abril de 2016

Estações


(Foto: Hugo Mota)

Que o sol nunca se deite
Sem provocar o meu sorriso

Que a chuva por mim não passe
Sem roubar as minhas lágrimas

Que a primavera deixe em mim
O rastro de muitas flores

Que o outono me dê a chance
De renovar a minha vida

Quero ser cada momento
De atitude ou de silêncio

Quero viver as estações
Sem perder a intensidade

Quero marcar o meu caminho
Com sementes bem cuidadas

Para florir no tempo certo
E enfeitar toda estrada

Maria Helena Mota Santos

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Perspectiva


(Google Images)


Chegará o dia em que o raro se tornará comum
e que o comum parecerá raro.

Chegará o dia em que é preciso derrubar o muro
e experimentar o descampado.

Chegará o dia em que se estranhará a estranheza
diante de tudo que se desejou.

Chegará o dia em que se acordará atordoado
e pensará que a realidade é sonho.

Chegará o dia em que se buscará a parte perdida
do quebra-cabeça de si mesmo.

Chegará o dia em que se pensará ser outra pessoa
no reflexo do espelho da vida.


Maria Helena Mota Santos

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Verdades


(Google Images)


Verdades sobre mim
são inverdades
que cabem no olhar
de quem me vê
nem sempre o sorriso
é alegria
e o silêncio muitas vezes
é prazer

Quando me vejo
sem a película da ilusão
e enfrento minha mutável
condição
Meus pontos cegos
roubam a cena e me ofuscam
Sempre me vejo
com alguma restrição

Mas se a verdade fosse
tão absoluta
e já nascesse conhecendo
o meu eu
Que graça tinha o viver
sem aprendizado
Se o bom da vida
é ser um eu inacabado!

Maria Helena Mota Santos

segunda-feira, 28 de março de 2016

Paradoxo

(Google Images)


Tão frágil
Que se vestiu
De fortaleza
Congelou
Suas lágrimas
E engessou
Sua tristeza

sexta-feira, 25 de março de 2016

Oração do amanhecer


(Google Images)

FELIZ PÁSCOA PARA TODOS

Senhor
Neste dia que amanhece
Entrego o controle da minha vida
A chave das minhas decisões
A lamparina que clareia a escuridão
A caneta que escreve minha história
As sandálias que alicerçam os meus passos
As emoções que acionam meus sentimentos
Senhor
Que eu possa andar pelos caminhos do perdão
Que nenhum sentimento me insinue escuridão
Que eu transite no portal da compreensão
E que eu seja um ombro amigo e irmão
Senhor
Que o passado me traga sabedoria
Que eu viva o presente deste dia
Que cada palavra seja uma nota de alegria
Pra transformar meu futuro em sinfonia
Senhor
Que meu ouvido seja surdo para a maldade
Que minha mão seja instrumento da caridade
Que eu não seja cego pra perceber a dor
Que eu olhe a vida com as lentes do amor
Amém

Maria Helena Mota Santos

sábado, 19 de março de 2016

São José e o sertanejo


(Google Images)

HOMENAGEM AO DIA DE SÃO JOSÉ!


O sertanejo olha para o céu
Catando nuvens alvissareiras
Que tragam uma tromba d’água
Pra ter colheita de primeira

Entoa cânticos e vai orando
Andando com o pé no chão
Se São José não mandar chuva
Será um ano de aflição

Acorda com uma euforia
Que na luz do sol pode morrer
Porque pra ele o dia lindo
É quando começa a chover

Ele fica o dia todo
Olhando para as alturas
Pois se hoje tiver chuva
Será um ano de fartura

E entre terços e novenas
Seu destino vai desfiando
Se chover tem sobrevida
E boa colheita todo o ano

Se não bastasse o sacrifício
Tem uma promessa pra fazer
Faz um sorteio de uma fruta
Que passa o ano sem comer

Se cair chuva vai ter festa
Tem samba de roda e forró
Mas se o sol prevalecer
Fica triste que dá dó

E São José seu Protetor
Teve com Deus uma conversa
Pedindo que mande chuva
Pra que hoje haja festa

Maria Helena Mota Santos

sexta-feira, 18 de março de 2016

Meu retrato


(Google Images)


Abandonei um par de lentes
Que ganhei lá no passado
Com elas eu via o esboço
Do meu retrato borrado

As lentes do meu passado
Tinham manual de instrução
Que prometia com o tempo
Aperfeiçoar minha visão

Usando as duas lentes
Tive meu olhar viciado
Eu seguia só uma reta
Nem olhava para o lado

Um dia lá pela noite
No colo da solidão
Meus olhos indignados
Fizeram revolução

Foram noites mal dormidas
E dias mal acordados
Mas a rebelião aconteceu
E as lentes se ajustaram

Olhei nos olhos do tempo
E com alegria percebi
Um retrato bem pintado
Que a vida fez de mim

Nunca tinha me visto antes
Da forma que vejo agora
Sou um retrato pintado
Com as tintas de cada hora

Hoje busco as minhas tintas
Pra pintar os novos quadros
Vivo nas asas do universo
Criando meus matizados

Maria Helena Mota Santos

03/12/2010

terça-feira, 8 de março de 2016

Feliz Dia Internacional da Mulher


(Google Images)


Era uma vez

Era uma vez
Uma menina
Que no mundo
Desembarcou
Trouxe em si
A essência
Da sutileza
E do amor

Era uma vez
Uma menina
Que no universo
Levitou
Para aprender
A voar com Anjos
E espalhar
Pétalas de flor

Era uma vez
Uma menina
Que com o infinito
Se mesclou
Para aprender
A não ser estanque
E uma nova pele
Resgatou

Era um vez
Uma menina
Que tinha em si
A cor do amor
Foi crescendo
E com o tempo
Em Mulher
Se transformou

