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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Letargia


(Imagem-Google Imagens)

As vozes interiores acordam num domingo de céu letárgico que se reversa entre sol e nuvens chorando lágrimas passageiras.
Olho em volta e me percebo numa outra parte de mim.
Observo-me! Sou presença num lugar infinitamente cheio de labirintos com passagens de flores.
Sinto a presença de partes de mim não conhecidas que fazem redemoinho diante da minha perplexidade.
Chegam imagens de sonhos desconexos e agonizo para lembrar outras partes do quebra-cabeça da viagem do sono.
Só uma presença calma e aflita se faz presente na imensidão da particularidade do meu ser.
Fico um pouco em recorte suspenso transcendendo o infinito.
Não sinto a existência! Não sinto nada! Não sinto tudo! Apenas, não sinto!
Momento oportuno para um domingo que ganha feições de um dia qualquer , num momento qualquer, numa hora qualquer...

Maria Helena Mota Santos

sábado, 26 de fevereiro de 2011

A noite da alma


(Imagem-Google Imagens)

Na calada da noite
Fala a voz da minh'alma
Que insone flutua
Na inquietude da calma

No silêncio ensurdecedor
A alma perambula aflita
Busca motivos concretos
Para embalar essa vida

As marcas ficam visíveis
As indagações reaparecem
As sombras viram fantasmas
E no palco se aquecem

A noite é um cenário
Para o implícito atuar
Pois a luz do dia esconde
O que a escuridão quer mostrar

A noite retira a máscara
Que a alma usou pelo dia
Pois há de querer descanso
Para disfarçar a agonia

E o corpo quer dormir
Mas a alma quer vigília
E nessa briga pacata
Tem início um novo dia

Maria Helena Mota Santos

01/05/2010

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Nuvens


(Imagem-Google Imagens)

Olhar pro alto e perceber
Que as nuvens andam
Qualquer que seja a estação

Olhar pro alto e perceber
Que as nuvens se entristecem
E choram lágrimas de chuva

Olhar pro alto e perceber
Que as nuvens sorriem
E se embranquecem de verão

Olhar pro alto e perceber
Que as nuvens se redesenham
E recriam sua imagem

Olhar pro alto e perceber
Que as nuvens são passageiras
Que nunca param no tempo

Olhar pro alto e perceber
Que mesmo as nuvens escuras
Só transitam pelo céu

Maria Helena Mota Santos

04/08/2010

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A catadora de luz


(Imagem-Google Imagens)

Seguia revirando a vida, em escombros, e encontrando sobreviventes
em lugares improváveis.
Levava na mão uma lamparina acesa que contracenava com a sua luz própria.
Desbravava pântanos para encontrar alicerce em terreno movediço.
Andava nos "becos e guetos" de si mesma para compreender
os que viviam na escuridão.
As mazelas da vida não lhe acionavam efeitos colaterais.
As dificuldades lhe davam asas para sobrevoar e encontrar nova direção.
Era imunizada contra o ódio e muito vulnerável ao amor.
O amor a deixava em um estado febril, em êxtase!
Mesmo em dias de “asas tortas” ,ela voava em missão de salvamento.
Seguia catando luz nas tempestades e na escuridão.
Seguia iluminando as sombras e distribuindo luz.
Havia uma luz que não precisava ser encontrada.
Essa luz era parte do seu coração iluminado pelo amor.

Maria Helena Mota Santos

26/02/2010

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Silêncio entre sons


(Imagem-Google Imagens)

Entre os sons
Encontrei o silêncio
Que me aquietou a alma
Ao longe
Um cão latia
Um carro passava
Uma criança gritava
O vento sussurrava
E nos intervalos dos sons
O silêncio se instalava
E o meu silêncio
No barulho do mundo
Se aquietava
E um cão latia
Um carro passava
Uma criança gritava
O vento sussurrava
E nada me inquietava
Colhia o silêncio
No intervalo dos sons
E me alimentava

Maria Helena Mota Santos

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Despedida


(Imagem-Google Imagens)

Dispo-me na despedida
Da mágoa e da dor ressentida
Do supérfluo do momento
Que impede o renascimento
Dispo-me da cena antiga
Para atuar na cena inédita
Que conta uma nova história
De luta, poder e glória
Dispo-me das roupas velhas
Dos retalhos da tristeza
Das cores neutras e frias
E me revisto de alegria
Dispo-me dos caminhos tortos
E desbravo outros caminhos
Vou buscando nas paisagens
Razões pra novas viagens
Dispo-me na despedida
Das estradas de outrora
Aceno para o momento
E pra vida me apresento

