(Imagem-Google Imagens)
Alegria é um pássaro de asas abertas
Que voa com a leveza de uma pluma
Alegria enxerga sol em tempestade
E transforma a vida numa aquarela
Alegria é uma estrada linda e luminosa
Que tem flores entre as pedras do caminho
Alegria é uma luz caleidoscópica
Que ilumina e matiza a cor da alma
Alegria é uma luz que vem de dentro
É a paz pousando num momento
Alegria é um sentimento infinito
É um pássaro que pousa no paraíso
Maria Helena Mota Santos
26/11/2010
quinta-feira, 31 de maio de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Naquele dia
(Imagem-Google Imagens)
Olhando para o céu naquele dia
Eu tive a plena certeza
De que a certeza não existe
Na neblina que embaçava o sol
Percebi uma cortina improvável
Embaçando o meu olhar
E ofuscando a minha luz
Olhando para o céu naquele dia
Eu tirei a conclusão
De que é melhor ter saudade
Do que conviver com a ausência
Pois sentir saudade aproxima
Mas a presença da ausência
Faz distante quem está perto
Olhando para o céu naquele dia
Eu percebi claramente
Que em alguns momentos da vida
O silêncio é cheio de palavras
E as palavras são cheias de silêncio
E cada ação implica uma reação
Que cala fundo no coração
Olhando para o céu naquele dia
Eu desenhei o meu destino
Entre as nuvens que passavam
Planejei minhas viagens
Pra esperança dei passagem
Embarquei num pé de vento
E fui conhecer outra paisagem
Maria Helena Mota Santos
20/10/2010
Olhando para o céu naquele dia
Eu tive a plena certeza
De que a certeza não existe
Na neblina que embaçava o sol
Percebi uma cortina improvável
Embaçando o meu olhar
E ofuscando a minha luz
Olhando para o céu naquele dia
Eu tirei a conclusão
De que é melhor ter saudade
Do que conviver com a ausência
Pois sentir saudade aproxima
Mas a presença da ausência
Faz distante quem está perto
Olhando para o céu naquele dia
Eu percebi claramente
Que em alguns momentos da vida
O silêncio é cheio de palavras
E as palavras são cheias de silêncio
E cada ação implica uma reação
Que cala fundo no coração
Olhando para o céu naquele dia
Eu desenhei o meu destino
Entre as nuvens que passavam
Planejei minhas viagens
Pra esperança dei passagem
Embarquei num pé de vento
E fui conhecer outra paisagem
Maria Helena Mota Santos
20/10/2010
Naquele dia
Olhando para o céu naquele dia
Eu tive a plena certeza
De que a certeza não existe
Na neblina que embaçava o sol
Percebi uma cortina improvável
Embaçando o meu olhar
E ofuscando a minha luz
Olhando para o céu naquele dia
Eu tirei a conclusão
De que é melhor ter saudade
Do que conviver com a ausência
Pois sentir saudade aproxima
Mas a presença da ausência
Faz distante quem está perto
Olhando para o céu naquele dia
Eu percebi claramente
Que em alguns momentos da vida
O silêncio é cheio de palavras
E as palavras são cheias de silêncio
E cada ação implica uma reação
Que cala fundo no coração
Olhando para o céu naquele dia
Eu desenhei o meu destino
Entre as nuvens que passavam
Planejei minhas viagens
Pra esperança dei passagem
Embarquei num pé de vento
E fui conhecer outra paisagem
Maria Helena Mota Santos
20/10/2010
terça-feira, 29 de maio de 2012
Raios de sol
(Imagem-Google Imagens)
Acredito que ao nascer comprei um estoque de raios de sol para gastar nos dias nublados da vida.
Abrindo-me em sorrisos fui caminhando pelas estradas e bifurcações da vida.
Encontrei pelo caminho situações e pessoas que me acrescentaram pelo amor ou pela dor.
Hoje num dia pálido e chuvoso, em pleno verão, não consigo encontrar o meu estoque de raios de sol.
Olho pra dentro, mexo e remexo, contorço-me, vou para lá e para cá ,no canto da alma, e meu estoque parece que acabou, sem aviso prévio.
Concentro-me, mentalizo luz, aciono palavras iluminadas, e as nuvens continuam insistindo em ficar.
Nada se traduz como prenúncio de claridade.
Coloco lentes coloridas, sorrio e abro os braços, num ângulo de cento e oitenta graus, para abraçar a vida.
Olho para o céu na esperança de novas cores e ele permanece da cor da tristeza.
Contorço-me! Não caibo em mim.
Não é da minha natureza essa tristeza intensa que queima no meu peito como fogo ardente em estado de combustão.
Espero! As horas não passam! O telefone não toca! A vida está em coma!
O tempo parece infinito diante do meu desejo de que ele passe rápido.
Vislumbro um novo ano em pleno janeiro da vida.
Saio correndo de mim e vou buscar raios de sol nas calçadas da vida, nas amizades, no amanhecer de cada dia.
Encontro a luz em lugares inesperados.
Nos passantes solitários, nos olhares tristes, na dor da despedida, num olhar pueril, no sorriso inocente de uma criança, num gesto amigo e delicado, na vida....
Resolvi sair do meu caos e passear no caos do mundo e, certamente, renovarei meu estoque de raios de sol.
Maria Helena Mota Santos
04/02/2010
Acredito que ao nascer comprei um estoque de raios de sol para gastar nos dias nublados da vida.
Abrindo-me em sorrisos fui caminhando pelas estradas e bifurcações da vida.
Encontrei pelo caminho situações e pessoas que me acrescentaram pelo amor ou pela dor.
Hoje num dia pálido e chuvoso, em pleno verão, não consigo encontrar o meu estoque de raios de sol.
Olho pra dentro, mexo e remexo, contorço-me, vou para lá e para cá ,no canto da alma, e meu estoque parece que acabou, sem aviso prévio.
Concentro-me, mentalizo luz, aciono palavras iluminadas, e as nuvens continuam insistindo em ficar.
Nada se traduz como prenúncio de claridade.
