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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Parabéns!

(Amália, Telma e Luciana)

Como homenagear separadamente pessoas com tanta sintonia?
Pensando nisso pesquisei no meu arquivo se havia alguma foto de vocês juntas!
Eis que a sincronicidade aconteceu! Encontrei uma foto que refletia a minha imagem de vocês três. Que ótimo!
Sei que ao final de um curso muitas pessoas vão naturalmente se afastar mas vocês, certamente, manterão uma sintonia de alma mesmo que trabalhem a quilômetros de distância uma da outra.

O que dizer de Luciana?

Não preciso de muitas palavras. Basta traduzir o pulsar do meu coração quando penso na sua linda trajetória de vida!
Luciana, minha querida sobrinha, é guerreira! Na sua discrição vai construindo trampolins para o sucesso.
Sou privilegiada por ser sua tia-mãe e sinto o maior orgulho de vê-la se tornar Médica!

O que dizer de Amália?

Basta olhar nos olhos dela para ser envolvida do sentimento que permeia todo o seu ser.
Amália é uma dessas pessoas que fazem a diferença simplesmente por existir!
Sou testemunha de como soube lutar pela sua meta e ilustrar a sua história de vida.
Meu orgulho de vê-la Médica é indescritível!

O que dizer de Telma(Telminha)?

Ao pensar em Telminha sou invadida por uma ternura e uma admiração inimaginável.
Telminha é daquelas pessoas que nasceram para enxugar lágrimas e transformar o ambiente ao seu redor com um sorriso mágico que alivia qualquer dor!
Tenho um orgulho infinito de vê-la trilhar nos caminhos da Medicina.

Em suma, sou privilegiada por ter feito parte da história das minhas três queridas Médicas na construção de um caminho que, certamente, deixará o mundo mais humano e florido!

A área Médica hoje está em festa por receber profissionais comprometidas com a essência do ser humano!

Amo cada uma de vocês de um jeito especial!

Estarei lá na colação de grau, com a graças de Deus, aplaudindo de pé a vitória de vocês!

Parabéns!

terça-feira, 29 de julho de 2014

Paixão

(Google Images)

Alguém se apaixonou por mim
Alguém que andava ao meu lado
Mas só conseguia me ver
Por um espelho quebrado

Alguém se apaixonou por mim
Alguém que às vezes me acusava
De não ser boa o suficiente
Para amar e ser amada

Alguém se apaixonou por mim
Alguém que nasceu comigo
Mas me pegava pela mão
Só pra mostrar o labirinto

Alguém se apaixonou por mim
E já morava no meu ser
Mas buscava outras companhias
Apenas por medo de sofrer

Alguém se apaixonou por mim
E era eu mesma no espelho
Feliz só pela minha companhia
Sem precisar do consentimento alheio

Maria Helena Mota Santos

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Divagações


(Google Images)


Estou aqui
Você tão perto de mim
E eu me dei conta
Que sei de você
A versão que acredito

Como saber de você
Se não sei tudo de mim?
Hoje penso ser
O que amanhã
Já nem mais serei!

Como posso lhe ter
Se mora fora de mim?
E mesmo lado a lado
Andamos em paralelas?

Como podemos ser
Duas pessoas em uma
Se a regra é individual
E cada linha tem seu final?

Será tudo um sonho
pra acalentar o viver?
Será utopia
pra magia não desfazer?

...ou quem sabe
ainda não me dei conta
do que é viver...



Maria Helena Mota Santos

quarta-feira, 23 de julho de 2014

O voo do papel


(Google Images

No chão, em frente a um prédio, uma pichação: TE AMO.
Num salão de festa, no mesmo prédio, as cadeiras esperam, "pacientes", pelos convidados.
No céu nuvens bordadas insinuam esboços humanos se amando.
Dois pássaros passam brincando de esconde-esconde como meninos arteiros.
Um adolescente passa cabisbaixo, provavelmente, pensando o que fazer sábado à noite.
Uma jovem senhora passa puxando pelo braço seu filho “doentinho”.
Vários carros passam em fila, na avenida, como se tivessem marcado a hora do encontro.
Pessoas passam arrastando as sandálias com a falta de pressa do sábado.
A tarde fica sonolenta e o divagar ,do poeta, é inevitável e sem pressa.
O poeta fica na letargia do tempo, da rua, da avenida e da cidade.
Assume o embalo calmo das pessoas que passam na rua.
Assume o palpitar macio do pulso da rua que ecoa no coração da cidade.
O poeta quer olhar pra rua e não quer olhar na sua própria avenida.
Assume a dinâmica do movimento que não para, embora pareça lento.
Resolve emprestar o seu olhar pra vida cirandar como quiser e quando quiser.
Subitamente, um papel sai do chão e voa e volta e, depois, cai para voar de novo.
O papel desperta um fascínio no poeta que resolve acompanhar sua trajetória.
O papel traz de volta um brilho “travesso” no seu olhar e desperta a criança adormecida.
O poeta resolve sair de si e divagar nos braços da sua alma pueril.
Deixa-se guiar pelas asas do papel que sobe ou desce conforme a direção do vento.
Assume a condição de papel, que o vento leva, e põe sua alma nessa vida itinerante e imprevisível.
Não sabe quando vai parar e o quanto vai aprender, nessas passagens, nos braços do vento.
Vai se deixando levar , sem controle, esquecendo o que acontece na periferia.
Vai sentindo a leveza de ser papel e voar, cair, voar, cair...voar!