Maria Helena Mota Santos

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Na ciranda do tempo


(Imagem-Google Imagens)

Penso que há um tempo, no tempo, para viver tudo que der tempo.
Penso que já foram derramadas todas as lágrimas estocadas para esse tempo.
Penso que é hora de limpar os resquícios da tempestade e arrumar um novo tempo.
Penso que é preciso treino para transformar derrotas em vitórias, com o tempo.
Penso que há uma senha, a ser descoberta, para entrar num outro portal do tempo.
Penso que tudo depende de como se reage ao enfrentar cada estação do tempo.
Penso que passado, presente e futuro brincam, de realidade e sonho, todo tempo.
Penso que a semente que se planta, inevitavelmente, será fruto com o tempo.
Penso que perder ou ganhar é pura questão de tempo.

Maria Helena Mota Santos

20/02/2010

Linda interação da amiga Sônia Cristina.

Será que o tempo é o senhor da razão?
Será que há tempo para tudo?
Será que o "tempo" é aqui e agora???

bj amada!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Realidade e fantasia


(Imagem-Google Imagens)

Todo dia cai uma gota de realidade na minha fantasia
E eu me surpreendo revivendo dores, aparentemente, superadas
Todo dia cai uma gota de carinho no meio da minha angústia
E eu a absorvo como o remédio salutar pra minha dor
Todo dia cai uma palavra no meio da minha história
E eu tenho que redefinir conceitos e alterar capítulos
Todo dia cai uma dúvida na certeza que eu tinha
E eu tenho que rever paradigmas e aprender novas lições
Todo dia sou afetada por uma corrente de amor
Que vem de todos os lados e de todas as formas
Amor em palavras
Amor em lágrimas
Amor em preces
Amor no silêncio
Amor na escuta
Amor na compaixão
Amor na cumplicidade
Amor no coração

Maria Helena Mota Santos

25/02/2010

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Delicadeza


(Imagem-Google Imagens)

Prefiro ser a delicadeza
que vê em cada ser um cristal divino
mesmo que esteja em forma de pedra bruta

Prefiro ser a delicadeza
de um coração sensível e afável
que vê no outro um companheiro na vida

Prefiro ser a delicadeza
que não julga só pelas aparências
e que procura a pedra preciosa de cada ser

Prefiro ser a delicadeza
do perdão que enxerga na luz e na sombra
oportunidades de sabedoria e redenção

Prefiro ser a delicadeza
de uma amizade sincera e incondicional
nessa íngreme estrada de flores que é a vida

Maria Helena Mota Santos

19/09/201O

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O tempo é agora


(Imagem-Google Imagens)

Agora
O tempo é outro
E está no presente

Agora
Ando sem pressa
Não sou refém do tempo

Agora
Escuto os sons
E pulso a vida

Agora
Olho para o céu
E percebo estrelas

Agora
Aparo lágrimas
E pingo sorrisos

Agora
Entro no vazio
E não há solidão

Agora
Corro atrás de mim
E me rapto

Agora
Pego na minha mão
E me sigo

Maria Helena Mota Santos

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Controvérsias


(Imagem-Google Imagens)


É questão de tempo
ou o tempo é a questão?

Aqui se faz ,aqui se paga
ou se paga, também, o que não faz?

O tempo não para
ou a gente não anda?

"Amigo é coisa pra se guardar"
ou é coisa pra se mostrar?

"Quem bota defeito quer comprar"
ou quem elogia quer vender?

"Deus ajuda a quem cedo madruga"
ou também ajuda a quem tarde se deita?

"É melhor um pássaro na mão do que dois voando"
ou voar com os dois pássaros?

Eis a questão!