Coloco lentes coloridas, sorrio e abro os braços, num ângulo de cento e oitenta graus, para abraçar a vida.
Olho para o céu na esperança de novas cores e ele permanece da cor da tristeza.
Contorço-me! Não caibo em mim.
Não é da minha natureza essa tristeza intensa que queima no meu peito como fogo ardente em estado de combustão.
Espero! As horas não passam! O telefone não toca! A vida está em coma!
O tempo parece infinito diante do meu desejo de que ele passe rápido.
Vislumbro um novo ano em pleno janeiro da vida.
Saio correndo de mim e vou buscar raios de sol nas calçadas da vida, nas amizades, no amanhecer de cada dia.
Encontro a luz em lugares inesperados.
Nos passantes solitários, nos olhares tristes, na dor da despedida, num olhar pueril, no sorriso inocente de uma criança, num gesto amigo e delicado, na vida....
Resolvi sair do meu caos e passear no caos do mundo e, certamente, renovarei meu estoque de raios de sol.
Maria Helena Mota Santos
04/02/2010
segunda-feira, 28 de maio de 2012
O jardim dos meus sonhos
(Imagem-Google Imagens)
Cochilei no colo do tempo e adormeci nos braços dos sonhos.
Sonhei com o jardim da utopia com flores lindas e sem espinhos.
Podei e reguei as flores sem usar nenhuma luva de proteção.
Algumas flores mostraram seus espinhos e me apresentaram a dor.
Com essas flores aprendi a necessidade de uma segunda pele.
Outras flores me ofertaram sua beleza e enfeitaram meu dia.
Com elas aprendi a agradecer e a enxergar a beleza da amizade.
Umas rosas meninas passaram brincando entre minhas mãos.
Na sua inocência, ensinou-me a transformar tudo em sorriso.
Uma florzinha em botão se protegia entre as flores imponentes.
Na sua discrição me ensinou o valor da proteção e da humildade.
Um grupo de flores , concentradas , não se afetavam com o vento.
Elas me ensinaram o valor da reflexão, do silêncio e da paz.
Mas, a grande lição veio da flor rasteira que embelezava o chão.
Ela me ensinou a beleza de cair e se fazer semente para florescer.
Maria Helena Mota Santos
Cochilei no colo do tempo e adormeci nos braços dos sonhos.
Sonhei com o jardim da utopia com flores lindas e sem espinhos.
Podei e reguei as flores sem usar nenhuma luva de proteção.
Algumas flores mostraram seus espinhos e me apresentaram a dor.
Com essas flores aprendi a necessidade de uma segunda pele.
Outras flores me ofertaram sua beleza e enfeitaram meu dia.
Com elas aprendi a agradecer e a enxergar a beleza da amizade.
Umas rosas meninas passaram brincando entre minhas mãos.
Na sua inocência, ensinou-me a transformar tudo em sorriso.
Uma florzinha em botão se protegia entre as flores imponentes.
Na sua discrição me ensinou o valor da proteção e da humildade.
Um grupo de flores , concentradas , não se afetavam com o vento.
Elas me ensinaram o valor da reflexão, do silêncio e da paz.
Mas, a grande lição veio da flor rasteira que embelezava o chão.
Ela me ensinou a beleza de cair e se fazer semente para florescer.
Maria Helena Mota Santos
domingo, 27 de maio de 2012
Menina linda
(Imagem-Google Imagens)
menina linda
abra os braços
dê-me um abraço
vamos andar
veja o sol
e o colorido
nova paisagem
vai despontar
a sua face
já não reage
mude o foco
mude o olhar
ponha os óculos
da fantasia
um novo quadro
vamos pintar
vem cá comigo
mude o roteiro
e outra peça
venha encenar
dê-me sua mão
vem cirandar
um novo sorriso
vai despontar
Maria Helena Mota Santos
28/07/2011
menina linda
abra os braços
dê-me um abraço
vamos andar
veja o sol
e o colorido
nova paisagem
vai despontar
a sua face
já não reage
mude o foco
mude o olhar
ponha os óculos
da fantasia
um novo quadro
vamos pintar
vem cá comigo
mude o roteiro
e outra peça
venha encenar
dê-me sua mão
vem cirandar
um novo sorriso
vai despontar
Maria Helena Mota Santos
28/07/2011
sábado, 26 de maio de 2012
Feliz aniversário, meu filho!
Meu filho, nada que eu expresse em palavras é suficiente para demonstrar o amor incondicional que sinto por você.
Você é uma das pessoas de alma mais nobre que eu conheço aqui na terra. Tenho muito orgulho do ser humano ético que você se tornou. Que você siga sua estrada plantando boas sementes e fazendo do mundo um lugar melhor porque você existe!Que Deus seja sempre o seu guia e que você continue sendo meu Porto seguro! Não preciso nem falar do meu amor! Você sente!
Parabéns!
A poesia saiu de um cantinho aconchegante do coração que pulsa amor!
