terça-feira, 30 de dezembro de 2014
O encanto de ser
(Google Images)
Tinha as asas de um pássaro e pousou perto do céu
Escolheu uma estrela e a trouxe pra sua estrada
Pegou uma nuvem branca e se deitou sobre ela
Brincou com o sol e bronzeou os seus dias
Esperou pela lua e a fez iluminar suas noites
Encontrou um cometa e embarcou na sua cauda
Encantou-se com Saturno e usou o seu anel
Encontrou um arco-íris e ganhou um pote de ouro
Viu o esboço de Deus e desenhou sua fé
Tinha os olhos coloridos e enxergou o invisível
Escolheu ver as cores nos quadros neutros da face
Pegou uma varinha mágica e encantou corações
Brincou com a incerteza e enfrentou a viagem
Esperou a alegria e dispensou a tristeza
Encontrou um atalho e preferiu um caminho
Encantou-se com a vida e enfrentou os percalços
Encontrou um anjo e herdou sua leveza
Viu o esboço de Deus e desenhou seu amor
Maria Helena Mota Santos
sábado, 27 de dezembro de 2014
Novo tempo
(Google Images)
O novo tempo
cansou de esperar
e envelheceu
Enquanto esperava
colheu sabedoria
e renasceu
O sábio tempo
não mais esperava
o tempo mudar
Não tinha mais tempo
para esperar
a vida passar
Apenas andava
Apenas sabia
plantar todo dia
Plantava esperança
Plantava amor
Plantava alegria
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
Cores do ser
(Google Images)
Cada ser traz uma cor
Que permeia este momento
E com um infinito matizado
Vai bordando o firmamento
Cada ser borda um ponto
Com a cor que traz em si
E faz a mistura das cores
Pela alquimia do sentir
Cada ser é uma aquarela
Com as cores que buscou
Uns pintam com cores frias
Outros pintam a cor do amor
São cores amanhecidas
São cores adormecidas
Cores que enfeitam cada hora
Cores que enfeitam cada vida
Maria Helena Mota Santos
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
É tempo de Natal
(Google Images)
A cada estrela
uma lembrança
deste tempo
e do tempo da infância
A cada luz
uma fantasia
que anestesia a tristeza
e aciona a alegria
A cada melodia
um acesso à nostalgia
dos tempos de outrora
e cheios de magia
A cada dezembro
explodem emoções
umas trazem euforia
outras trazem solidão
Maria Helena Mota Santos
domingo, 21 de dezembro de 2014
Luzes do Natal
(Google Images)
Eu passava por ali
Passos lentos
Distraída
Pensando na vida
Ele estava lá
Deitado na calçada
Na penumbra da noite
Cabeça apoiada num bornal
Barbas compridas
Pele morena
Roupas surradas
Cabelos opacos
Silhueta magra
Olhos fechados
Rascunho de gente
Olhei para a praça
E as luzes piscavam
Anunciando o Natal
Enquanto a sua luz apagava
As luzes do Natal reluziam
As luzes anunciavam o Salvador
E ele precisava de salvação
As luzes anunciavam confraternização
E ele precisava de um pedaço de pão
As luzes anunciavam o amor
E ele precisava de um cobertor
As luzes intensificavam afetos
E ele precisava de um teto
As luzes anunciavam o Redentor
E ele precisava de amor
Enquanto a sua luz apagava
E as luzes do Natal reluziam
A esperança não existia
E a solidão assumia o posto
Estava ali naquele dia
Não sabia como seria no outro
E as luzes do Natal que reluziam
Só ofuscavam seu rosto
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Minhas cores
(Google Images)
Se eu não sei
as minhas cores
As cores do mundo
se confundem
com os matizes
do meu eu
Sou da cor
que me pintaram
quando pra aqui
me embarcaram
pra cumprir
uma missão
Sou da cor
da esperança
da alegria
e da constância
Sou da cor
do coração
Se eu não sei
as minhas cores
As cores do outro
se confundem
com os matizes
do meu eu
Sou da cor
que me pintaram
Pra combinar
com o cenário
da possível
atuação
Sou da cor
que pulsa em mim
Cor alegre
Cor vibrante
Sou da cor
do meu jardim
Maria Helena Mota Santos
Minhas cores
(Google Images)
Se eu não sei
as minhas cores
As cores do mundo
se confundem
com os matizes
do meu eu
Sou da cor
que me pintaram
quando pra aqui
me embarcaram
pra cumprir
uma missão
Sou da cor
da esperança
da alegria
e da constância
Sou da cor
do coração
Se eu não sei
as minhas cores
As cores do outro
se confundem
com os matizes
do meu eu
Sou da cor
que me pintaram
Pra combinar
com o cenário
da possível
atuação
Sou da cor
que pulsa em mim
Cor alegre
Cor vibrante
Sou da cor
do meu jardim
Maria Helena Mota Santos
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Caminhada
(Google Imagens)
Trocando passos
ouvi o som
de cada tom
que me envolvia
Ando apurando
e aguçando
o meu olhar
na travessia
Ouvi canção
bem pra lá
do infinito
coração
Ouvi o verso
que dava colo
à companheira
solidão
Ouvi os passos
sem ter rumo
nem tão rápidos
nem tão lentos
Vi as plantinhas
brincando de roda
de mãos dadas
contra o vento
Ouvi o nada
em disparada
e do tudo
me desfiz
Andei
só andei
sem perguntar
se sou feliz
Maria Helena Mota Santos
15/10/2011
Trocando passos
