domingo, 31 de março de 2013
Renovação
(Imagem-Google Imagens)
Antecipei-me
ao nascer do sol
Para aquecer
gotas de orvalho
Acumuladas
na madrugada fria
E no novo domingo
o sol apareceu
De tanto esperar
quase perco a hora
De vê-lo nascer
do ventre da aurora
Vesti roupa nova
para um novo dia
A roupa antiga
já não me servia
Foquei o horizonte
cheia de energia
Renovei o ontem
e encontrei o agora
Salvei os meus sonhos
e deletei as dores
Que já não me servem
e causam dissabores
E assim vestida
de renovação
Atravessei o rio
e busquei outra via
Para pintar de cores
o meu novo dia
Maria Helena Mota Santos
sábado, 30 de março de 2013
Preciosidade da vida
(Imagem-Google Imagens)
Não havia muito o que levar
do que armazenara na vida
só levava a plena certeza
de que a incerteza
era a pauta de cada dia
Aprendera com a vida
que na virada da esquina
poderia se ultrapassar fronteiras
e em questão de segundos
mudar uma vida inteira
Não havia muito o que levar
do que se vangloriara na vida
só levava a esperança
que a desesperança se desfaria
na valsa de cada dia
Aprendera com a vida
a sua maior lição
que o bem mais precioso
é a presença do amigo
que se adota como irmão
Maria Helena Mota Santos
Não havia muito o que levar
do que armazenara na vida
só levava a plena certeza
de que a incerteza
era a pauta de cada dia
Aprendera com a vida
que na virada da esquina
poderia se ultrapassar fronteiras
e em questão de segundos
mudar uma vida inteira
Não havia muito o que levar
do que se vangloriara na vida
só levava a esperança
que a desesperança se desfaria
na valsa de cada dia
Aprendera com a vida
a sua maior lição
que o bem mais precioso
é a presença do amigo
que se adota como irmão
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 29 de março de 2013
Oração do amanhecer
(Imagem-Google Imagens)
Senhor
Neste dia que amanhece
Entrego o controle da minha vida
A chave das minhas decisões
A lamparina que clareia a escuridão
A caneta que escreve minha história
As sandálias que alicerçam os meus passos
As emoções que acionam meus sentimentos
Senhor
Que eu possa andar pelos caminhos do perdão
Que nenhum sentimento me insinue escuridão
Que eu transite no portal da compreensão
E que eu seja um ombro amigo e irmão
Senhor
Que o passado me traga sabedoria
Que eu viva o presente deste dia
Que cada palavra seja uma nota de alegria
Pra transformar meu futuro em sinfonia
Senhor
Que meu ouvido seja surdo para a maldade
Que minha mão seja instrumento da caridade
Que eu não seja cego pra perceber a dor
Que eu olhe a vida com as lentes do amor
Amém
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 28 de março de 2013
Finitude
(Imagem-Google Imagens)
Um dia acaba
e a gente não sabe
aceitar o fim
Mas tudo se renova
igual as flores
que se revezam
em cada jardim
Um dia acaba
e a gente não sabe
aceitar o fim
Indaga aos céus
fica ao léu
embarca em retiro
até os confins
Um dia acaba
E a gente entende
que tudo tem fim
O tempo passa
distrai as horas
vira a esquina
e o novo chega
enfim...