Maria Helena Mota Santos

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Introspecção


(Imagem-Google Imagens)

E no silêncio
Vou encontrar minhas palavras
Vou traçar minha rota
Vou desenhar meu destino

E no silêncio
Vou viajar com o tempo
Vou descansar no seu colo
Vou esperar seus desfechos

E no silêncio
Vou caminhar pelas nuvens
Vou enfrentar tempestades
Vou recuperar minha paz

E no silêncio
Vou falar sem palavras
Vou enxergar no escuro
Vou fazer barulho sem som

E no silêncio
Vou me colocar pelo avesso
Vou encontrar meu endereço
Vou expressar meu amor

E no silêncio
Vou buscar meu infinito
Vou ser um poema bonito
Vou acender minha luz

Maria Helena Mota Santos

24/04/2010


INTERAÇÃO LINDÍSSIMA DA MINHA QUERIDA AMIGA CAROL FOFA
E no silêncio, vou estar ao seu lado
vou acompanhar seus passos
vou te dar um abraço
Te amo amiga lindaaaaaa

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O encanto de ser


(Imagem-Google Imagens)

Tinha as asas de um pássaro e pousou perto do céu
Escolheu uma estrela e a trouxe pra sua estrada
Pegou uma nuvem branca e se deitou sobre ela
Brincou com o sol e bronzeou os seus dias
Esperou pela lua e a fez iluminar suas noites
Encontrou um cometa e embarcou na sua cauda
Encantou-se com Saturno e usou o seu anel
Encontrou um arco- íris e ganhou um pote de ouro
Viu o esboço de Deus e desenhou sua fé

Tinha os olhos coloridos e enxergou o invisível
Escolheu ver as cores nos quadros neutros da face
Pegou uma varinha mágica e encantou corações
Brincou com a incerteza e enfrentou a viagem
Esperou a alegria e dispensou a tristeza
Encontrou um atalho e preferiu um caminho
Encantou-se com a vida e enfrentou os percalços
Encontrou um anjo e herdou sua leveza
Viu o esboço de Deus e desenhou seu amor

Maria Helena Mota Santos

13/03/2010

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Entrelinhas


(Imagem-Google Imagens)

Quem poderá me dizer
O que há nas entrelinhas
De cada dia que se faz noite
E de cada noite que se faz dia?
O que será que acontece
Na fronteira do encontro
Onde a noite apaga a luz
E o dia acende a noite?

Quem poderá me dizer
O que há nas entrelinhas
De cada estrela cadente
Que se cansa do lugar?
O que será que acontece
Na fronteira desse encontro
Onde o lugar que era ausente
Ganha um brilho reluzente?

Quem poderá me dizer
O que há nas entrelinhas
Do instante que é passado
Quando há pouco era presente?
O que será que acontece
Na fronteira do encontro
Onde o futuro se faz presente
Pra ser arquivo no passado?

Maria Helena Mota Santos

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Feliz aniversário, Lupo!


Hoje acordei com um cheiro de uma essência especial ao meu redor. Essência de um perfume inigualável que me anunciava o dia do aniversário de uma pessoa muito especial que se tornou, para a minha alegria, um grande amigo.
A você, Lupo, um carinho em forma de poesia!
Receba um abraço cheio de energia.
Que a nova idade lhe traga infinitas possibilidades de viver momentos imperdíveis!
O mundo é um lugar mais bonito porque você existe.
Sou sua fã e lhe tenho um carinho especial!


Parabéns pra você meu grande amigo
Adoro seu jeito cheio de atitude
Recheia de carinho os nossos momentos
Acolhendo cada um com muita alegria
Bondade e ternura enfeitam sua estrada
Em sua companhia a terra é mágica
Neste dia desejo momentos marcantes
Seja sempre na vida um passo adiante

Linda personagem do teatro da vida
Um herói do cotidiano que salva os amigos
Portal do sorriso de uma amizade infinita
O lobo é um amigo que encanta o mundo

Maria Helena Mota Santos

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Um sopro de vida


(Imagem-Google Imagens)

Se no fio ainda pousa um pássaro
Se as pessoas ainda caminham na rua
Se as luzes ainda estão acesas
Se o céu ainda tem a cor azul
Se o sol ainda aquece com seus raios
Se a lua ainda mostra as suas fases
Se o dia ainda amanhece e anoitece
Se o coração ainda abriga sentimentos
Se as pessoas ainda se abraçam
Se os amigos sinceros ainda existem
Se a confiança ainda está em pauta
Se o amor ainda paira pelo ar
Se as árvores ainda crescem e frutificam
Se o pensamento ainda é livre pra sonhar
Se ainda há um sopro de vida
Ainda dá tempo
Da tristeza se revezar com a alegria
Do medo se revezar com a coragem
Da raiva se revezar com o perdão
Do conflito se revezar com a união
Da desilusão se revezar com a esperança
Da apatia se revezar com a ação
Do pessimismo se revezar com o otimismo
Do desencanto se revezar com o sonho
Da guerra se revezar com a paz
Porque a vida é a respiração que amanhece
É cada batida que no coração acontece
É cada sonho que no ser se estabelece
É cada desejo transformado em prece