Maria Helena Mota Santos

sexta-feira, 4 de março de 2016

Presença


(Google Images)

Para esquecer
Nem sempre
É preciso ausência
Esquece-se
Mesmo
Na presença
Pois lembrar
É mais do que ver
É enxergar
No coração
A quem
Não se quer
Esquecer

Maria Helena Mota Santos

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Transparência


(Google Images)

Quero olhar dentro de mim
Sem máscara
Sem caleidoscópio
Sem subterfúgio
Sem brincar de esconder
Quero encarar o que dói
O que cicatrizou
A ferida que apenas fechou
Mas desperta a cada pesadelo
Quero dançar comigo mesma
Na sinfonia do momento
Sem valsa encobrindo samba
Sem samba encobrindo valsa
Quero bailar no salão da vida
Vida Real sem fronteiras
Vida sem grilhões
Quero dar o grito certo
No lugar certo
Quero sonhar
Sem me esconder de mim
Quero ir
Quero vir
Quero falar palavras presas
Quero falar de pensamentos
De sofrimento
De alegria
Quero escutar o companheiro
Sem misturá-lo comigo mesma
Quero passear com o amigo
Sem interferir no seu mundo
Quero ser eu
Sem pedir desculpas
Quero ser autêntica
Quero partir do mundo um dia
Sem a sensação de agonia
Ao descobrir que vivia
Uma utopia

Maria Helena Mota Santos

08/05/2010

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Efêmero


(Google Images)



Após o efêmero vem o gosto cinza da realidade, o despertar amargo, a lentidão dos músculos e o olhar opaco.

Após o efêmero, o dia fica da cor da Alma, agora incolor, e os ruídos da alegria postiça, do ontem, ecoam como uma tristeza oculta sem pressa de aterrissar e levantar voo.

Após o efêmero as flores parecem murchas. O tempo parece ter parado com o dia e dança uma valsa anêmica no pôr do sol da hora da saudade. Os pássaros acompanham a dança piando seu choro lânguido.

Após o efêmero, o amor não parece reluzir e nem os estímulos estimulam. Catam-se detalhes e se balbuciam palavras soltas e preguiçosas, como se nada mais pudesse jorrar da Alma. É como se o reservatório da alegria tivesse esgotado e toda reserva fosse para o túnel da tristeza.

Após o efêmero, a primavera parece sem flor e sem cor. A dor dói sem arte. Ela faz ressonância no lado esquerdo do peito e nem se sabe se é dor ou se uma pausa da euforia.

Após o efêmero, não há encontro. Os sentimentos desfilam mas não se identificam. Não se sabe qual a cor, a idade, a procedência e a vida útil. Só se sabe que esses sentimentos não são precursores da alegria.

Após o efêmero, vive-se apenas o morrer da fantasia que se usou nos carnavais da vida.

Maria Helena Mota Santos

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Incertezas

(Google Images)

No terreno fértil
dos porquês
descobri a sabedoria
das perguntas
sem respostas

Em terreno íngreme
e nas pausas
para as esperas
encontrei
o silêncio salvador

Percebi
nas entrelinhas
que as respostas
desencantam o fascínio
do saber

As perguntas
abrem caminhos
e aguçam um tempo
aprendiz
de incertezas

Maria Helena Mota Santos

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Eu quase sei

(Google Images)


Eu quase sei
que não mais quero
o que tanto tempo
esperei

Não quero o morno
o intervalo
de uma vida
que não planejei

Eu quero o ocaso
renascendo
sob a luz
do amanhecer

Eu quero a flor
de toda cor
que a cada espinho
me faz crescer

Eu quero a rima
imperfeita
e entoada
no meu canto

Eu quero as partes
encontradas
e libertadas
em cada pranto

Maria Helena Mota Santos

27/07/2012

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Inusitado


(Google Images)


Não era por ali
Mas fui
Se era pra ficar
Segui
Aviso de perigo
Não li
Nasci com asas
Parti

Maria Helena Mota Santos

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Possibilidades


(Google Images)

Do
Sempre
não sou

Do
Nunca
muito menos

Sou
das possibilidades
e das vulnerabilidades
da inconstância
da vida

Sou
do inusitado
indeterminado
conquistado

Não sou
estanque
Meu caminho
é adiante

Certamente
Não sou do caminho
do meio
Sentimentos antagônicos
permeio

Extraio vida
da sobrevida

Com versos
e rimas
curo as minhas
feridas

Maria Helena Mota Santos

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Linha do tempo


(Google Images)


Não teço
cada dia
com linhas quebradas
pelo tempo
Em cada amanhecer
pego outra linha
e bordo
novo momento

Às vezes
de cores pálidas
Às vezes
de cores firmes
Eu valorizo
cada cor
A cor alegre
e a cor triste

Às vezes
teço pelo avesso
com as mãos trêmulas
de frio
Às vezes
tenho pouca linha
mas encaro
o desafio

Às vezes
penso que teço
um caminho
que escolhi
Mas percebo
que havia esboço
do bordado
que teci

Às vezes
fico perplexa
meus bordados
não reconheço
Mas não deixo
um só dia
Sem tentar
um recomeço

Teço
desde que acordo
e só paro
quando adormeço
Mas em sonho
sou intuída
e para o novo dia
eu amanheço

Maria Helena Mota Santos

02/04/2012

sábado, 2 de janeiro de 2016

Encontro

(Google Images)

Pessoas me tocam
sem toque
Com a luz do olhar
me envolvem
A minha escuridão
dissolvem
E as sombras dos dias
removem

São pessoas do meio
da gente
Que do lugar comum
transcendem
E como anjo da guarda
se sentem
E a luz do meu ser
acendem

Maria Helena Mota Santos