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 27 de março de 2013
Lugar
(Imagem-Google Imagens)
Cansei de sair
Cansei de ficar
Preciso encontrar
Um novo lugar
Lugar em que possa
Andar sem ter medo
E que plantar sonhos
Seja um direito
Lugar em que as rosas
Sejam o meu ninho
E a pauta do dia
Seja muito carinho
Lugar em que amigo
Seja como um irmão
Que não desalente
Nenhum coração
Lugar que me acolha
Com meu universo
Lugar bem quentinho
Que caiba num verso
Maria Helena Mota Santos
05/08/2011
segunda-feira, 25 de março de 2013
Companhia
(Imagem-Google Imagens)
Escutar o eco dos próprios passos
Ser confidente dos próprios desabafos
Ser companhia para a própria solidão
Ser a mão amiga da sua outra mão
Escutar os seus sons adversos
Que ecoam no próprio universo
Ser plateia e palco de uma história
Montada em uma peça um tanto inglória
Escutar as notas tortas de uma canção
Que nasceu do pulsar do coração
E dedilhar os acordes em desalinho
Fazendo no canto do ser o seu ninho
E assim marcar encontro com a alegria
E transformar toda dor em sinergia
E bailar em companhia do sorriso
E descobrir dentro de si o paraíso
Maria Helena Mota Santos
domingo, 24 de março de 2013
A queda do dia
(Imagem-Google Imagens)
Sonhei que o dia estava caindo numa velocidade inalcançável.
Tentei convencê-lo do quanto ele poderia ser encantado pelo sol.
Orientei-o a tomar banho de mar para lavar os resquícios da noite escura.
Mostrei a beleza dos campos e dos pássaros que voavam com direção.
Dei-lhe a mão para que ele pudesse aterrissar e ofereci uma bebida quente.
O dia sentou ao meu lado,cabisbaixo, e reclamou da escuridão da noite passada.
Disse-me que a lua adoeceu,acometida por um eclipse, e tirou folga, impedindo-o de armazenar luz.
Então emprestei os meus olhos para que ele pudesse enxergar a luz própria.
Falei da beleza da sua companhia e que já não me sentia só.
O dia me olhou cheio de promessa e resolveu cumprir sua missão.
Ergueu-se!
Buscou o sol armazenado dentro de si e abriu um belo sorriso.
E soltou da minha mão para entrar no seu turno até ser rendido pela noite.
E foi sorrindo numa claridade impressionante e inimaginável.
E depois virou noite para no outro dia amanhecer.
Maria Helena Mota Santos
22/02/2010
sábado, 23 de março de 2013
Cores do ser
(Imagem-Google Imagens)
Cada ser traz uma cor
Que permeia este momento
E com um infinito matizado
Vai bordando o firmamento
Cada ser borda um ponto
Com a cor que traz em si
E faz a mistura das cores
Pela alquimia do sentir
Cada ser é uma aquarela
Com as cores que buscou
Uns pintam com cores frias
Outros pintam a cor do amor
São cores amanhecidas
São cores adormecidas
Cores que enfeitam cada hora
Cores que enfeitam cada vida
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 22 de março de 2013
A luz e a escuridão
(Google Images)
Perdi o medo do escuro
Quando a escuridão chegou
Acostumei o olhar à luz
Que a escuridão mostrou
Os fantasmas se dissiparam
Pois a luz os ofuscou
Correram para outro palco
Onde alguém os abrigou
Andei em falsas linhas
Que eram curvas sinuosas
Aprendi a não confundir
Os espinhos com as rosas
No escuro pude ver
O que há no meu jardim
Liberei a borboleta
Que era casulo em mim
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 21 de março de 2013
Rotina
(Imagem-Google Imagens)
Cansou de companhia
Cansou da solidão
Queria ouvir os ruídos
Dos seus passos pelo chão
Cansou de ouvir barulhos
Cansou de silenciar
Só queria ter a chance
Da própria voz escutar
Cansou de ser aclamado
Cansou de ser referência
Queria escutar melhor
A voz da sua consciência
Cansou de viver a vida
Nas estradas que apontaram
Queria trilhar outros caminhos
E descobrir novos atalhos
Cansou de olhar pra trás
Recordando os momentos
Foi em busca do horizonte
E buscou renascimento
Cansou de tudo certinho
Cansou de ter a razão
Queria fazer da vida
Uma nova e intensa canção
Maria Helena Mota Santos
18/03/2010
quarta-feira, 20 de março de 2013
Sonho
(Imagem-Google Imagens)
Adormeci no colo da noite
E sonhei na madrugada
Sonhei voando pelos ares
E mudando minha estrada
Retirei as flores murchas
E podei a minha dor
Adubei todo terreno
Com o fertilizante do amor
Fui colhendo alguns frutos
Fui dividindo com o mundo
Percebi dentro de mim
Um amor muito profundo
Fui visitar novos lugares
Eram lindas as paisagens
Percebi que o importante
É seguir para as viagens
Dei a mão para um irmão
Que perdeu uma das asas
Foi uma alegria tão intensa
Que meu corpo trepidava
Eu me sentia tão feliz
Com a nova companhia
Que fiquei fortalecida
Para uma nova travessia
Fomos voando até o céu
Compartilhando nossas asas
Uma felicidade muito intensa
Dentro de mim se instalava
E quando enfim eu acordei
Senti que ainda tinha asas
Tinha um olhar tão colorido
Que tudo em sonho transformava.