ouvi o som
de cada tom
que me envolvia
Ando apurando
e aguçando
o meu olhar
na travessia
Ouvi canção
bem pra lá
do infinito
coração
Ouvi o verso
que dava colo
à companheira
solidão
Ouvi os passos
sem ter rumo
nem tão rápidos
nem tão lentos
Vi as plantinhas
brincando de roda
de mãos dadas
contra o vento
Ouvi o nada
em disparada
e do tudo
me desfiz
Andei
só andei
sem perguntar
se sou feliz
Maria Helena Mota Santos
15/10/2011
sábado, 13 de dezembro de 2014
Parte latente
(Google Images)
Era uma parte de mim que partia
Naquele dia no qual o sol se pôs
Enquanto outra parte de mim renascia
Parte que eu tinha deixado pra depois
Fez-se parto da parte preterida
No tempo em que não havia entardecer
E só na hora do sol poente
A parte, enfim, pôde renascer
É parte que ameniza a incompletude
E cobra o nascer para outra aurora
É parte que aponta pra outra margem
E redesenha uma nova trajetória
É parte que renova as estações
É parte que sobrevive de esperança
É parte que aponta horizontes
É parte necessária pra mudança
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
O reverso do caminho
(Google Images))
Só enxergou o verso
Quando ficou em reverso
Só enxergou a flor
Quando sentiu o espinho
Só quando enfrentou o escuro
Que enxergou as estrelas
Só quando soltou o seu grito
Que escutou os seus ecos
Só quando seguiu adiante
Que olhou para trás
Só entendeu o oásis
Quando conheceu o deserto
Só quando engravidou de si mesmo
Que renasceu para a vida
Maria Helena Mota Santos
Só enxergou o verso
Quando ficou em reverso
Só enxergou a flor
Quando sentiu o espinho
Só quando enfrentou o escuro
Que enxergou as estrelas
Só quando soltou o seu grito
Que escutou os seus ecos
Só quando seguiu adiante
Que olhou para trás
Só entendeu o oásis
Quando conheceu o deserto
Só quando engravidou de si mesmo
Que renasceu para a vida
Maria Helena Mota Santos
sábado, 6 de dezembro de 2014
Corrida da vida
(Imagem-Google Imagens)
Respire fundo!
Pode começar a hora que você quiser!
A partida começa na rua da saudade.
E a chegada é lá na rua da esperança.
No percurso, hidrate-se com lembranças.
E não esqueça do bloqueador da tristeza.
Use as roupas leves da alegria.
E proteja os pés contra a monotonia.
E para dar mais energia durante o percurso,
Não esqueça da pitadinha de sonho.
Corra! Mas não perca o compasso.
Pise! Mas deixe bons rastros.
Beba o líquido da moderação.
E embale tudo com uma canção.
Promova abalos sísmicos nas camadas internas.
E após a acomodação das falhas causadas pela erosão da dor,
Entre nos escombros e traga o troféu de si mesmo.
Após o resgate, siga a seta, vire a outra esquina
E aguarde instruções para a próxima corrida da vida.
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Medos
(Google Images)
Meus medos
já não são medos
São coragens
disfarçadas
São sinais
de uma mudança
No percurso
da estrada
Meus medos
já não são medos
São disfarces
de um novo tempo
São desafios
na vida impostos
Pra pintar
novos momentos
Meus medos
já não são medos
São asas
de proteção
São versos
do meu reverso
Que faz pulsar
o coração
Maria Helena Mota Santos
11/12/2011
sábado, 29 de novembro de 2014
O parto nosso de cada dia
(Google Images)
No início de cada manhã
há de se assumir a gravidez dos sentimentos
e não provocar aborto no que é indesejado.
No início de cada manhã
há de se assumir o embrião do ventre da alma
e encará-lo como parte do seu ser.
No início de cada manhã
há de se acompanhar os sinais que vêm de dentro
e acompanhar preventivamente a gestação
para facilitar o trabalho de parto.
No início de cada manhã
há de se escutar os ruídos da alma
com as contrações que vêm de dentro
e facilitar a dilatação dos sentimentos.
No início de cada manhã
há de se aceitar a dor presente
e acarinhá-la para facilitar a passagem
que levará a outro canal da vida.
No início de cada manhã
há de se agradecer por estar pulsando
e abraçar com carinho a dor ou alegria
como parte vital dessa grande travessia.
Maria Helena Mota Santos
09/04/2010
No início de cada manhã
há de se assumir a gravidez dos sentimentos
e não provocar aborto no que é indesejado.
No início de cada manhã
há de se assumir o embrião do ventre da alma
e encará-lo como parte do seu ser.
No início de cada manhã
há de se acompanhar os sinais que vêm de dentro
e acompanhar preventivamente a gestação
para facilitar o trabalho de parto.
No início de cada manhã
há de se escutar os ruídos da alma
com as contrações que vêm de dentro
e facilitar a dilatação dos sentimentos.
No início de cada manhã
há de se aceitar a dor presente
e acarinhá-la para facilitar a passagem
que levará a outro canal da vida.
No início de cada manhã
há de se agradecer por estar pulsando
e abraçar com carinho a dor ou alegria
como parte vital dessa grande travessia.
