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Verdades sobre mim
são inverdades
que cabem no olhar
de quem me vê
nem sempre o sorriso
é alegria
e o silêncio muitas vezes
é prazer
Quando me vejo
sem a película da ilusão
e enfrento minha mutável
condição
Meus pontos cegos
roubam a cena e me ofuscam
Sempre me vejo
com alguma restrição
Mas se a verdade fosse
tão absoluta
e já nascesse conhecendo
o meu eu
Que graça tinha o viver
sem aprendizado
Se o bom da vida
é ser um eu inacabado!
Maria Helena Mota Santos
Olá, Helena!
ResponderExcluirVerdades, paradoxos
Fazer desporto ou,
pertencer ao universo
dos coxos.
Verdade depende de factos
passar ao filtro
dos sentidos.
Fé, exige dúvida
enxertada no nosso ser
desde a fecundação até morrer.
Ciclo completo,
arena do afecto.
A perfeição no ser humano
um pouco, como o conceito de limite.
ou, como muito bem explicas:
Um eu inacabado.
Parece-me, salvo melhor opinião,
Deveríamos fazer um balanço
antes de nascer
e, depois de morrer.
Activos; registados no querer
Passivos; no ser
Património líquido; As nossas boas acções.
Viver contente, ah!a matéria prima
da nossa felicidade.
Verdade que rima
descontando a imparidades.
Um abraço e BFS
Que profundidade, amigo!Li e refleti muito sobre suas ponderações poéticas. Obrigada por compartilhar comigo sua visão de mundo através dos seus escritos!Você é um poeta admirável! Que seu fim de semana seja maravilhoso ao lado da sua família! Abraços!
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