Maria Helena Mota Santos
30/04/2010
terça-feira, 19 de março de 2013
São José e o sertanejo
(Imagem-Google Imagens)
HOMENAGEM AO DIA DE SÃO JOSÉ!
O sertanejo olha pro céu
Catando nuvens alvissareiras
Que tragam uma tromba d’água
Pra ter colheita de primeira
Entoa cânticos e vai orando
Andando com o pé no chão
Se São José não mandar chuva
Será um ano de aflição
Acorda com uma euforia
Que na luz do sol pode morrer
Porque pra ele o dia lindo
É quando começa a chover
Ele fica o dia todo
Olhando para as alturas
Pois se hoje tiver chuva
Será um ano de fartura
E entre terços e novenas
Seu destino vai desfiando
Se chover tem sobrevida
E boa colheita todo o ano
Se não bastasse o sacrifício
Tem uma promessa pra fazer
Faz um sorteio de uma fruta
Que passa o ano sem comer
Se cair chuva vai ter festa
Tem samba de roda e forró
Mas se o sol prevalecer
Fica triste que dá dó
E São José seu Protetor
Teve com Deus uma conversa
Pedindo que mande chuva
Pra que hoje haja festa
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 18 de março de 2013
A história é assim
(Imagem-Google Imagens)
A história é assim
Um enredo que não tem fim
E que pode findar a qualquer hora
A história é assim
Uma certeza incerta
E uma saída em cada fresta
A história é assim
Um desbravar de vontade
Sem ter saciedade
A história é assim
Um começo esperando o fim
E um fim sem aviso prévio
A história é assim
Todos na mesma viagem
Diferentes destinos na bagagem
A história é assim
Vários mapas disponíveis
Levando a lugares imprecisos
A história é assim
Revezamento constante
De quem vai e de quem chega
A história é assim
Parceiros de todas idades
Em busca da eternidade
Maria Helena Mota Santos
06/06/2011
domingo, 17 de março de 2013
A colina dos meus sonhos
A CIDADE DE ARACAJU FAZ HOJE 159 ANOS
No alto foi concebido um sonho.
Olhando do alto se vislumbrou uma linda cidade que foi parida pelo reflexo da luz que emanava do alto da Colina de Santo Antônio.
As casas, as ruas, as avenidas, os bairros foram se desenhando no dia a dia de uma gente hospitaleira e vencedora.
As poeiras que flutuavam na colina foram se transformando em lindas arquiteturas.
As águas da chuva que escorriam lá do alto foram formando as lindas praias.
E o povo foi descendo para desfrutar desse mundo novo,dessa nova princesa que se erguia esbelta.
E assim, a cada amanhecer, se sentia o cheiro da etnia do seu povo.
Sentia-se o murmúrio de amor pela cidade.
Sentia-se o cheiro do seu tempero de diversidades.
E assim a Colina se orgulhava da sua gestação, do seu feito.