Maria Helena Mota Santos
09/04/2010
sábado, 22 de novembro de 2014
Entrelinhas
(Google Images)
Quem poderá me dizer
O que há nas entrelinhas
De cada dia que se faz noite
E de cada noite que se faz dia?
O que será que acontece
Na fronteira do encontro
Onde a noite apaga a luz
E o dia acende a noite?
Quem poderá me dizer
O que há nas entrelinhas
De cada estrela cadente
Que se cansa do lugar?
O que será que acontece
Na fronteira do encontro
Onde o lugar que era ausente
Ganha um brilho reluzente?
Quem poderá me dizer
O que há nas entrelinhas
Do instante que é passado
Quando há pouco era presente?
O que será que acontece
Na fronteira do encontro
Onde o futuro se faz presente
Pra ser arquivo no passado?
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Carência
(Google Images)
Careço
do meu silêncio
Careço
da minha paz
Pra me mostrar
um espaço novo
Pra vida
que se refaz
Careço
do meu olhar
pra via
da solidão
Para entender
estas linhas
Da palma
da minha mão
Careço
de ter saudade
de tudo
que já se foi
Careço
de viver o agora
Sem deixar nada
pra depois
Maria Helena Mota Santos
sábado, 15 de novembro de 2014
Feliz aniversário, Anne Karoline!
Algumas pessoas trazem um brilho especial ao mundo porque, através do olhar, deixam transbordar os sentimentos nobres que moram no coração.
Quando olho para minha filhinha que adotei pelo coração, Anne Karoline, eu posso enxergar tanto amor que sinto uma leveza que me transporta aos lugares mais felizes da minha alma.
Falar de Anne é difícil e ao mesmo tempo tão fácil!
É difícil porque me faltam as palavras para expressar o que ela é para mim e para o mundo.
É fácil porque é só traduzir todos os infinitos sentimentos e expressá-los na palavra AMOR.
Então, minha querida filhinha, quero lhe desejar neste dia especial, em que o mundo comemora a sua chegada, que você continue com essa essência que deixa rastros de carinho por onde passa.
O mundo e, particularmente, o meu mundo é melhor porque você existe!
Feliz aniversário!
Tia Helena
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Cotidiano
(Google Images)
Passa um ônibus, passa um caminhão tocando alto uma canção.
Passa um ambulante numa bicicleta e ao seu lado passa um atleta.
Passa uma mulher, passa um cidadão e uma menina com pé no chão.
Passa um garoto levando uma bola e vai seguindo para a escola.
Passa um segundo, passa um minuto e eu daqui olhando o mundo.
Passa a lembrança, passa a saudade e a dor que dói em qualquer idade.
Passa um casal e passa um só e um pobrezinho que me dá dó.
Passa um bêbado soltando gritos e deixa um homem um pouco aflito.
Passa um louco com seu delírio prometendo Deus e o paraíso.
Passa o relâmpago, passa o trovão e o vento deixa flores no chão.
Passa o destino , passa voando e meu poema eu vou compondo.
Passa você e tudo passa. Não espere não! Senão se atrasa!
Passa o mundo pra quem se foi ou pra quem deixa pra depois.
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
O que restou
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
AOS ALUNOS QUE FARÃO AS PROVAS DO ENEM
(Google Images)
Não há como entender
O que sinto de verdade
Só sei que estou na ponte
Entre sonho e realidade
Hoje acordei diferente
Um suspense está no ar
Tento não perder o FOCO
Pra minha meta alcançar
Se alguém fala comigo
Aciona minha emoção
Posso chorar ou sorrir
Ou vou fazer revisão
Sinto o apoio da família
E dos amigos também
Por mim e por todos eles
Eu quero me sair bem
Além de manter o FOCO
Eu preciso me acalmar
Pois do fator emocional
Eu não posso descuidar
Fiz o melhor que pude
Agora chegou a hora
De enfrentar a jornada
E escrever minha história
Boa prova!
Maria Helena Mota Santos
Menina
(Google Images- Detha Watson)
Ainda sou aquela menina
que encontrou a sua imagem
num grande baile de máscaras
Ainda sou a saudade
que se despediu da infância
sem se desfazer dos brinquedos
Ainda sou a liberdade
de pés descalços na vida
em busca de terra desconhecida
Ainda sou aquela menina
vestida da cor do sonho
acordada na realidade
Ainda sou menina peralta
que desfaz caminhos prontos
pra não perder a cor dos dias
Ainda sou menina sorriso
que acha sempre uma graça
Nas teias tecidas na vida
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Parabéns para a minha amiga TOP... MUSA...
Suavidade encantadora
E sorriso cativante
Vai desfilando na vida
Com seu porte elegante
Determinação é seu lema
Transforma lágrima em sorriso
Ter uma amiga como Ana Sílvia
É sempre viver no paraíso
Seu carinho é aconchego
É terna e amorosa
Sempre por onde passa
Deixa pétalas de rosa
Para minha amiga Ana Silvia
Que com carinho me conquistou
Eu desejo que na sua estrada
Nunca falta o dom do amor
Maria Helena Mota Santos
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Encontro marcado
(Google Images)
O mundo desaparece
As vozes silenciam
E tudo se resume
A uma só companhia
Os sentidos se entrelaçam
Em clima de comunhão
Os olhos tocam a alma
E invadem o coração
O encontro está marcado
Numa estrada sem fronteira
A história de um instante
Vale por uma vida inteira
Não há nada que atrapalhe
Ou que cause sofrimento
Tudo é da cor do amor
No recorte do momento
Maria Helena Mota Santos
domingo, 2 de novembro de 2014
Partida
(Google Images)
Homenagem aos que partiram e aos que estão experimentando o sentimento da saudade.