Maria Helena Mota Santos

domingo, 20 de julho de 2014

A flor da amizade


(Google Images)

Eu guardei a flor mais linda
Que plantei na solidão
Regada com toda lágrima
Que verteu do coração

Eu guardei a flor mais linda
Que plantei na euforia
Regada com meu sorriso
Que verteu da alegria

Eu guardei a flor mais linda
Que plantei no desalento
Regada com a esperança
Que verteu do sofrimento

Eu guardei a flor mais linda
Que plantei na adversidade
Regada com todo apoio
Que verteu da amizade

Eu guardei a flor mais linda
Que plantei na gratidão
Para dar a cada amigo
Que me afaga o coração

Maria Helena Mota Santos

Grafiteiros da saudade

(Google Images)


Fiz grafite na janela
Com matizes de saudade
Fiz rabiscos de um sonho
Sem objetivar realidade

Na linha mestra de uma asa
Esbocei um pássaro livre
Que me levava urgente
A lugares imperdíveis

Fiz grafite irreverente
De momentos distraídos
Fiz o meu eu se desnudar
E caminhar sempre comigo

Esbocei o improvável
Na linha imprecisa do tempo
Desmascarei as certezas
E passeei contra o vento

Fiz grafite no coração
Com matizes de alegria
Dei alforria à solidão
Parti em minha companhia

Maria Helena Mota Santos

sábado, 19 de julho de 2014

Viver

(Google Images)


Da vida
Eu só quero viver
Quero pulsar sentimento
Seja de dor
Ou de prazer

Da vida
Eu só quero viver
Aproveitar os segundos
Desde o despertar
Até o anoitecer

Da vida
Eu só quero viver
Quero distribuir carinho
A quem no meu caminho
Aparecer

Da vida
Eu só quero viver
Das lágrimas fazer um rio
Para outras margens
Conhecer

Maria Helena Mota Santos

09/05/2012

Hugo Leonardo, Parabéns!




Hugo Leonardo,

Difícil representar em palavras o sentimento que me invade quando penso na linda trajetória da sua vida.

Agradeço a Deus por ter me permitido conhecer alguém tão especial no meu caminho.

Alguém que faz da "queda um passo de dança".

Alguém que sabe bem o valor do choro, do sorriso, da alegria, da tristeza, da luta, da superação e da vitória.

E hoje ao comemorar com seus familiares e amigos os seus trinta anos de idade, eu desejo que tudo se transforme em intensa felicidade e que a mais intensa alegria esteja emanando do seu ser!

Cante, dance, sorria... Você merece emoções imperdíveis e um caminho de infinitas possibilidades!

Aproveite muitoooooo!!!!!

Não poderei comparecer a sua comemoração mas enviarei energias de carinho!

Tenho o maior orgulho de você!

Parabéns!

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Espetáculo


(Google Images)

Às vezes penso
que viver
é sonho
e se eu acordar
perderei o espetáculo
dos enredos
que escrevi

Às vezes penso
que moro
num palco
e se não atuar
perderei meu papel
e serei
só plateia do que fui

Maria Helena Mota Santos

terça-feira, 15 de julho de 2014

Banho de chuva


(Google Images)

O céu se derrama
Em lágrimas
Chorando o sol
Que se escondeu

Meu sentimento
Contrasta
Com a terra seca
Que se inunda

Eu sou criança
Só com vontade
De tomar banho
De chuva

Maria Helena Mota Santos

domingo, 13 de julho de 2014

Renascer


(Google Images)

