sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Em companhia de si mesmo
(Imagem-Google Imagens)
Já não há mais vazio no lugar desocupado
Uma presença invisível faz companhia à solidão
Já não há mais solidão na companhia de si mesmo
A agradável intimidade abre um monólogo eficaz
Já não há mais busca incessante e intempestiva
A pausa entra no palco se vestindo de estratégia
Já não há mais dor que esperneia dentro d’alma
A tristeza se acalma com o desfecho da história
Já não há mais pressa de chegar lá no futuro
O presente é o bastante pra recriar cada momento
Já não há mais medo de perder uma batalha
A vitória é muito mais do que ganhar uma partida
Já não há mais medo de enfrentar a dor da morte
Pois morrer é escutar o pulso e não sentir mais emoção
Já não há mais medo de perder a liberdade
Pois ser livre é ter asa pra buscar o infinito
Já não há mais medo de viver intensamente
Pois a vida é um espetáculo sem roteiro e sem “script”
Maria Helena Mota Santos
29/04/2010
Esta interação, do meu amigo Adriano, que vem diretamente de Portugal faz companhia a minha poesia. Obrigada amigo!
Quanta filosofia,
viver nessa companhia.
connosco,
comigo,
e,
com toda a gente.
Já não há mais,...
Se aos suspiros
dizemos ais!
Se a inocência,
qual chama incandescente
se apagou, ou talvez não?
e,
todas as estações
terminam no Verão,
ao invés do Inverno
como convém.
Um ciclo, ...
Uma janela,
que se abre com cautela,
viver na nossa companhia,
haverá coisa mais bela?!
Adriano
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quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Atitude
(Imagem-Google Imagens)
Prefiro ser a ausência
Do que a presença não consentida
Prefiro a distância que aproxima
Do que a proximidade que afasta
Prefiro caminhar sozinha
Do que ser eco de outros passos
Prefiro chorar minhas lágrimas
Do que sufocar meu sorriso
Prefiro encarar minha dor
Do que maquiar o prazer
Prefiro enfrentar a verdade
Do que me aliar à mentira
Prefiro sofrer decepção
Do que me prevenir do amigo
Prefiro a lentidão dos minutos
Do que embriagar minhas horas
Prefiro esperar o meu tempo
Do que abortar uma vida
Maria Helena Mota Santos
25/09/2010
Meu amigo, a minha poesia se sente acompanhada com a a sua linda interação!
A atitude é tudo,
aí, ou em outra latitude.
A espinha dorsal
a trave mestre
a fundação do alicerce
o cimento e o aço,
E, tudo o que faço,
de bem, não de mal,
é pura atitude.
Comungo das tuas preferências
sem pontos ou reticências,
comas ou outro sinal,
Cair qualquer um cai,
mas se tiver que ser,
que seja de pé,
porque um homem/mulher inteiro
vale todo o dinheiro.
A atitude é escrever tudo,
sem partir o mealheiro,
de braço dado com o companheiro(a)
a vida inteira.
Adriano
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Pétala
(Imagem-Google Imagens)
Uma pétala
Cheia de orvalho
Cai das alturas
E adormece no chão
Serena
Espera o tempo
De se tornar flor
Em outra estação
O vento
Embala seu sonho
E faz redemoinho
Na sua emoção
O sol
Renova seu brilho
E aquece o frio
Do seu coração
O tempo
Passa e repassa
Trazendo lembranças
E solidão
A vida
Enfim amanhece
Trazendo esperança
De renovação
Maria Helena Mota Santos
Amigo, obrigada por mais uma bela interação!
Vento, sol, tempo, vida,
pétalas e, orvalho.
Ingredientes,
com que cozinhamos,
a esperança,
servida com bonança,
na tua/minha lembrança.
Pétalas,chão,coração
e,
Eu, nada valho
se na minha essência
não acusar
uma porta sem fechadura,
que perdura,
como factor,
constante ou variável,
Número primo,decimal.
Vector,pode ser,
com que desenho o amor,
na dimensão da beleza,
ou,
num novo amanhecer,...
Adriano
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terça-feira, 27 de setembro de 2011
A história é assim
(Imagem-Google Imagens)
A história é assim
Um enredo que não tem fim
E que pode findar a qualquer hora
A história é assim
Uma certeza incerta
E uma saída em cada fresta
A história é assim
Um desbravar de vontade
Sem ter saciedade
A história é assim
Um começo esperando o fim
E um fim sem aviso prévio
A história é assim
Todos na mesma viagem
Diferentes destinos na bagagem
A história é assim
Vários mapas disponíveis
Levando a lugares imprecisos
A história é assim
Revezamento constante
De quem vai e de quem chega
A história é assim
Parceiros de todas idades
Em busca da eternidade
Maria Helena Mota Santos
06/06/2011
Belíssima interação que veio do outro lado do oceano!
A história é assim,
Não tenham dó mim,
porque nasci de uma história
feita de amor sem fim.