"TUDO O QUE AMAMOS PROFUNDAMENTE CONVERTE-SE EM PARTE DE NÓS MESMOS."
(Helen Keller)
Partiram
ou se tornaram
invisíveis?
Partiram
ou transmutaram
para outra dimensão?
Uns partem
e ficam
mais perto
Outros partem
e deixam
um deserto
Alguns partem
sem partida
andam sem rumo na vida
Outros partem
e não se vão
porque ficam no coração
Maria Helena Mota Santos
Homenagem aos que partiram e aos que estão experimentando o sentimento da saudade.
"TUDO O QUE AMAMOS PROFUNDAMENTE CONVERTE-SE EM PARTE DE NÓS MESMOS."
(Helen Keller)
Partiram
ou se tornaram
invisíveis?
Partiram
ou transmutaram
para outra dimensão?
Uns partem
e ficam
mais perto
Outros partem
e deixam
um deserto
Alguns partem
sem partida
andam sem rumo na vida
Outros partem
e não se vão
porque ficam no coração
Maria Helena Mota Santos
sábado, 1 de novembro de 2014
Cantinho
(Google Images)
Eram tantas as viagens
Eram tantas as bagagens
Que parei o trem do tempo
E pedi para descer
Despojei-me do supérfluo
Fiquei mirando o céu azul
Coloquei-me em reverso
Num cantinho me aconcheguei
Fechei os olhos para o óbvio
Troquei lentes viciadas
E no balanço do tempo
Sem ter tempo divaguei
Maria Helena Mota Santos
18/08/2011
Eram tantas as viagens
Eram tantas as bagagens
Que parei o trem do tempo
E pedi para descer
Despojei-me do supérfluo
Fiquei mirando o céu azul
Coloquei-me em reverso
Num cantinho me aconcheguei
Fechei os olhos para o óbvio
Troquei lentes viciadas
E no balanço do tempo
Sem ter tempo divaguei
Maria Helena Mota Santos
18/08/2011
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Aprendi com a vida
(Google Images)
Aprendi tanto
e
tão pouco
diante do que está disposto
nas infinitas possibilidades
dessa vida
Aprendi a olhar
e ver
nas entrelinhas do viver
e
que é no silêncio
que se constroem as armadilhas
Aprendi a sentir
sem falar
o que está a me espreitar
e
que no escuro
posso enxergar melhor a luz
Aprendi a andar
sem caminhar
só pelas vias do pensar
e
que as palavras
têm subterfúgios inimagináveis
Aprendi a amar
sem condição
sem obstruir o coração
e
que amores vêm
e amores vão
Aprendi a abrir as asas
sem direção
voando com o coração
e
que eu sou
um poema em construção
Maria Helena Mota Santos
14/11/2011
Aprendi tanto
e
tão pouco
diante do que está disposto
nas infinitas possibilidades
dessa vida
Aprendi a olhar
e ver
nas entrelinhas do viver
e
que é no silêncio
que se constroem as armadilhas
Aprendi a sentir
sem falar
o que está a me espreitar
e
que no escuro
posso enxergar melhor a luz
Aprendi a andar
sem caminhar
só pelas vias do pensar
e
que as palavras
têm subterfúgios inimagináveis
Aprendi a amar
sem condição
sem obstruir o coração
e
que amores vêm
e amores vão
Aprendi a abrir as asas
sem direção
voando com o coração
e
que eu sou
um poema em construção
Maria Helena Mota Santos
14/11/2011
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Delicadeza
(Google Images)
Prefiro ser a delicadeza
que vê em cada ser um cristal divino
mesmo que esteja em forma de pedra bruta
Prefiro ser a delicadeza
de um coração sensível e afável
que vê no outro um companheiro na vida
Prefiro ser a delicadeza
que não julga só pelas aparências
e que procura a pedra preciosa de cada ser
Prefiro ser a delicadeza
do perdão que enxerga na luz e na sombra
oportunidades de sabedoria e redenção
Prefiro ser a delicadeza
de uma amizade sincera e incondicional
nessa íngreme estrada de flores que é a vida
Maria Helena Mota Santos
29/09/2010
domingo, 26 de outubro de 2014
Amor infinito
(Google Images)
O infinito
não é estanque
Por isso o amor
é infinito
E voa
pelos corações
em voo rasante
em voo alto
em voo sem direção
em voo sem razão
Aterrissa
no coração dos amantes
e faz a regra
virar exceção
Aterrissa no coração dos pais
e faz o incondicional
ser condição
Aterrissa na solidão
e faz ser só
não ter razão
Ah
O amor
que me deu vida
e me arrebatou
Ah
O amor
que dormiu semente
e amanheceu flor
Ah
O amor
Que dure
e perdure
no infinito
E que seja sempre
o eco
do meu grito
Maria Helena Mota Santos
sábado, 25 de outubro de 2014
Cores derramadas
(Google Images)
Pintei poesia
De tintas derramadas
Derramei o azul
Do estoque do meu céu
E fiz do verde
A cor da minha estrada
Derramei o vermelho
E fiz rosas no caminho
Com a cor bege
Pintei o aconchego
Do meu ninho
Com a tinta preta
Realcei o meu olhar
Que assim aprendeu
Todas as cores
Matizar
E não havia
Cores de solidão