Ainda dá tempo de recuperar o encanto e seduzir a vida por aí afora.
O frescor que vem de dentro hidrata os poros e favorece a segunda pele.
A criança interior coloca o olho na fechadura e faz festa com as novas possibilidades de pintar o sete com a vida.
E a porta da alma se abre após um tempo de clausura nas teias do sofrimento.
A alma leve e esbelta levita e apura o olhar na visão do ângulo das alturas.
As lições aprendidas entram no portal da sabedoria e favorecem viagens mais seguras.
O amor intacto ,na sua essência, alimenta o olhar embevecido e deslumbrado com a beleza da vida.
Cada dia traz o renascer e as possibilidades infinitas de gastar cada segundo.
O próximo dia é utopia que se transformará em realidade quando entrar no portal do agora.
E os dias se desenrolam e se desvelam e se tornam história.
E a história ganha uma nova página a cada dia.
E a cada dia é escrita uma poesia do cotidiano com as tintas do sentimento.
E a vida continua fascinante e alicerçada no passo do hoje e no mistério do amanhã.

Maria Helena Mota Santos

16/04/2010

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Encontro

(Google Images)

Pessoas me tocam
sem toque
Com a luz do olhar
me envolvem
A minha escuridão
dissolvem
E as sombras dos dias
removem

São pessoas do meio
da gente
Que do lugar comum
transcendem
E como anjo da guarda
se sentem
E a luz do meu ser
acendem

Maria Helena Mota Santos

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Folhas caídas

(Google Images)

Acordou e esboçou um sorriso com pausa
Daqueles que se pode ler nas entrelinhas
Que a sua origem não foi a alegria
Mas o desafio da superação de uma dor

Levantou e andou com passos bem lentos
Daqueles que a sombra fica quase letárgica
Que se percebe a falta de horizonte
Originada de um período de ocaso

Reagiu e balbuciou “Tudo bem”
Daquele que não se traduz energia
Mas que se percebe a falta de certeza
Do que virá num futuro bem próximo

Superou-se e falou "Vou vencer”
Com a força de quem encara sua dor
E que se percebe uma vibração positiva
Própria de quem quer sair da inércia

Seguiu, olhou em volta, e viu as folhas caídas
Ergueu os olhos e olhou o topo da árvore
Até perceber que as folhas se renovam
Então, com esperança, continuou a viagem

Maria Helena Mota Santos

07/11/2010

terça-feira, 8 de julho de 2014

O caminho da minha estrada


(Google Images)

Foi quando não tinha nada que enxerguei tudo
Foi quando enxerguei tudo que percebi o vazio
Foi quando percebi o vazio que encontrei o espaço
Foi quando encontrei o espaço que enxerguei a vida
Foi quando enxerguei a vida que comecei a viver
Foi quando comecei a viver que olhei para o sol
Foi quando olhei para o sol que conheci a alegria
Foi quando conheci a alegria que percebi o luar
Foi quando percebi o luar que enxerguei as estrelas
Foi quando enxerguei as estrelas que percebi o céu
Foi quando percebi o céu que entendi o meu mundo
Foi quando entendi o meu mundo que percebi quem eu sou
Foi quando percebi quem eu sou que comecei a andar
Foi quando comecei a andar que conquistei o meu passo
Foi quando conquistei o meu passo que enfrentei obstáculo
Foi quando enfrentei obstáculo que desenhei minha paisagem
Foi quando desenhei minha paisagem que percebi o horizonte
Foi quando percebi o horizonte que entendi o infinito
Foi quando entendi o infinito que conheci o amor.

Maria Helena Mota Santos

10/04/2010

sábado, 5 de julho de 2014

Novo tempo

(Google Images)


O novo tempo
cansou de esperar
e envelheceu

Enquanto esperava
colheu sabedoria
e renasceu

O sábio tempo
não mais esperava
o tempo mudar

Não tinha mais tempo
para esperar
a vida passar

Apenas andava
Apenas sabia
plantar todo dia

Plantava esperança
Plantava amor
Plantava alegria

Maria Helena Mota Santos

09/12/2012

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Sou assim


(Google Images)


Eu não vejo a luz da vida
Pela lente da tristeza
Extraio de cada fato
A essência da beleza

E se as lágrimas transbordam
Faço o esboço de um sorriso
Acalento as minhas dores
E busco ajuda se preciso

Não desperdiço a luz do sol
Que a minha alma enxerga
Concentro-me no privilégio
De estar em paz na terra

Não coloco a tristeza
Num patamar superior
Decepções são enfrentadas
Com o antídoto do amor

Foi assim que aprendi
A viver a vida cada dia
Nas asas de uma criança
Encho meu mundo de magia

Maria Helena Mota Santos