E a Colina chorava de alegria e suas lágrimas enchiam a cidade de um orvalho que embelezava cada manhã.
E a Colina até hoje chora na emoção de cada aniversário.
O seu sonho se transformou em alento também para outros filhos vindos de outras terras.
A Colina abriga sonhos, desperta poesia e enche a cidade de magia.
E no bailar do cotidiano mesclamos cheiros, amor, lágrimas, dor, alegria e transformamos tudo na mais linda poesia.
Colina de Santo Antônio é o verso da poética Aracaju.
Maria Helena Mota Santos
sábado, 16 de março de 2013
Nas asas de uma criança
(Imagem-Google imagens)
E se amanhã eu acordar
E tudo for diferente
Se o azul for amarelo
E se o sol for arco-íris?
E se amanhã eu acordar
E tudo estiver igual
Se o verde for esperança
E se o branco for a paz?
E se amanhã eu acordar
Sem o igual e o diferente
Se o nada não existir
E se o tudo for ausente?
E se amanhã eu acordar
E não mais tiver lembranças
Se eu começar a minha vida
Nas asas de uma criança?
Maria Helena Mota Santos
30/11/2010
sexta-feira, 15 de março de 2013
Em companhia da alegria
(Imagem-Google Imagens)
Capturei a alegria
Que passava sorrateira
Lá na terra da infância
E a fiz minha companheira
Desde então ela me segue
Ancorada num sorriso
Quando cai um temporal
Ela se torna meu abrigo
Às vezes fica implícita
Num momento de tristeza
Mas logo reaparece
Mostrando sua beleza
Ela espanta o pessimismo
E algema a solidão
Sempre tenho companhia
Num cantinho do coração
Às vezes cai numa lágrima
E se transforma em sorriso
Nessa ciranda perfeita
Faz da vida um paraíso
Eu a percebo em toda parte
No céu, na terra e no mar
Em cada momento vivido
E no meu coração a pulsar
Maria Helena Mota Santos
Capturei a alegria
Que passava sorrateira
Lá na terra da infância
E a fiz minha companheira
Desde então ela me segue
Ancorada num sorriso
Quando cai um temporal
Ela se torna meu abrigo
Às vezes fica implícita
Num momento de tristeza
Mas logo reaparece
Mostrando sua beleza
Ela espanta o pessimismo
E algema a solidão
Sempre tenho companhia
Num cantinho do coração
Às vezes cai numa lágrima
E se transforma em sorriso
Nessa ciranda perfeita
Faz da vida um paraíso
Eu a percebo em toda parte
No céu, na terra e no mar
Em cada momento vivido
E no meu coração a pulsar
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 14 de março de 2013
Fronteira
(Imagem-Google Imagens)
Existe uma fronteira entre o barulho e o silêncio
Onde o marasmo se anuncia como antídoto salvador
E a inércia entra em cena nivelando o prazer
E faz da vida uma constante desvelada ao anoitecer
Na fronteira o sol nasce com anemia nos seus raios
E a lua rende o turno numa penumbra sonolenta
E se disfarça entre as nuvens circundada por um anel
Que impede a liberdade de fulgurar no alto céu
Na fronteira a vida é morna e regurgita sentimentos
Que se instalam à flor da pele de uma forma bem latente
Choram mágoas na rigidez de uma tez que se reprime
E com mecanismos de defesa no dia a dia se eximem
Na fronteira a dor letal é disfarçada num sorriso
O dia segue emudecido e tem na noite seu abrigo
Pra se mostrar sem a fantasia do prazer adormecido
E chora a dor que há detrás da contração de um sorriso
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 13 de março de 2013
O sonho da dor
(Imagem-Google Imagens)
A dor
cansou de doer
e adormeceu
nos braços do tempo
Sonhou
que era a alegria
e acordou
num novo momento