Todas se abraçavam
Pra pintar uma emoção
Enfim vi uma tela
Sem contorno
E sem desfecho
Sempre era possível
Ter outras tintas
E o recomeço
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Preciosidade da vida
(Google Images)
Não havia muito o que levar
do que armazenara na vida
só levava a plena certeza
de que a incerteza
era a pauta de cada dia
Aprendera com a vida
que na virada da esquina
poderia se ultrapassar fronteiras
e em questão de segundos
mudar uma vida inteira
Não havia muito o que levar
do que se vangloriara na vida
só levava a esperança
que a desesperança se desfaria
na valsa de cada dia
Aprendera com a vida
a sua maior lição
que o bem mais precioso
é a presença do amigo
que se adota como irmão
Maria Helena Mota Santos
Não havia muito o que levar
do que armazenara na vida
só levava a plena certeza
de que a incerteza
era a pauta de cada dia
Aprendera com a vida
que na virada da esquina
poderia se ultrapassar fronteiras
e em questão de segundos
mudar uma vida inteira
Não havia muito o que levar
do que se vangloriara na vida
só levava a esperança
que a desesperança se desfaria
na valsa de cada dia
Aprendera com a vida
a sua maior lição
que o bem mais precioso
é a presença do amigo
que se adota como irmão
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
Saudade
(Google-Images)
Ando de frente pra vida
Mudando minha roupagem
Pinto as tristezas de cores
Meu acessório é a saudade
Saudade é sempre a ausência
De uma presença querida
Só quem preencheu espaços
É quem tem saudade na vida
Saudade de quem se foi
Saudade de quem não veio
Saudade da esperança
De ser feliz por inteiro
Saudade de abrir as asas
E voar sem direção
Saudade de ter saudade
Bem dentro do coração
Saudade de uma criança
Que no tempo se perdeu
Saudade de brincar de roda
E de achar quem se escondeu
Saudade da fantasia
Que alicerça a realidade
Saudade é dor de amor
Que chega em qualquer idade
Maria Helena Mota Santos
09/12/2010
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
Imprecisão
(Google Imagens)
Trago em mim
tantas pessoas
que encontro
e desencontro
As que enxugam
lágrimas
As que acionam
prantos
Trago a luz
e a escuridão
A linha reta
e a contramão
Nem sempre só
sou solidão
Fico sozinha
na multidão
Trago a dor
dilacerante
E morro em vida
por um instante
Se pulso forte
sou emoção
Se estou letárgica
sou imprecisão
Trago a incerteza
do que virá
Mas abro as asas
para voar
Nem sempre sou
o que pensei
Ando em busca
do que não sei
Maria Helena Mota Santos
Trago em mim
tantas pessoas
que encontro
e desencontro
As que enxugam
lágrimas
As que acionam
prantos
Trago a luz
e a escuridão
A linha reta
e a contramão
Nem sempre só
sou solidão
Fico sozinha
na multidão
Trago a dor
dilacerante
E morro em vida
por um instante
Se pulso forte
sou emoção
Se estou letárgica
sou imprecisão
Trago a incerteza
do que virá
Mas abro as asas
para voar
Nem sempre sou
o que pensei
Ando em busca
do que não sei
Maria Helena Mota Santos
sábado, 18 de outubro de 2014
Feliz dia do Médico!
(Google Images)
PARABÉNS A TODOS OS MÉDICOS QUE EXERCITAM A SUA PROFISSÃO COLOCANDO O AMOR NA PAUTA DO SEU DIA A DIA.
O amor
Pousou no peito
Irradiou a sua essência
E fez do coração
A sua residência
O amor
Saltou aos olhos
Ficou generalizado
Vestiu-se de esperança
Pra quem precisa ser cuidado
O amor
Se fez antídoto
Das dores da humanidade
Curando muitas mazelas
Que chegam
Em qualquer idade
O amor
Usa jaleco
Da cor branca da paz
E revalida a importância
Que o Anjo Médico
Nos traz
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
A queda do dia
(Imagem-Google Imagens)
Sonhei que o dia estava caindo numa velocidade inalcançável.
Tentei convencê-lo do quanto ele poderia ser encantado pelo sol.
Orientei-o a tomar banho de mar para lavar os resquícios da noite escura.
Mostrei a beleza dos campos e dos pássaros que voavam com direção.
Dei-lhe a mão para que ele pudesse aterrissar e ofereci uma bebida quente.
O dia sentou ao meu lado,cabisbaixo, e reclamou da escuridão da noite passada.
Disse-me que a lua adoeceu,acometida por um eclipse, e tirou folga, impedindo-o de armazenar luz.
Então emprestei os meus olhos para que ele pudesse enxergar a luz própria.
Falei da beleza da sua companhia e que já não me sentia só.
O dia me olhou cheio de promessa e resolveu cumprir sua missão.
Ergueu-se! Buscou o sol armazenado dentro de si e abriu um belo sorriso.
