Meus medos
já não são medos
São coragens
disfarçadas
São sinais
de uma mudança
No percurso
da estrada
Meus medos
já não são medos
São disfarces
de um novo tempo
São desafios
na vida impostos
Pra pintar
novos momentos
Meus medos
já não são medos
São asas
de proteção
São versos
do meu reverso
Que faz pulsar
o coração
Maria Helena Mota Santos
11/12/2011
quinta-feira, 5 de maio de 2016
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Olá, Helena!
ResponderExcluirMedos no plural
fazem mais bem do que mal,
no teu radar de inclusão
tempera-os com perdão.
Ser temerário ajuda-nos
a limitar as perdas
pois, o risco espreita
numa avenida bem apertada
se tivermos atentos não dá em nada.
Medos quem os não tem?!
Luz e sombra
numa tarde quente
para assim, vivermos
contentes.
Com ou sem medos
seremos gente.
Um abraço e BFS
Adriano, meu amigo, como sempre me surpreendendo e se superando! Muitas verdades estão nas linhas da sua poesia! Obrigada pela companhia de sempre! Um ótimo final de semana! Abraços!
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