É tanto amor
que não cabe no infinito
Amor que faz nascer
o meu mais belo sorriso
É tanto amor
que me deixa extasiada
Amor que é porto seguro
ao longo da minha estrada
É tanto amor
que não cabe numa canção
Amor que me faz superar
toda e qualquer provação
É tanto amor
que não cabe numa poesia
Amor que torna minha vida
um verso inédito a cada dia
É tanto amor
que só cabe no coração
Amor que faz a minha vida
ter uma incontestável razão
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Do outro lado
(Imagem-Google Imagens)
Derrubei o muro
que me separava da paz
Confrontei a sombra
que o outro lado do muro faz
Desfiz as fantasias
que não seriam reais
E fabriquei outros sonhos
de cores essenciais
Acendi a minhas sombra
e refiz o desenho dela
Pintei-a de cores quentes
transformei-a numa tela
Dos contornos me livrei
E de tudo que limita
Aceitei meu infinito
Agora estou de partida
Maria Helena Mota Santos
Derrubei o muro
que me separava da paz
Confrontei a sombra
que o outro lado do muro faz
Desfiz as fantasias
que não seriam reais
E fabriquei outros sonhos
de cores essenciais
Acendi a minhas sombra
e refiz o desenho dela
Pintei-a de cores quentes
transformei-a numa tela
Dos contornos me livrei
E de tudo que limita
Aceitei meu infinito
Agora estou de partida
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Diferença
(Imagem-Google Imagens)
Sou parte do que lhe falta
Sou o novo degrau da escada
Sou um encaixe perfeito
Sou alvo do preconceito
Sou a nota que falta na melodia
Sou o verso que completa a poesia
Sou o eco da sua solidão
Sou um olhar que mostra a contramão
Sou as indagações sem respostas
Sou um abrir de novas portas
Sou uma parte que inquieta
Sou sempre um pisca-alerta
Sou a quebra da tradição
Sou o embrião da mutação
Sou a ponte da travessia
Sou a inovação do dia a dia
Sou a negação do que é óbvio
Sou um passageiro inóspito
Sou sentimento de asas abertas
Sou a diferença que liberta
Maria Helena Mota Santos
11/01/2011
Sou parte do que lhe falta
Sou o novo degrau da escada
Sou um encaixe perfeito
Sou alvo do preconceito
Sou a nota que falta na melodia
Sou o verso que completa a poesia
Sou o eco da sua solidão
Sou um olhar que mostra a contramão
Sou as indagações sem respostas
Sou um abrir de novas portas
Sou uma parte que inquieta
Sou sempre um pisca-alerta
Sou a quebra da tradição
Sou o embrião da mutação
Sou a ponte da travessia
Sou a inovação do dia a dia
Sou a negação do que é óbvio
Sou um passageiro inóspito
Sou sentimento de asas abertas
Sou a diferença que liberta
Maria Helena Mota Santos
11/01/2011
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Andava
(Imagem-Google Imagens)
Andava
Não olhava pra o que via
Sem direção seguia
No limiar da solidão
Andava
Negando o mundo externo
Olhando para o inverso
Das batidas de uma canção
Andava
Não sabia se era o sol
Ou era o cheiro da chuva
Que lhe causava emoção
Andava
Porque andar lhe servia
Para misturar noite e dia
No portal da indecisão
Andava
Nas asas dos seus delírios
Buscando seu infinito
No fundo do coração
Andava...
Maria Helena Mota santos
Andava
Não olhava pra o que via
Sem direção seguia
No limiar da solidão
Andava
Negando o mundo externo
Olhando para o inverso
Das batidas de uma canção
Andava
Não sabia se era o sol
Ou era o cheiro da chuva
Que lhe causava emoção
Andava
Porque andar lhe servia
Para misturar noite e dia
No portal da indecisão
Andava
Nas asas dos seus delírios
Buscando seu infinito
No fundo do coração
Andava...
Maria Helena Mota santos
terça-feira, 22 de maio de 2012
Pássaro livre
(Imagem-Google Imagens)
A palavra que me prende
é a palavra que liberta
Vou deixar a porta aberta
e meu pássaro vai fugir
E de posse do meu mundo
vou voar sempre mais alto
Numa terra bem distante
cuja lei é o infinito
Andarei em revoada
dentro da minha solidão
E fazendo pirueta
vou gastar minha alegria
E construir em cada espaço
o protótipo de um ninho
Vou cair sem proteção
sem me prender em nenhum laço
E se a chuva me molhar
vou me aquecer em um abraço
E beberei todos seus pingos
e saciarei meu infinito
Mas se o sol não aparecer
eu o pintarei no meu sorriso
E farei lá no horizonte
o suporte de uma rede
E balançando o meu mundo
vou saciar a minha sede
Maria Helena Mota Santos
A palavra que me prende
é a palavra que liberta
Vou deixar a porta aberta
e meu pássaro vai fugir
E de posse do meu mundo
vou voar sempre mais alto
Numa terra bem distante
cuja lei é o infinito
Andarei em revoada
dentro da minha solidão
E fazendo pirueta
vou gastar minha alegria
E construir em cada espaço
o protótipo de um ninho
Vou cair sem proteção
sem me prender em nenhum laço
E se a chuva me molhar
vou me aquecer em um abraço
E beberei todos seus pingos
e saciarei meu infinito
Mas se o sol não aparecer
eu o pintarei no meu sorriso
E farei lá no horizonte
o suporte de uma rede
E balançando o meu mundo
vou saciar a minha sede
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Esperança
(Imagem-Google Imagens)
Se eu me acordo
A esperança chegou
Quando abro os olhos
Só enxergo quem sou
Quando levanto
Parto em busca de mim
Se encontro a dor
Sei que viver é assim
Sou passarinho
Sou errante no mundo
Se paro na estrada
Sinto um tédio profundo
Nasci com asas
E tenho a alma alada
Não sou da inércia
Meu caminho é a estrada.
Se firo os pés
Nas pedras do caminho
Fica mais claro
Que o mundo é meu ninho
Os obstáculos
São canções de ninar
E nessa vida
Meu destino é lutar
Maria Helena Mota Santos
05/05/2011
Se eu me acordo
A esperança chegou
Quando abro os olhos
Só enxergo quem sou
Quando levanto
Parto em busca de mim
Se encontro a dor
Sei que viver é assim
Sou passarinho
Sou errante no mundo
Se paro na estrada
Sinto um tédio profundo
Nasci com asas
E tenho a alma alada
Não sou da inércia
Meu caminho é a estrada.