E soltou da minha mão para entrar no seu turno até ser rendido pela noite.
E foi sorrindo numa claridade impressionante e inimaginável.
E depois virou noite para no outro dia amanhecer.
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Feliz dia do Professor!
(Imagem-Google Imagens)
HOMENAGEM A TODOS OS PROFESSORES QUE TRANSFORMAM OS RISCOS E RABISCOS EM ARTE E CIÊNCIA!
Sem você
A história seria
Um livro em branco
De mente vazia
A visão de mundo
Teria a cegueira
Como seu guia
E outras profissões
Em nenhuma hipótese
Existiriam
Sem você
A história seria
Uma memória opaca
Sem fantasia
A fala seria
Desarticulada
Sem sinergia
E cada dia
Pintaria um quadro
Sem harmonia
Sem você
A história seria
Um palco sem arte
Uma plateia vazia
A canção seria
Uma nota bem longa
De nostalgia
E o poeta não saberia
Colocar em versos
Sua poesia
Maria Helena Mota Santos
domingo, 12 de outubro de 2014
Feliz dia das crianças!
(Imagem-Google Imagens)
QUE A SUA CRIANÇA INTERIOR SE FAÇA PRESENTE NO DIA A DIA!
A criança saiu pela porteira
Fez travessuras na estrada
Fez da tristeza uma estátua
E saiu em grande disparada
Deu voz ao ser inanimado
E contracenou com a fantasia
Com uma varinha de condão
Transformou tudo em magia
Rodopiou leve e solta
Sorriu pra tudo que encontrou
Fez das árvores seu trapézio
E tudo em palco transformou
Cobriu a estrada de algodão doce
Em uma nuvem se sentou
Pintou o dia de arco-íris
Tudo em volta se alegrou
Estourou muitos balões
E a felicidade liberou
Ao encontrar com as pessoas
Cirandou, cirandou, cirandou
Maria Helena Mota Santos
QUE A SUA CRIANÇA INTERIOR SE FAÇA PRESENTE NO DIA A DIA!
A criança saiu pela porteira
Fez travessuras na estrada
Fez da tristeza uma estátua
E saiu em grande disparada
Deu voz ao ser inanimado
E contracenou com a fantasia
Com uma varinha de condão
Transformou tudo em magia
Rodopiou leve e solta
Sorriu pra tudo que encontrou
Fez das árvores seu trapézio
E tudo em palco transformou
Cobriu a estrada de algodão doce
Em uma nuvem se sentou
Pintou o dia de arco-íris
Tudo em volta se alegrou
Estourou muitos balões
E a felicidade liberou
Ao encontrar com as pessoas
Cirandou, cirandou, cirandou
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Estações
(Foto: Hugo Mota)
Que o sol nunca se deite
Sem provocar o meu sorriso
Que a chuva por mim não passe
Sem roubar as minhas lágrimas
Que a primavera deixe em mim
O rastro de muitas flores
Que o outono me dê a chance
De renovar a minha vida
Quero ser cada momento
De atitude ou de silêncio
Quero viver as estações
Sem perder a intensidade
Quero marcar o meu caminho
Com sementes bem cuidadas
Para florir no tempo certo
E enfeitar toda estrada
Maria Helena Mota Santos
domingo, 5 de outubro de 2014
Meu sonho
(Google Images)
O meu sonho
é seguir sonhando
e pintando cores
no meu dia a dia
Tenho o sonho
de sonhar
com a realidade
vestida de fantasia
O meu sonho
é flutuar
nas asas leves
da poesia
Tenho sonho
de escrever
versos de amor
todos os dias
O meu sonho
é não me opor
ao sonho
que se insinua
Tenho sonho
de plantar
e regar a flor
de cada rua
O meu sonho
é levitar
e conhecer
o infinito
Tenho sonho
de deixar o mundo
bem mais pertinho
do paraíso
Maria Helena Mota Santos
sábado, 4 de outubro de 2014
Gratidão
(Google Images)
Tive tanto
Tenho tanto
Que a vida tira
E ainda sobra
Sobram essências
de jasmim
Sobram as rosas
no jardim
Sobram sorrisos
de mãos dadas com a alegria
Sobram imaginações
que acionam as fantasias
Sobram lágrimas
que hidratam as emoções
Sobram notas
que invadem as canções
Sobram dores
de metamorfoses salvadoras
Sobram versos
de poesias redentoras
Sobram réstias
pela luz que vem das frestas
Sobram coragens
precursoras das viagens
Sobram nostalgias
que acionam as saudades
Sobram amores
que eternizam as paisagens
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
Verso em flor
(Google Images)
Era pra ser uma poesia
Versificada no pra sempre
Mas o verso eternamente
Desfez-se da estrofe
De repente
E a poesia teve fim
Lá na estrofe recomeço
Os versos de outra época
Mudaram de endereço
E a nova poesia
Teve espinhos a lhe ferir
E da dor brotou a flor
Que enfeitou novo jardim
A poesia agora escrita
Tem na lágrima o regador
Chove verso no inverso
Do sentimento que brotou
E no novo há o alento
De saber-se beija-flor
Que visita outros jardins
Sem encontrar a sua flor
Maria Helena Mota Santos
16/10/2011
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Indagações
(Google Images)
O que dizer?
Nem sempre se tem palavras
Quando calar?
