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sexta-feira, 1 de abril de 2016

Verdades


(Google Images)


Verdades sobre mim
são inverdades
que cabem no olhar
de quem me vê
nem sempre o sorriso
é alegria
e o silêncio muitas vezes
é prazer

Quando me vejo
sem a película da ilusão
e enfrento minha mutável
condição
Meus pontos cegos
roubam a cena e me ofuscam
Sempre me vejo
com alguma restrição

Mas se a verdade fosse
tão absoluta
e já nascesse conhecendo
o meu eu
Que graça tinha o viver
sem aprendizado
Se o bom da vida
é ser um eu inacabado!

Maria Helena Mota Santos

2 comentários:

  1. Olá, Helena!

    Verdades, paradoxos
    Fazer desporto ou,
    pertencer ao universo
    dos coxos.
    Verdade depende de factos
    passar ao filtro
    dos sentidos.
    Fé, exige dúvida
    enxertada no nosso ser
    desde a fecundação até morrer.
    Ciclo completo,
    arena do afecto.
    A perfeição no ser humano
    um pouco, como o conceito de limite.
    ou, como muito bem explicas:
    Um eu inacabado.
    Parece-me, salvo melhor opinião,
    Deveríamos fazer um balanço
    antes de nascer
    e, depois de morrer.
    Activos; registados no querer
    Passivos; no ser
    Património líquido; As nossas boas acções.
    Viver contente, ah!a matéria prima
    da nossa felicidade.
    Verdade que rima
    descontando a imparidades.
    Um abraço e BFS

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  2. Que profundidade, amigo!Li e refleti muito sobre suas ponderações poéticas. Obrigada por compartilhar comigo sua visão de mundo através dos seus escritos!Você é um poeta admirável! Que seu fim de semana seja maravilhoso ao lado da sua família! Abraços!

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