Se firo os pés
Nas pedras do caminho
Fica mais claro
Que o mundo é meu ninho
Os obstáculos
São canções de ninar
E nessa vida
Meu destino é lutar
Maria Helena Mota Santos
05/05/2011
domingo, 20 de maio de 2012
Passado
(Imagem-Google Imagens)
O passado
é o que ficou
É o que talvez
não se precise mais
Mas é o chão que nos referencia
e é inevitável não olhar pra trás
Nada é tão bom
nem tão ruim
Que não se possa
repaginar
E o passado é referência
para um novo roteiro
planejar
E no passado
deste presente
Quero um quadro novo
deixar postado
Um quadro que exiba
o amor infinito
E a alegria de desafios
ter contornado
Maria Helena Mota Santos
O passado
é o que ficou
É o que talvez
não se precise mais
Mas é o chão que nos referencia
e é inevitável não olhar pra trás
Nada é tão bom
nem tão ruim
Que não se possa
repaginar
E o passado é referência
para um novo roteiro
planejar
E no passado
deste presente
Quero um quadro novo
deixar postado
Um quadro que exiba
o amor infinito
E a alegria de desafios
ter contornado
Maria Helena Mota Santos
sábado, 19 de maio de 2012
Lugar encantado
(Imagem-Google Imagens)
De uma pássaro na varanda
Ganhei um olhar bem colorido
Enxergo a vida no horizonte
Não sei se vou ou se aqui fico
Procuro o sol e enxergo a lua
É o improvável que acontece
Não é o sol que é astro-rei
Que todo dia amanhece?
É com a lua que me encanto
Em São Jorge me reconheço
Fico suspensa nas alturas
Na luz da lua eu anoiteço
A varanda virou uma nave
A imaginação me leva longe
Vou além do que percebo
Fico perdida no horizonte
Olho a vida aqui de cima
Tudo fica tão pequeno
Não percebo nem espinhos
Daqui tudo fica ameno
Quando daqui eu for descer
Vou fazer uma intersecção
E criar um lugarzinho
Pra encantar meu coração.
Maria Helena Mota Santos
De uma pássaro na varanda
Ganhei um olhar bem colorido
Enxergo a vida no horizonte
Não sei se vou ou se aqui fico
Procuro o sol e enxergo a lua
É o improvável que acontece
Não é o sol que é astro-rei
Que todo dia amanhece?
É com a lua que me encanto
Em São Jorge me reconheço
Fico suspensa nas alturas
Na luz da lua eu anoiteço
A varanda virou uma nave
A imaginação me leva longe
Vou além do que percebo
Fico perdida no horizonte
Olho a vida aqui de cima
Tudo fica tão pequeno
Não percebo nem espinhos
Daqui tudo fica ameno
Quando daqui eu for descer
Vou fazer uma intersecção
E criar um lugarzinho
Pra encantar meu coração.
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Viagens
(Imagem-Google Imagens)
Eram tantas viagens
e tantos prazeres
revezados
com
descontentamentos
e ilusões
frustradas
Que fui arremessada
para dentro
do meu mundo
sem me desligar
do sol lá fora
Encontrei
regiões montanhosas
de emoções
retesadas
e cristalizadas
Que foi preciso
utilizar
o conta-gotas
das lágrimas
para me libertar
dos grilhões
da escravidão
E a salvação
não era
dependente
de nenhuma gente
Era um palco
encantado
iluminado
pela essência
de um amor
latente
Vi um oásis
disfarçado
de deserto
E não acreditei
que estava
sempre
tão perto
da luz
que me traria
a salvação
Maria Helena Mota Santos
Eram tantas viagens
e tantos prazeres
revezados
com
descontentamentos
e ilusões
frustradas
Que fui arremessada
para dentro
do meu mundo
sem me desligar
do sol lá fora
Encontrei
regiões montanhosas
de emoções
retesadas
e cristalizadas
Que foi preciso
utilizar
o conta-gotas
das lágrimas
para me libertar
dos grilhões
da escravidão
E a salvação
não era
dependente
de nenhuma gente
Era um palco
encantado
iluminado
pela essência
de um amor
latente
Vi um oásis
disfarçado
de deserto
E não acreditei
que estava
sempre
tão perto
da luz
que me traria
a salvação
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Dá-lhe poesia!
(Imagem-Google Imagens)
Poderia me vestir
de apatia
a cada agonia
que me acometesse
de dor
nesta doce travessia
Poderia me vestir
de tristeza
e tratar
com aspereza
quem incomodasse
a minha solidão
Poderia me vestir
de julgamentos
e sem piedade
condenar cada passante
que viesse
na minha contramão
Preferi me vestir
de poesia
que retrata
minha dor
ou alegria
neste espaço
que me leva
a redenção
Maria Helena Mota Santos
31/10/2011
Poderia me vestir
de apatia
a cada agonia
que me acometesse
de dor
nesta doce travessia
Poderia me vestir
de tristeza
e tratar
com aspereza
quem incomodasse
a minha solidão
Poderia me vestir
de julgamentos
e sem piedade
condenar cada passante
que viesse
na minha contramão
Preferi me vestir
de poesia
que retrata
minha dor
ou alegria
neste espaço
que me leva
a redenção
Maria Helena Mota Santos
31/10/2011
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Divina companhia
(Imagem-Google Imagens)
Salpicou felicidade
Pelos caminhos que passou
Muitas lágrimas sofridas
Com alegria enxugou
Foi palavras no silêncio
De carinho transbordou
Com seu olhar compassivo
Muita tristeza dissipou
Com a sua mansidão
Encantava os amigos
Era um abraço quentinho
Que servia de abrigo
Com a pureza de criança
Era um riso itinerante
Se encontrava obstáculos
Seguia sempre adiante
Num dia de pouco sol
O seu ciclo terminou
Com um sorriso de adeus
Bateu asas e voou
Maria Helena Mota Santos
10/11/2011
Salpicou felicidade
Pelos caminhos que passou
Muitas lágrimas sofridas
Com alegria enxugou
Foi palavras no silêncio
De carinho transbordou
Com seu olhar compassivo
Muita tristeza dissipou
Com a sua mansidão
Encantava os amigos
Era um abraço quentinho
Que servia de abrigo
Com a pureza de criança
Era um riso itinerante
Se encontrava obstáculos
Seguia sempre adiante
Num dia de pouco sol
O seu ciclo terminou
Com um sorriso de adeus
Bateu asas e voou
Maria Helena Mota Santos
10/11/2011
terça-feira, 15 de maio de 2012
Escolhas
(Imagem-Google Imagens)
Escolhas
Caminhos que se abrem
E descortinam os momentos
Escolhas
Caminhos que assumimos
E determinam nossa vida
Escolhas
Mosaicos que compõem o piso