Nem sempre se tem silêncio
Quando seguir?
Nem sempre se tem estrada
O que fazer?
Nem sempre se tem clareza
Pra onde ir?
Nem sempre há um lugar
Como ajudar?
Nem sempre se tem a forma
Quando mudar?
Nem sempre se tem coragem
Quando amar?
Sempre que o coração pulsar
Maria Helena Mota Santos
23/12/2010
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Atitude
(Google Imagens)
Prefiro ser a ausência
Do que a presença não consentida
Prefiro a distância que aproxima
Do que a proximidade que afasta
Prefiro caminhar sozinha
Do que ser eco de outros passos
Prefiro chorar minhas lágrimas
Do que sufocar meu sorriso
Prefiro encarar minha dor
Do que maquiar o prazer
Prefiro enfrentar a verdade
Do que me aliar à mentira
Prefiro sofrer decepção
Do que me prevenir do amigo
Prefiro a lentidão dos minutos
Do que embriagar minhas horas
Prefiro esperar o meu tempo
Do que abortar uma vida
Maria Helena Mota Santos
25/10/2010
Prefiro ser a ausência
Do que a presença não consentida
Prefiro a distância que aproxima
Do que a proximidade que afasta
Prefiro caminhar sozinha
Do que ser eco de outros passos
Prefiro chorar minhas lágrimas
Do que sufocar meu sorriso
Prefiro encarar minha dor
Do que maquiar o prazer
Prefiro enfrentar a verdade
Do que me aliar à mentira
Prefiro sofrer decepção
Do que me prevenir do amigo
Prefiro a lentidão dos minutos
Do que embriagar minhas horas
Prefiro esperar o meu tempo
Do que abortar uma vida
Maria Helena Mota Santos
25/10/2010
domingo, 28 de setembro de 2014
Amores e Amores
(Google Images)
Não tenho medo dos amores que se consumam e que se consomem com o tempo.
Tenho medo dos amores que não acontecem fora do coração e nos acompanham, ao longo da vida, queimando no íntimo do ser.
Tenho medo dos amores que não são consumidos pelo cotidiano e crescem puro como na idealização de um sonho.
Tenho medo dos amores que tal como uma sombra acompanham as nossas relações e espreitam a nossa cama.
Tenho medo dos amores que estão entre as relações, mas não se tem como provar porque não é uma traição de fato.
Tenho medo dos amores que ficam intactos no ser e se alimentam e se acendem a cada olhar reacendendo com a chama do tempo.
Tenho medo dos amores velados que nunca serão revelados nem desvelados.
Tenho medo dos amores perfeitos que invalidam o verdadeiro amor que conhece o cotidiano das dores e aflições.
Tenho medo dos amores que se apresentam como salvação nas crises e que aparecem como algo inatingível e infindável.
Tenho medo do amor fruto proibido porque resiste ao longo dos dias.
Tenho medo dos amores que se escondem, na maioria das vezes, usando a máscara da amizade.
Não tenho medo da traição que se efetiva e que atrai uma atitude.
Tenho medo da traição velada que nunca se tem certeza da sua existência e transcende as leis da justiça.
Tenho medo dos amores sem amarras , sem superego e sem fronteiras
Tenho medo do amor platônico que é encoberto pelo medo da realidade.
Não tenho medo da traição que é inerente ao ser humano.
Tenho medo da traição perfeita porque tem álibi e não tem culpa.
Tenho medo dos amores que tiram o ser amado da sua presença sem tirá-lo do seu lado.
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Adoção
As rosas na foto foram adotadas por mim e moram no meu jardim!
Eu adoto rosas
E as trago para um jardim
Liberto-as dos vasos
E as coloco na terra
Onde elas ganham asas
Enfim
Eu adoto rosas
E todos os seus espinhos
Elas me retribuem
Com cores
E me afagam
com carinho
Eu adoto rosas
Independente da sua cor
Adubo-as com a esperança
De que o mundo
Um dia
Seja um jardim repleto
de amor
Maria Helena Mota Santos
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Parabéns, minha querida sobrinha!
Jéssica, sobrinha querida, você é uma linda flor que nasceu na primavera e enfeita o jardim da minha vida.
Difícil expressar em palavras o meu amor por você! O infinito não se define!
Desde que você nasceu eu acompanho sua trajetória e fico feliz ao perceber que a cada ano você sobe um degrau da evolução.
Tenho o maior orgulho de ter acompanhado seus primeiros passos e de ser sua tia favorita! risos (Terei problemas hoje, acredita?)
Neste dia tão especial desejo para você que se abra o infinito de possibilidades de desbravar o mundo... a vida... pois sei que nasceu com asas e não é do lugar comum.
Portanto, sobrinha, busque seus objetivos!
Mesmo com medo, siga a viagem! Corajoso é aquele que enfrenta seus medos.
Você nasceu para brilhar!
Tenho o maior orgulho de você!
Sua Tia Nena
A poesia a seguir é seu retrato!
Eu sou
Eu sou
Uma brisa suave
Que pousou no acaso
E se fez gente
Eu sou
Um tom solitário
Que pousou num acorde
E se fez canção
Eu sou
Um sentimento profundo
Que pousou em um verso
E se fez poesia
Eu sou
Um barquinho de papel
Que remou pelo mar
E se fez infinito
Eu sou
Uma pétala ao vento
Que pousou num jardim
E se fez flor
Eu sou
Um pedacinho de saudade
Que pousou num coração
E se fez amor
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
A primavera chegou!