Maria Helena Mota Santos

26/04/2010

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Vestida de poesia


(Imagem-Google Imagens)

Fecho os olhos
Há outros sonhos pra sonhar
Se alguns deles se foram
Coloco outros no lugar
A vida é realidade
Vestida de fantasia
É uma linha tênue
Que segura cada dia
Se acordo e me sinto
Tenho vida ao meu dispor
Só preciso decidir
Qual será a minha cor
Pinto-me de aurora
Ou apenas anoiteço
Mostro a minha cara
Ou me coloco pelo avesso
Se acordo e sinto o pulso
Das sensações que arrebatam
O que antes era amargo
São sabores que me salvam
Se chegar o amanhã
E minha vida me acordar
Vou me vestir de poesia
E sair pra levitar

Maria Helena Mota Santos

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Sem você eu não seria


(Imagem-Google Imagens)

Você chegou aqui
E deu sentido a tudo que escrevi
Sem você
A minha poesia só existiria para mim
Porque é você
Quem colhe meus versos
E dá até um sentido inverso
De acordo com seu universo
Porque a poesia nasceu
Para se vestir de todas as roupagens
Que lhes atribuem na viagem
Cada um lê o que pode
Cada um lê o que sente
Cada um lê o que quer
E eu me desnudo todos os dias
Pelo gosto de vestir
Cada veste que me ofertam
Adoro O Universo cor de rosa
Amo os Pensamentos do Lupo
Traquino muito lá na Chica
Encanto-me com o oriente lá no Banzai
Comovo-me com A História de Santhiago
Alimento-me no Coisas Boas da vida
Elegância, bom-gosto. Ah! Gosto disto!
Sou só alegria no Dia do grito do Talles Azigon
Só me embalo No balanço das horas
Tento fazer regime lá no Café com bolo
Na poesia busco os Significantes
Busco o colo da Mãe Gaia
A transparência da Neide Guatama
E nos momentos de Vida contraditória
Vou me encontrar no Lost in Japan
Voo com a Doutora com asas
Amadureço no Portal de Avalon
Admiro a versatilidade do Guará
Aprendo com a sabedoria do Lu cidreira
Com a suavidade de Camila Lima
Enfeito-me com as Coisinhas da Ge
Sinto a ternura do Acompanhante invisível
Vivo entre Sonhos e delírios
E com Sentimentos e estrelas
Olho no espelho e vejo
O Reflexo espelhando e espalhando amigos


Maria Helena Mota Santos

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Rio de Janeiro


(Imagem-Google Imagens)

O Rio de Janeiro tem passado por momentos difíceis e marcantes. Para as vítimas das inundações e do incêndio, ocorrido ontem na CIDADE DO SAMBA, eu faço hoje a doação de uma poesia. É o melhor que eu tenho pra oferecer.

Passarela escolhida por todos os deuses
Caminho de musas que embevecem a alma
Andar suspenso da vida que planta sorrisos
E deixa cair a alegria que o povo exalta

Fronteira entre a terra, o céu e o infinito
Em sua companhia se transmuta a tristeza
Que mesmo pincelada em quadros diários
É contornada e matizada com a sua beleza

Alegria de um povo que nunca se abate
Em favelas, bairros nobres ou em ruas que alagam
Sempre encontram um jeito de encantar sentimentos
Com os sonhos e melodias que os poetas embalam

Rio de Janeiro é um altar de celebração e oferendas
É o carnaval que se mistura com todas etnias
É um amor universal que transcende fronteiras
E desperta o mundo pulsando magia

Maria Helena Mota Santos

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O que restou


(Imagem-Google Imagens)

Hoje eu não trouxe nada
Trouxe parte do tudo que restou
Trouxe a minha essência
A minha carência
E a vontade de plantar flor
Hoje eu não trouxe tudo
Trouxe o quase nada que restou
Trouxe o meu carinho
A minha compaixão
E o desejo de semear amor

Maria Helena Mota Santos

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Incógnita


(Imagem-Google Imagens)