Dos caminhos que trilhamos
Escolhas
Que não isentam os indecisos
Que escolheram não escolher
Que sem abrirem as cortinas
Das possibilidades que lhes chegam
Ficam assombrados no presente
E levam fantasmas pro futuro
Escolhas
São caminhos ou atalhos
São bifurcações ou encruzilhadas
São desertos ou oásis
São companheiras da estrada
Escolhas
São vibrações ou são lamentos
São sorrisos ou são gemidos
São asas ou são amarras
São condições do livre arbítrio
Maria Helena Mota Santos
Escolhas
Caminhos que se abrem
E descortinam os momentos
Escolhas
Caminhos que assumimos
E determinam nossa vida
Escolhas
Mosaicos que compõem o piso
Dos caminhos que trilhamos
Escolhas
Que não isentam os indecisos
Que escolheram não escolher
Que sem abrirem as cortinas
Das possibilidades que lhes chegam
Ficam assombrados no presente
E levam fantasmas pro futuro
Escolhas
São caminhos ou atalhos
São bifurcações ou encruzilhadas
São desertos ou oásis
São companheiras da estrada
Escolhas
São vibrações ou são lamentos
São sorrisos ou são gemidos
São asas ou são amarras
São condições do livre arbítrio
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Meu coração
(Imagem-Google Imagens)
Meu coração
se partiu em cores
e coloriu a estrada
dos dissabores
Meu coração
pulsou melodia
quando as notas frias
eram de agonia
Meu coração
escreveu poema
quando a paisagem
não era amena
Meu coração
surpreendeu minh'alma
quando pulsou amor
na íngreme estrada
Meu coração
é o melhor de mim
coordena os meus sentidos
para um amor sem fim
Maria Helena Mota Santos
Meu coração
se partiu em cores
e coloriu a estrada
dos dissabores
Meu coração
pulsou melodia
quando as notas frias
eram de agonia
Meu coração
escreveu poema
quando a paisagem
não era amena
Meu coração
surpreendeu minh'alma
quando pulsou amor
na íngreme estrada
Meu coração
é o melhor de mim
coordena os meus sentidos
para um amor sem fim
Maria Helena Mota Santos
domingo, 13 de maio de 2012
Mãe do infinito
(Imagem-Google Imagens)
Mãe!
Sua voz se perdeu no infinito
Mas ouço o seu eco no meu coração
Agora o nosso encontro é em sonho
E a realidade se transformou em saudade
Mãe!
Levo-a sempre no coração para onde vou
Igual quando você me levava no seu ventre
Agora está onipresente em minha vida
E agora sabe de todos os meus segredos
Mãe!
Ontem eu chorei bem baixinho
Queria seu colo e sua sabedoria
E eu percebi sua presença sutil
Afagando meu coração com carinho
Mãe!
Onde você estiver neste dia
Receba a minha gratidão pela vida
Receba a minha lágrima de saudade
Receba o meu amor incondicional
Mãe!
Que nesse seu dia você possa se orgulhar
De tudo que aqui na terra semeou
Eu sou o fruto do que você plantou
E através de mim você se faz presente
Maria Helena Mota Santos
Mãe!
Sua voz se perdeu no infinito
Mas ouço o seu eco no meu coração
Agora o nosso encontro é em sonho
E a realidade se transformou em saudade
Mãe!
Levo-a sempre no coração para onde vou
Igual quando você me levava no seu ventre
Agora está onipresente em minha vida
E agora sabe de todos os meus segredos
Mãe!
Ontem eu chorei bem baixinho
Queria seu colo e sua sabedoria
E eu percebi sua presença sutil
Afagando meu coração com carinho
Mãe!
Onde você estiver neste dia
Receba a minha gratidão pela vida
Receba a minha lágrima de saudade
Receba o meu amor incondicional
Mãe!
Que nesse seu dia você possa se orgulhar
De tudo que aqui na terra semeou
Eu sou o fruto do que você plantou
E através de mim você se faz presente
Maria Helena Mota Santos
sábado, 12 de maio de 2012
Um sopro de vida
(Imagem-Google Imagens)
Se num fio ainda pousa um pássaro
Se as pessoas ainda caminham na rua
Se as luzes ainda estão acesas
Se o céu ainda tem a cor azul
Se o sol ainda aquece com seus raios
Se a lua ainda mostra as suas fases
Se o dia ainda amanhece e anoitece
Se o coração ainda abriga sentimentos
Se as pessoas ainda se abraçam
Se os amigos sinceros ainda existem
Se a confiança ainda está em pauta
Se o amor ainda paira pelo ar
Se as árvores ainda crescem e frutificam
Se o pensamento ainda é livre pra sonhar
Se ainda há um sopro de vida
Ainda dá tempo
Da tristeza se revezar com a alegria
Do medo se revezar com a coragem
Da raiva se revezar com o perdão
Do conflito se revezar com a união
Da desilusão se revezar com a esperança
Da apatia se revezar com a ação
Do pessimismo se revezar com o otimismo
Do desencanto se revezar com o sonho
Da guerra se revezar com a paz
Porque a vida é a respiração que amanhece
É cada batida que no coração acontece
É cada sonho que no ser se estabelece
É cada desejo transformado em prece
Maria Helena Mota Santos
29/11/2011
Se num fio ainda pousa um pássaro
Se as pessoas ainda caminham na rua
Se as luzes ainda estão acesas
Se o céu ainda tem a cor azul
Se o sol ainda aquece com seus raios
Se a lua ainda mostra as suas fases
Se o dia ainda amanhece e anoitece
Se o coração ainda abriga sentimentos
Se as pessoas ainda se abraçam
Se os amigos sinceros ainda existem
Se a confiança ainda está em pauta
Se o amor ainda paira pelo ar
Se as árvores ainda crescem e frutificam
Se o pensamento ainda é livre pra sonhar
Se ainda há um sopro de vida
Ainda dá tempo
Da tristeza se revezar com a alegria
Do medo se revezar com a coragem
Da raiva se revezar com o perdão
Do conflito se revezar com a união
Da desilusão se revezar com a esperança
Da apatia se revezar com a ação
Do pessimismo se revezar com o otimismo
Do desencanto se revezar com o sonho
Da guerra se revezar com a paz
Porque a vida é a respiração que amanhece
É cada batida que no coração acontece
É cada sonho que no ser se estabelece
É cada desejo transformado em prece
Maria Helena Mota Santos
29/11/2011
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Heróis do anonimato
(Imagem-Google Imagens)
Há poucos minutos, de volta para casa, percebi um homem estendido no chão com algumas pessoas em volta.
