
(Google Images)
A palavra que me prende
é a mesma que liberta
Vou deixar a porta aberta
e meu pássaro vai fugir
E de posse do meu mundo
vou voar sempre mais alto
Numa terra bem distante
cuja lei é o infinito
Vou cair sem proteção
sem me prender em nenhum laço
E se a chuva me molhar
vou me aquecer em um abraço
E beberei todos seus pingos
e saciarei meu infinito
E se o sol não aparecer
eu o pintarei no meu sorriso
E farei lá no horizonte
o suporte de uma rede
E balançando o meu mundo
vou saciar a minha sede
Maria Helena Mota Santos
Olá, Helena!
ResponderExcluirQue passarinho o seu,
também quero um assim
que não se deixa prender nos laços
e nos dias sem sol premeia-nos
com abraços.
Do orvalho fabrica chuva
das nuvens um avião
que voa rumo ao infinito
transportando o teu sorriso pintado
onde, na falta do barco vai a nado
perdendo-se para lá do horizonte
entre serras e um monte.
Esse pássaro livre
compete contigo
encontram-se em campos de trigo
para lá da nascente e do rio.
Abraço e boa semana
Que maravilha é ver sua poesia brotar tão cheia de beleza e suavidade. Tão livre quanto os pássaros que voam para o infinito. Obrigada por me presentear com essa maravilhosa poesia! Uma ótima semana pra você! Abraço!
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