Era pra ser apenas uma pausa
Na eternidade do sentimento
Era pra ser apenas um flash
No raio infinito que circunda a luz
Era pra ser apenas um momento
Na longa estrada do horizonte
Era pra ser o que se foi sem ser
E se dissipou sem acontecer
Era pra ser o retorno do caminho
E o início de um caminho novo
Era pra ser a incógnita na equação da vida
E a exatidão na indecisão da estrada
Era pra ser a força da fragilidade do instante
E a sensatez na efemeridade da euforia
Era pra ser uma demão nas tintas do amor
Numa obra de arte que o tempo desbotou

Maria Helena Mota Santos

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Primeiro ano do PINTANDO O SETE COM A VIDA


(Imagem-Google Imagens)

Hoje quero agradecer a todos que me acompanharam no primeiro ano do nosso blog PINTANDO O SETE COM A VIDA deixando na estrada uma essência de carinho, delicadeza, generosidade, companheirismo, amizade, ternura, sensibilidade, apoio, solidariedade, compaixão e, sobretudo, AMOR.
A comemoração não é só minha! A comemoração é, também, de cada um que deixou aqui sua marca.
Um abraço carinhoso a todos os que passaram por aqui e continuam me dando o privilégio da sua visita.

Aplausos para cada um de vocês!

Eis a poesia de hoje!



(Imagem-Google Imagens)

Projeto inacabado

O dia anoitece e finda
A obra está incompleta
A porta ainda está aberta
Para o outro dia chegar
O outro dia chega
Trazendo novas facetas
E reticências a completar
O fim remonta ao começo
E outra porta se abre
Pra outra aurora entrar
E cada ser vai completando
Sua obra inacabada
Colocando cada peça
Antes da porta ser fechada

Maria Helena Mota Santos

Meus queridos, não deu para deixar o comentário desse menino arteiro de fora da minha poesia! Tudo a ver com Pintar o sete com a vida. rsrs
Estou rindo até agora!
Através do comentário de Doug, quero agradecer a todos que comemoram comigo!
Bjs!


\o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/
guti guti!!!
tão fofa fazendo 1 aninho!!
essa menina vai crescer tanto ainda!!
mtas primaveras estão por vir...
mas uma coisa eh certa:
seu brilho vai iluminar o mundo todo!! =)
\o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/
parabéns pintando o sete com a vida!!
ja posso pegar um brigadeiro?!?! =D
bjooooooooo maluk!!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O mundo gira


(Imagem-Google Imagens)

O que ontem era verdade
Hoje pode ser apenas uma lembrança
Porque a vida é uma roda que gira
E nem sempre se está do lado da luz
Luz e sombra se revezam todo tempo
O que foi um dia ainda poderá ser
Só o tempo é uma caravana que passa
E não dá chance pra quem perdeu a viagem

O que ontem era tristeza
Amanhã pode ser o palco da alegria
Pois as lágrimas são reversos de sorrisos
A dor é o terreno fértil do prazer
E a saudade é um tempero necessário
Para quem embarcou nas teias do amor

O que ontem era fundo do poço
Hoje pode ser um despertar luminoso
Pois quem chega lá no fundo
E conhece o mais profundo
Pode descobrir novas sementes
Dentro do espaço solitário da dor

E nessa ciranda da vida
Cada ser é eco das suas palavras
Cada ser patenteia a sua ação
E cada dor ou amor que se espalha
Vai impregnando seu percurso
Fundamentando o seu discurso
Enquanto a vida segue seu curso

Maria Helena Mota Santos

12/09/2010

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O silêncio e a noite


(Imagem-Google Imagens)

Quando o silêncio chega
Na noite fria da vida
Ouço até o respingo na alma

O tiquetaque do relógio
Dita o compasso das horas
E me embala na rede do tempo

E o vento passa...

Passa acentuando os murmúrios
dos diversos encontros da vida

Passa acentuando a saudade
da aurora que anoiteceu

Passa trazendo os ecos
das serenatas sem hora marcada

Passa trazendo o clamor
da dor que extravasou o peito

Passa trazendo a melodia
do amor que está no ar

Passa compondo uma canção
em parceria com árvores do caminho

Passa rascunhando sonhos
e pincelando a realidade

Passa derrubando obstáculos
e trazendo esperança

Maria Helena Mota Santos

25-07-2010