A dor
viajou pelo tempo
e resgatou
suas partes perdidas
Refez-se
ao encontrar cenas tristes
e curou
as suas feridas
A dor
até se encantou
com a sabedoria
que do seu ventre nasceu
Celebrou
cada ferida exposta
e ao universo
agradeceu
A dor
inverteu o papel
e entendeu
a sua missão
Percebeu
que ela é vital
para ensinar
uma grande lição
Maria Helena Mota Santos
18/06/2012
terça-feira, 12 de março de 2013
Superação
(Imagem-Google Imagens)
Ressurgiu da escuridão
Transcendeu a traição
Na queda se fez semente
De amor e de perdão
Seu adubo foi espinhos
Assim mesmo nasceu flor
Encantou o mundo inteiro
Dando a vida uma nova cor
Deitada sobre os sonhos
Acionou o imaginário
Vislumbrou nova estrada
Pra compor o seu cenário
Olhou-se num lago e sorriu
Pra sua imagem no reflexo
Percebeu que nos seus olhos
Trazia a senha do universo
Maria Helena Mota Santos
02/06/2011
segunda-feira, 11 de março de 2013
Encantamento
domingo, 10 de março de 2013
Incerteza
sábado, 9 de março de 2013
A lição da chuva
(Imagem-Google Imagens)
Voltava para casa, hoje, após uma caminhada matinal
e fui surpreendida por uma chuva inesperada.
Daquelas chuvas que nem o canal do tempo faz previsão.
Acelerei os passos e procurei um abrigo.
Quando lá cheguei encontrei outras pessoas
que nem tinham agendado comigo naquela hora.
Estávamos ali, juntas, quase nos tocando, por um acaso.
Aproveitei o momento para observar as minhas reações internas
e as que eu podia perceber ou inferir nas pessoas.
Olhei primeiro para o lugar mais confortável:
O lado de fora!
Olhar pra si é sempre mais difícil!
Umas pareciam inquietas.
Outras mostravam irritação.
Algumas se impacientavam e saíam se molhando.
Outras, como eu, pareciam observar o momento,
talvez, com receio de acionar recordações melancólicas.
A chuva tem o poder de trazer aquela nostalgia latente.
Resolvi então olhar com mais atenção a chuva que caía.
E percebi que ao cair no chão, os pingos não escorregavam,
ao contrário, faziam círculos harmônicos.
Os pingos numa dança belíssima em pista molhada,
com uma bela sincronia, rodopiavam de mãos dadas.
Estavam lado a lado com outros círculos mas não se misturavam.
Cada grupo era companheiro mas não perdia sua identidade.
Fiquei assim em torno de dez minutos e aprendi uma grande lição.
Nas alturas ou no chão se pode fazer da vida uma bela canção.
Maria Helena Mota Santos
21/10/2010
sexta-feira, 8 de março de 2013
Um anjo chamado mulher!
(Imagem-Google Imagens)
HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DA MULHER.
Ser especial e encantador
É o canal que acessa a vida
Com a sensibilidade de uma flor
E a leveza de um anjo
Torna a vida uma cauda colorida
Torna possível o improvável
Torna problema em solução
Torna o árido em oásis
Com uma varinha de condão
Sai encantando o caminho
Veste-se de fada
Para fazer milagres
Veste-se de brisa
Para enfrentar tempestades
Veste-se de sabedoria
Para vencer desafios
Veste-se de carinho
Para acalentar sofrimento
Veste-se de intuição
Para evitar catástrofes
Veste-se de amor
Para encantar o universo
Veste-se de guerreira
Para defender a paz
Mulher
É verso
É poesia
É canção
É melodia
É a palavra
É a escuta
É o amor
Na sua melhor versão
Maria Helena Mota Santos
quinta-feira, 7 de março de 2013
Viagem infinita
(Imagem-Google Imagens)
O que se leva para uma viagem
onde a bagagem não é aceita?
Leva-se os sonhos sonhados
ou realidades desfeitas?