Aproximei-me e perguntei a um rapaz se foi acidente. Ele me disse que ele ia andando e desmaiou.
Assustada e vendo que alguns heróis anônimos já estavam tomando providências para o socorro, olhei-o e continuei meu caminho com lágrimas caindo da minha alma.
Comecei a refletir sobre a solidão e como nem sempre podemos proteger os nossos entes queridos dos imprevistos do dia a dia.
Nenhuma pessoa da intimidade daquele senhor estava perto. Foram os estranhos que se tornaram íntimos.
A partir da minha reflexão brotou de mim a inspiração que postarei.
Para não perder o que me vinha à mente comecei a escrever no meu celular, enquanto andava, em plena calçada da vida.
Eis a minha poesia itinerante que é fruto de um quadro real do cotidiano!
Somos alheios
a tantos quadros
que são pintados
a uma distância
na qual a alma
nem o olhar
alcançam
Vamos seguindo
num sorriso calmo
com a alma em festa
sem perceber
que em algum lugar
outra alma escapa
pela fresta
Quando nos deparamos
com um imprevisto
que da vida brotou
Percebemos
que num mesmo instante
a alegria pode se revezar
com a dor
E assim
Tornamo-nos íntimos
de estranhos
na avenida
E com eles contracenamos
numa peça
chamada vida
Maria Helena Mota Santos
Há poucos minutos, de volta para casa, percebi um homem estendido no chão com algumas pessoas em volta.
Aproximei-me e perguntei a um rapaz se foi acidente. Ele me disse que ele ia andando e desmaiou.
Assustada e vendo que alguns heróis anônimos já estavam tomando providências para o socorro, olhei-o e continuei meu caminho com lágrimas caindo da minha alma.
Comecei a refletir sobre a solidão e como nem sempre podemos proteger os nossos entes queridos dos imprevistos do dia a dia.
Nenhuma pessoa da intimidade daquele senhor estava perto. Foram os estranhos que se tornaram íntimos.
A partir da minha reflexão brotou de mim a inspiração que postarei.
Para não perder o que me vinha à mente comecei a escrever no meu celular, enquanto andava, em plena calçada da vida.
Eis a minha poesia itinerante que é fruto de um quadro real do cotidiano!
Somos alheios
a tantos quadros
que são pintados
a uma distância
na qual a alma
nem o olhar
alcançam
Vamos seguindo
num sorriso calmo
com a alma em festa
sem perceber
que em algum lugar
outra alma escapa
pela fresta
Quando nos deparamos
com um imprevisto
que da vida brotou
Percebemos
que num mesmo instante
a alegria pode se revezar
com a dor
E assim
Tornamo-nos íntimos
de estranhos
na avenida
E com eles contracenamos
numa peça
chamada vida
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Em companhia da alegria
(Imagem-Google Imagens)
Capturei a alegria
Que passava sorrateira
Lá na terra da infância
E a fiz minha companheira
Desde então ela me segue
Ancorada num sorriso
Quando cai um temporal
Ela se torna meu abrigo
Às vezes fica implícita
Num momento de tristeza
Mas logo reaparece
Mostrando sua beleza
Ela espanta o pessimismo
E algema a solidão
Sempre tenho companhia
Num cantinho do coração
Às vezes cai numa lágrima
E se transforma em sorriso
Nessa ciranda perfeita
Faz da vida um paraíso
Eu a percebo em toda parte
No céu, na terra e no mar
Em cada momento vivido
E no meu coração a pulsar
Maria Helena Mota Santos
Capturei a alegria
Que passava sorrateira
Lá na terra da infância
E a fiz minha companheira
Desde então ela me segue
Ancorada num sorriso
Quando cai um temporal
Ela se torna meu abrigo
Às vezes fica implícita
Num momento de tristeza
Mas logo reaparece
Mostrando sua beleza
Ela espanta o pessimismo
E algema a solidão
Sempre tenho companhia
Num cantinho do coração
Às vezes cai numa lágrima
E se transforma em sorriso
Nessa ciranda perfeita
Faz da vida um paraíso
Eu a percebo em toda parte
No céu, na terra e no mar
Em cada momento vivido
E no meu coração a pulsar
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Viver
(Imagem-Google Imagens)
Da vida
Eu só quero viver
Quero pulsar sentimento
Seja de dor
Ou de prazer
Da vida
Eu só quero viver
Aproveitar os segundos
Desde o despertar
Até o anoitecer
Da vida
Eu só quero viver
Quero distribuir carinho
A quem no meu caminho
Aparecer
Da vida
Eu só quero viver
Das lágrimas fazer um rio
Para outras margens
Conhecer
Maria Helena Mota Santos
Da vida
Eu só quero viver
Quero pulsar sentimento
Seja de dor
Ou de prazer
Da vida
Eu só quero viver
Aproveitar os segundos
Desde o despertar
Até o anoitecer
Da vida
Eu só quero viver
Quero distribuir carinho
A quem no meu caminho
Aparecer
Da vida
Eu só quero viver
Das lágrimas fazer um rio
Para outras margens
Conhecer
Maria Helena Mota Santos
terça-feira, 8 de maio de 2012
Fronteira
(Imagem-Google Imagens)
Existe uma fronteira entre o barulho e o silêncio
Onde o marasmo se anuncia como antídoto salvador
E a inércia entra em cena nivelando o prazer
E faz da vida uma constante desvelada ao anoitecer
Na fronteira o sol nasce com anemia nos seus raios
E a lua rende o turno numa penumbra sonolenta
E se disfarça entre as nuvens circundada por um anel
Que impede a liberdade de fulgurar no alto céu
Na fronteira a vida é morna e regurgita sentimentos
Que se instalam à flor da pele de uma forma bem latente