(Google Images)
FELIZ PRIMAVERA
Que as flores latentes em cada ser se tornem primavera para que o mundo seja um jardim repleto das flores da alegria, do amor e da compaixão!
Cores da vida
Estou à procura de uma cor
Que transforme uma tela
Dando um toque especial
De uma linda aquarela
uma cor marcante
Talvez seja a mais bela
A cor que enfeita o mundo
Quando se está na primavera
Quero uma cor estonteante
Que realize uma alquimia
Que traga em si a mistura
Da tristeza com a alegria
Quero a cor da cor dos olhos
De quem tem amor no coração
Quero a cor que de tão bela
Inspire a mais bela canção
A cor que eu tanto procuro
Nem é quente nem é fria
É a mistura de todas as cores
Que enche o mundo de magia
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Vestida de poesia
(Google Images)
Fecho os olhos
Há outros sonhos pra sonhar
Se alguns deles se foram
Coloco outros no lugar
A vida é realidade
Vestida de fantasia
É uma linha tênue
Que segura cada dia
Se acordo e me sinto
Tenho vida ao meu dispor
Só preciso decidir
Qual será a minha cor
Pinto-me de aurora
Ou apenas anoiteço
Mostro a minha cara
Ou me coloco pelo avesso
Se acordo e sinto o pulso
Das sensações que arrebatam
O que antes era amargo
São sabores que me salvam
Se chegar o amanhã
E minha vida me acordar
Vou me vestir de poesia
E sair pra levitar
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Caminhada
(Google Imagens)
Trocando passos
ouvi o som
de cada tom
que me envolvia
Ando apurando
e aguçando
o meu olhar
na travessia
Ouvi canção
bem pra lá
do infinito
coração
Ouvi o verso
que dava colo
à companheira
solidão
Ouvi os passos
sem ter rumo
nem tão rápidos
nem tão lentos
Vi as plantinhas
brincando de roda
de mãos dadas
contra o vento
Ouvi o nada
em disparada
e do tudo
me desfiz
Andei
só andei
sem perguntar
se sou feliz
Maria Helena Mota Santos
15/10/2011
Trocando passos
ouvi o som
de cada tom
que me envolvia
Ando apurando
e aguçando
o meu olhar
na travessia
Ouvi canção
bem pra lá
do infinito
coração
Ouvi o verso
que dava colo
à companheira
solidão
Ouvi os passos
sem ter rumo
nem tão rápidos
nem tão lentos
Vi as plantinhas
brincando de roda
de mãos dadas
contra o vento
Ouvi o nada
em disparada
e do tudo
me desfiz
Andei
só andei
sem perguntar
se sou feliz
Maria Helena Mota Santos
15/10/2011
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Dualidade
(Google Images)
Uma criança grita, dentro de mim, noite e dia
e se assusta com fantasmas que a escuridão deixou.
Eu a pego no colo e a embalo com carinho
ela faz beicinho e se enrosca toda em mim.
Digito a senha do cofre que reservei luz
ela aponta sombras que a luminosidade fez surgir.
Digo pra ela que nada na vida é permanente
que até o sol todo dia é poente.
Digo que nada é tão real que não possa virar sonho
e que a vida é um quebra-cabeça infinito.
Ela me escuta com um ar reflexivo
e eu a embalo com a canção do novo dia.
Ela se acalma no meu olhar para o infinito
e se espreguiça com o ser mais relaxado.
E num abraço aconchegante e carinhoso
o sono chega e ela dorme nos meus braços.
Maria Helena Mota Santos
terça-feira, 16 de setembro de 2014
O amor
(Google Imagens)
O que é o amor senão
Uma amizade sem limite
Um sofrimento prazeroso
Uma comunhão na diferença
Um esperar desesperado?
O que é o amor senão
Um caminhar sem um padrão
Um palpitar no infinito
Uma doação sem ter estoque
Um levitar na multidão?
O que é o amor senão
Um lugar do paraíso
Um coração em disparada
Uma chuva de sorrisos
Uma saudade acompanhada?
O que é o amor senão
Um deserto com oásis
Um labirinto com passagem
Uma felicidade indefinida
Uma essência colorida?
O amor é lágrima revertida em alegria
É viagem sem destino e sem roteiro
É desatino que equilibra as travessias.
É a magia que encanta o mundo inteiro.
Maria Helena Mota Santos
08/04/2010
O que é o amor senão
Uma amizade sem limite
Um sofrimento prazeroso
Uma comunhão na diferença
Um esperar desesperado?
O que é o amor senão
Um caminhar sem um padrão
Um palpitar no infinito
Uma doação sem ter estoque
Um levitar na multidão?
O que é o amor senão
Um lugar do paraíso
Um coração em disparada
Uma chuva de sorrisos
Uma saudade acompanhada?
O que é o amor senão
Um deserto com oásis
Um labirinto com passagem
Uma felicidade indefinida
Uma essência colorida?
O amor é lágrima revertida em alegria
É viagem sem destino e sem roteiro
É desatino que equilibra as travessias.
É a magia que encanta o mundo inteiro.
Maria Helena Mota Santos
08/04/2010
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