O que se leva para uma viagem
que não se tem companhia?
Leva-se uma seleção musical
ou a trilha sonora da vida?
O que se leva para uma viagem
sem um retorno marcado?
Leva-se o coração tatuado
ou o aconchego de um abraço?
O que se leva para uma viagem
cujo transporte é a solidão?
Leva-se as melhores lembranças
ou a amizade no coração?
O que se leva para uma viagem
cujo destino é o infinito?
Leva-se lembranças de outrora
ou a senha do paraíso?
Maria Helena Mota Santos
23/03/2012
quarta-feira, 6 de março de 2013
Amor
(Imagem-Google Imagens)
O amor é a magia
Que desfaz o desencanto
É a melodia mais bonita
Que acalenta qualquer pranto
O amor é a alegria
É a dor em trajes nobres
É o alimento que sacia
É o veredicto que absorve
O amor é presença
É ausência consentida
É a nota que compõe
A sinfonia de uma vida
O amor é o sentimento
Que arrebata a solidão
É uma asa que se abre
E pousa no coração
Maria Helena Mota Santos
terça-feira, 5 de março de 2013
Imprecisão
(Imagem-Google Imagens)
Trago em mim
tantas pessoas
que encontro
e desencontro
As que enxugam
lágrimas
As que acionam
prantos
Trago a luz
e a escuridão
A linha reta
e a contramão
Nem sempre só
sou solidão
Fico sozinha
na multidão
Trago a dor
dilacerante
E morro em vida
por um instante
Se pulso forte
sou emoção
Se estou letárgica
sou imprecisão
Trago a incerteza
do que virá
Mas abro as asas
para voar
Nem sempre sou
o que pensei
Ando em busca
do que não sei
Maria Helena Mota Santos
Trago em mim
tantas pessoas
que encontro
e desencontro
As que enxugam
lágrimas
As que acionam
prantos
Trago a luz
e a escuridão
A linha reta
e a contramão
Nem sempre só
sou solidão
Fico sozinha
na multidão
Trago a dor
dilacerante
E morro em vida
por um instante
Se pulso forte
sou emoção
Se estou letárgica
sou imprecisão
Trago a incerteza
do que virá
Mas abro as asas
para voar
Nem sempre sou
o que pensei
Ando em busca
do que não sei
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 4 de março de 2013
Tudo está normal
(Imagem-Google Imagens)
Tudo está normal
E nada igual
A ciranda vem
E a ciranda volta
Mas o que foi
Não mais é
E se for
Será de outra cor
Tudo está normal
E nada igual
A vida leva adiante
Abre horizontes
Ao olhar para trás
Já não há tudo o que ficou
A paisagem
É furta-cor
Maria Helena Mota Santos
22/09/2011
Tudo está normal
E nada igual
A ciranda vem
E a ciranda volta
Mas o que foi
Não mais é
E se for
Será de outra cor
Tudo está normal
E nada igual
A vida leva adiante
Abre horizontes
Ao olhar para trás
Já não há tudo o que ficou
A paisagem
É furta-cor
Maria Helena Mota Santos
22/09/2011
domingo, 3 de março de 2013
Pássaro livre
(Imagem-Google Imagens)
A palavra que me prende
é a palavra que liberta
Vou deixar a porta aberta
e meu pássaro vai fugir
E de posse do meu mundo
vou voar sempre mais alto
Numa terra bem distante
cuja lei é o infinito
Andarei em revoada
dentro da minha solidão
E fazendo pirueta
vou gastar minha alegria
E construir em cada espaço
o protótipo de um ninho
Vou cair sem proteção
sem me prender em nenhum laço
E se a chuva me molhar
vou me aquecer em um abraço
E beberei todos seus pingos
e saciarei meu infinito
Mas se o sol não aparecer
eu o pintarei no meu sorriso
E farei lá no horizonte
o suporte de uma rede
E balançando o meu mundo
vou saciar a minha sede
Maria Helena Mota Santos
A palavra que me prende