Choram mágoas na rigidez de uma tez que se reprime
E com mecanismos de defesa no dia a dia se eximem
Na fronteira a dor letal é disfarçada num sorriso
O dia segue emudecido e tem na noite seu abrigo
Pra se mostrar sem a fantasia do prazer adormecido
E chora a dor que há detrás da contração de um sorriso
Maria Helena Mota Santos
Existe uma fronteira entre o barulho e o silêncio
Onde o marasmo se anuncia como antídoto salvador
E a inércia entra em cena nivelando o prazer
E faz da vida uma constante desvelada ao anoitecer
Na fronteira o sol nasce com anemia nos seus raios
E a lua rende o turno numa penumbra sonolenta
E se disfarça entre as nuvens circundada por um anel
Que impede a liberdade de fulgurar no alto céu
Na fronteira a vida é morna e regurgita sentimentos
Que se instalam à flor da pele de uma forma bem latente
Choram mágoas na rigidez de uma tez que se reprime
E com mecanismos de defesa no dia a dia se eximem
Na fronteira a dor letal é disfarçada num sorriso
O dia segue emudecido e tem na noite seu abrigo
Pra se mostrar sem a fantasia do prazer adormecido
E chora a dor que há detrás da contração de um sorriso
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Miragem
(Imagem-Google Imagens)
Eu amo a miragem
que saiu da imagem
que um dia se quebrou
Eu amo as partes
que catei do chão
e refiz com muito amor
Eu amo o possível
que do impossível
se salvou
Eu amo as chegadas
que se originam
das partidas de um amor
Eu amo porque amo
o que seria
um desamor
Eu amo o fim
que dá início
a nova história de amor
Maria Helena Mota Santos
Eu amo a miragem
que saiu da imagem
que um dia se quebrou
Eu amo as partes
que catei do chão
e refiz com muito amor
Eu amo o possível
que do impossível
se salvou
Eu amo as chegadas
que se originam
das partidas de um amor
Eu amo porque amo
o que seria
um desamor
Eu amo o fim
que dá início
a nova história de amor
Maria Helena Mota Santos
domingo, 6 de maio de 2012
Pedaços de mim
(Imagem-Google Imagens)
Quem encontrou algum pedaço de mim?
Por favor,devolva-me!
Nele tinha sonhos,
Ingenuidade,
Confiança,
Companheirismo...
Não poderei gratificá-lo!
Pouco levo nas mãos.
Só um frio imenso no coração.
Quem encontrou algum pedaço de mim?
Por favor,devolva-me!
Nele tinha minha história,
Regada de dificuldades vencidas.
Tinha o sonho de uma menina,
Que trazia na essência,
A sensibilidade de uma flor.
Quem encontrou algum pedaço de mim?
Por favor,devolva-me!
Não poderei gratificá-lo!
Só levo nas mãos a força que restou.
Mas passarei num outro tempo,
Trazendo o resgate da dor.
Então, ofertarei parte de mim
E do que fiz com o que sobrou.
Maria Helena Mota Santos
19/02/2010
Quem encontrou algum pedaço de mim?
Por favor,devolva-me!
Nele tinha sonhos,
Ingenuidade,
Confiança,
Companheirismo...
Não poderei gratificá-lo!
Pouco levo nas mãos.
Só um frio imenso no coração.
Quem encontrou algum pedaço de mim?
Por favor,devolva-me!
Nele tinha minha história,
Regada de dificuldades vencidas.
Tinha o sonho de uma menina,
Que trazia na essência,
A sensibilidade de uma flor.
Quem encontrou algum pedaço de mim?
Por favor,devolva-me!
Não poderei gratificá-lo!
Só levo nas mãos a força que restou.
Mas passarei num outro tempo,
Trazendo o resgate da dor.
Então, ofertarei parte de mim
E do que fiz com o que sobrou.
Maria Helena Mota Santos
19/02/2010
sábado, 5 de maio de 2012
Verso em flor
(Imagem-Google Imagens)
Era pra ser uma poesia
Versificada no pra sempre
Mas o verso eternamente
Desfez-se da estrofe, de repente
E a poesia teve fim
Lá na estrofe recomeço
Os versos de outra época
Mudaram de endereço
E a nova poesia
Teve espinhos a lhe ferir
E da dor brotou a flor
Que enfeitou novo jardim
A poesia agora escrita
Tem na lágrima o regador
Chove verso no inverso
Do sentimento que brotou
E no novo há o alento
De saber-se beija-flor
Que visita outros jardins
Sem encontrar a sua flor
Maria Helena Mota Santos
16/10/2011
Era pra ser uma poesia
Versificada no pra sempre
Mas o verso eternamente
Desfez-se da estrofe, de repente
E a poesia teve fim
Lá na estrofe recomeço
Os versos de outra época
Mudaram de endereço
E a nova poesia
Teve espinhos a lhe ferir
E da dor brotou a flor
Que enfeitou novo jardim
A poesia agora escrita
Tem na lágrima o regador
Chove verso no inverso
Do sentimento que brotou
E no novo há o alento
De saber-se beija-flor
Que visita outros jardins
Sem encontrar a sua flor
Maria Helena Mota Santos
16/10/2011
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Acaso
(Imagem-Google Imagens)
Vestida de momento
Em companhia do vento
Brinca de viver com a vida
Vestida de acaso
Não limita os passos
E caminha ao relento
Vestida de infinito
Faz do agora todo tempo
Metamorfoseia sentimentos
Vestida de flor
Anda de braços abertos
Distribuindo amor
Maria Helena Mota Santos
03/04/2011
Vestida de momento
Em companhia do vento
Brinca de viver com a vida
Vestida de acaso
Não limita os passos
E caminha ao relento
Vestida de infinito
Faz do agora todo tempo
Metamorfoseia sentimentos
Vestida de flor
Anda de braços abertos
Distribuindo amor
Maria Helena Mota Santos
03/04/2011
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Vida
(Imagem-Google Imagens)