é a palavra que liberta
Vou deixar a porta aberta
e meu pássaro vai fugir
E de posse do meu mundo
vou voar sempre mais alto
Numa terra bem distante
cuja lei é o infinito
Andarei em revoada
dentro da minha solidão
E fazendo pirueta
vou gastar minha alegria
E construir em cada espaço
o protótipo de um ninho
Vou cair sem proteção
sem me prender em nenhum laço
E se a chuva me molhar
vou me aquecer em um abraço
E beberei todos seus pingos
e saciarei meu infinito
Mas se o sol não aparecer
eu o pintarei no meu sorriso
E farei lá no horizonte
o suporte de uma rede
E balançando o meu mundo
vou saciar a minha sede
Maria Helena Mota Santos
sábado, 2 de março de 2013
Naquele dia
(Imagem-Google Imagens)
Olhando para o céu naquele dia
Eu tive a plena certeza
De que a certeza não existe
Na neblina que embaçava o sol
Percebi uma cortina improvável
Embaçando o meu olhar
E ofuscando a minha luz
Olhando para o céu naquele dia
Eu tirei a conclusão
De que é melhor ter saudade
Do que conviver com a ausência
Pois sentir saudade aproxima
Mas a presença da ausência
Faz distante quem está perto
Olhando para o céu naquele dia
Eu percebi claramente
Que em alguns momentos da vida
O silêncio é cheio de palavras
E as palavras são cheias de silêncio
E cada ação implica uma reação
Que cala fundo no coração
Olhando para o céu naquele dia
Eu desenhei o meu destino
Entre as nuvens que passavam
Planejei minhas viagens
Pra esperança dei passagem
Embarquei num pé de vento
E fui conhecer outra paisagem
Maria Helena Mota Santos
20/10/2010
Olhando para o céu naquele dia
Eu tive a plena certeza
De que a certeza não existe
Na neblina que embaçava o sol
Percebi uma cortina improvável
Embaçando o meu olhar
E ofuscando a minha luz
Olhando para o céu naquele dia
Eu tirei a conclusão
De que é melhor ter saudade
Do que conviver com a ausência
Pois sentir saudade aproxima
Mas a presença da ausência
Faz distante quem está perto
Olhando para o céu naquele dia
Eu percebi claramente
Que em alguns momentos da vida
O silêncio é cheio de palavras
E as palavras são cheias de silêncio
E cada ação implica uma reação
Que cala fundo no coração
Olhando para o céu naquele dia
Eu desenhei o meu destino
Entre as nuvens que passavam
Planejei minhas viagens
Pra esperança dei passagem
Embarquei num pé de vento
E fui conhecer outra paisagem
Maria Helena Mota Santos
20/10/2010
sexta-feira, 1 de março de 2013
Transparência
(Imagem-Google Imagens)
Quero olhar dentro de mim
Sem máscara
Sem caleidoscópio
Sem subterfúgio
Sem brincar de esconder
Quero encarar o que dói
O que cicatrizou
A ferida que apenas fechou
Mas desperta a cada pesadelo
Quero dançar comigo mesma
Na sinfonia do momento
Sem valsa encobrindo samba
Sem samba encobrindo valsa
Quero bailar no salão da vida
Vida Real sem fronteiras
Vida sem grilhões
Quero dar o grito certo
No lugar certo
Quero sonhar
Sem me esconder de mim
Quero ir
Quero vir
Quero falar palavras presas
Quero falar de pensamentos
De sofrimento
De alegria
Quero escutar o companheiro
Sem misturá-lo comigo mesma
Quero passear com o amigo
Sem interferir no seu mundo
Quero ser eu
Sem pedir desculpas
Quero ser autêntica
Quero partir do mundo um dia
Sem a sensação de agonia
Ao descobrir que vivia
Uma utopia
Maria Helena Mota Santos
08/05/2010
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