A vida é a fantasia
que se veste a cada dia
É o cenário que se enxerga
pelo ângulo da ilusão
É o enredo de uma novela
que põe em pauta o coração
É a verdade relativa
pelo foco de quem vê
É a estação de uma partida
que se tende a esquecer
A vida é o avesso
do lado oposto invisível
É saudade de um tempo
que talvez não se viveu
É a cadência e o descompasso
que sonorizam o tablado
É o rio que vira mar
com as chuvas de verão
É o sopro de um instrumento
que oxigena uma canção
Maria Helena Mota Santos
A vida é a fantasia
que se veste a cada dia
É o cenário que se enxerga
pelo ângulo da ilusão
É o enredo de uma novela
que põe em pauta o coração
É a verdade relativa
pelo foco de quem vê
É a estação de uma partida
que se tende a esquecer
A vida é o avesso
do lado oposto invisível
É saudade de um tempo
que talvez não se viveu
É a cadência e o descompasso
que sonorizam o tablado
É o rio que vira mar
com as chuvas de verão
É o sopro de um instrumento
que oxigena uma canção
Maria Helena Mota Santos
Folhas caídas
(Imagem-Google Imagens)
Acordou e esboçou um sorriso com pausa
Daqueles que se pode ler nas entrelinhas
Que a sua origem não foi a alegria
Mas o desafio da superação de uma dor
Levantou e andou com passos bem lentos
Daqueles que a sombra fica quase letárgica
Que se percebe a falta de horizonte
Originada de um período de ocaso
Reagiu e balbuciou “Tudo bem”
Daquele que não se traduz energia
Mas que se percebe a falta de certeza
Do que virá num futuro bem próximo
Superou-se e falou "Vou vencer”
Com a força de quem encara sua dor
E que se percebe uma vibração positiva
Própria de quem quer sair da inércia
Seguiu, olhou em volta, e viu as folhas caídas
Ergueu os olhos e olhou o topo da árvore
Até perceber que as folhas se renovam
Então, com esperança, continuou a viagem
Maria Helena Mota Santos
07/11/2010
Acordou e esboçou um sorriso com pausa
Daqueles que se pode ler nas entrelinhas
Que a sua origem não foi a alegria
Mas o desafio da superação de uma dor
Levantou e andou com passos bem lentos
Daqueles que a sombra fica quase letárgica
Que se percebe a falta de horizonte
Originada de um período de ocaso
Reagiu e balbuciou “Tudo bem”
Daquele que não se traduz energia
Mas que se percebe a falta de certeza
Do que virá num futuro bem próximo
Superou-se e falou "Vou vencer”
Com a força de quem encara sua dor
E que se percebe uma vibração positiva
Própria de quem quer sair da inércia
Seguiu, olhou em volta, e viu as folhas caídas
Ergueu os olhos e olhou o topo da árvore
Até perceber que as folhas se renovam
Então, com esperança, continuou a viagem
Maria Helena Mota Santos
07/11/2010
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Nova pele
(Imagem-Google Imagens)
Não dava mais pra marcar aquele passo
Não dava mais pra seguir nesse compasso
Não dava mais pra olhar pro mesmo lado
Pois seu olhar já estava viciado
Não dava mais pra viver sem emoção
Não tinha prazer de pisar no mesmo chão
Não dava mais pra olhar e enxergar
De tanto que já tinha visto esse lugar
Não dava mais pra ouvir e entender
Usar a palavra já não dava mais prazer
Não dava mais pra sorrir com alegria
Já não tinha encantamento e magia
Não dava mais pra chorar as mesmas lágrimas
Novas torrentes por ali já transitavam
Não dava mais pra amar do mesmo jeito
Outro amor já pulsava no seu peito
Não dava mais pra viver sem direção
A bússola do infinito já estava em suas mãos
Maria Helena Mota Santos
01/12/2011
Não dava mais pra marcar aquele passo
Não dava mais pra seguir nesse compasso
Não dava mais pra olhar pro mesmo lado
Pois seu olhar já estava viciado
Não dava mais pra viver sem emoção
Não tinha prazer de pisar no mesmo chão
Não dava mais pra olhar e enxergar
De tanto que já tinha visto esse lugar
Não dava mais pra ouvir e entender
Usar a palavra já não dava mais prazer
Não dava mais pra sorrir com alegria
Já não tinha encantamento e magia
Não dava mais pra chorar as mesmas lágrimas
Novas torrentes por ali já transitavam
Não dava mais pra amar do mesmo jeito
Outro amor já pulsava no seu peito
Não dava mais pra viver sem direção
A bússola do infinito já estava em suas mãos
Maria Helena Mota Santos
01/12/2011
terça-feira, 1 de maio de 2012
Caminhada
(Imagem-Google Imagens)
Trocando passos
ouvi o som
de cada tom
que me envolvia
Ando apurando
e aguçando
o meu olhar
na travessia
Ouvi canção
bem pra lá
do infinito
coração
Ouvi o verso
que dava colo
à companheira
solidão
Ouvi os passos
sem ter rumo
nem tão rápidos
nem tão lentos
Vi as plantinhas
brincando de roda
de mãos dadas
contra o vento
Ouvi o nada
em disparada
e do tudo
me desfiz
Andei
só andei
sem perguntar
se sou feliz
Maria Helena Mota Santos
Trocando passos
ouvi o som
de cada tom
que me envolvia
Ando apurando
e aguçando
o meu olhar
na travessia
Ouvi canção
bem pra lá
do infinito
coração
Ouvi o verso
que dava colo
à companheira
solidão
Ouvi os passos
sem ter rumo
nem tão rápidos
nem tão lentos
Vi as plantinhas
brincando de roda
de mãos dadas
contra o vento
Ouvi o nada
em disparada
e do tudo
me desfiz
Andei
só andei
sem perguntar
se sou feliz
Maria Helena Mota Santos
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