A história é assim,
uma repetição de factos,
questionada aos olhos
de quem vê.
Vista pelo prisma
do herói,
quase sempre, enviesada.
Os factos falam por si,
e, de herói a vilão,
vai um tiro de canhão.
A história é assim,
um olhar emprestado,
se não recuarmos atrás,
à data do sucedido.
A história é assim,
uma lição do passado
despida de valores.
De nada nos vale,
falar de cravos
se eram flores.
A história é assim,
Um envelope para o futuro
escrito no pretérito passado,
com olhos do presente.
A história é assim,
Uma lição para a vida
de quem ousou lutar,
sem nunca sentenciar,
para não ser julgado.
A história é assim,
um caminho,...até ao fim.
Adriano
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Silêncios e Palavras
(Imagem-Google Imagens)
São os silêncios
Que compõem as palavras
Presas no coração
São os silêncios
Que enviam os sentimentos
Para a cristalização
São os silêncios
Que falam de amor reprimido
Nas entrelinhas de uma canção
São os silêncios
Que se revestem de palavras
E fazem rebelião
E os silêncios alforriados
Atravessam a solidão
Caem nos versos e reversos
E publicam sua paixão
Maria Helena Mota Santos
Sem palavras, com a interação do, meu amigo, Adriano!
Gostei dos teus silêncios,
matéria prima de primeira,
não me chamasse eu,
oliveira.
Nem um, ficaria
na prateleira.
A todos daria destino,
convertia-os em palavras,
amassadas em mel,
embrulhadas no papel,
com que, limpo todas as lágrimas.
Minhas,tuas e, de toda a gente.
O salgado e o doce,
ácido e o alcalino,
transformava no divino,
a todos daria de beber,
do meu doce vinho,
branco ou tinto.
importa saber,
o sentimento que sinto,
tem a cor e, um sabor distinto.
Não é um qualquer,
porque nasceu de uma mulher.
Adriano
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domingo, 25 de setembro de 2011
Meu retrato
(Imagem-Google Imagens)
Abandonei um par de lentes
Que ganhei lá no passado
Com elas eu via o esboço
Do meu retrato borrado
As lentes do meu passado
Tinham manual de instrução
Que prometia com o tempo
Aperfeiçoar minha visão
Usando as duas lentes
Tive meu olhar viciado
Eu seguia só uma reta
Nem olhava para o lado
Um dia lá pela noite
No colo da solidão
Meus olhos indignados
Fizeram revolução
Foram noites mal dormidas
E dias mal acordados
Mas a rebelião aconteceu
E as lentes se ajustaram
Olhei nos olhos do tempo
E com alegria percebi
Um retrato bem pintado
Que a vida fez de mim
Nunca tinha me visto antes
Da forma que vejo agora
Sou um retrato pintado
Com as tintas de cada hora
Hoje busco as minhas tintas
Pra pintar os novos quadros
Vivo nas asas do universo
Criando meus matizados
Maria Helena Mota Santos
03/12/2010
Que linda interação, meu amigo!
Você se supera a cada dia!
Quanta beleza!
olhas-te ao espelho
e,
mesmo com a lentes
viciadas,
Vês.
Outros há,
que não olham, não vêem
mesmo, delas
não necessitarem,
ou,
porque são cegos
de nascença,
ou não apreenderam
a olhar.
Se calhar,
as coisas mais belas,
as que mais precisaram,
tinham preço,
e,
não pagaram.
Faltou-lhes, crédito
para pagar a tinta,
com que pintaram
a alma,
O universo
recicla o nosso olhar
e,
o mataborrão,
apaga com o sem razão,
cicatrizes,
tostadas,
na alegria
e, na solidão.
O tempo é nosso irmão,
empresta-nos cada segundo,
até cairmos no chão.
Um abraço,
P.S. Estou a necessitar de mudar de lentes,rs.
Adriano
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sábado, 24 de setembro de 2011
O que restou
(Imagem-Google Imagens)
Hoje eu não trouxe nada
Trouxe parte do tudo que restou
Trouxe a minha essência
A minha carência
E a vontade de plantar flor
Hoje eu não trouxe tudo
Trouxe o quase nada que restou
Trouxe o meu carinho
A minha compaixão
E o desejo de semear amor
Maria Helena Mota Santos
07/02/2011
Meu amigo, suas interações são cada vez mais belas e ricas de sabedoria!
Esta é belíssima! Obrigada!
O que restou?
Semente distribuída ao vento
que passou,
geada fora do tempo,
chuva em terra árida,
orvalho nas rosas
do teu jardim.
O que restou?
Sol, luz,
brilho e ouro
matizado de verde,
cor da esperança,
doce lembrança,
tudo,quase nada,
partícula,
costela
do
infinito.
Remar, maré,
Lua,
Fonte,eclipse
luar,
objecto,sombra, ar.
Quinta essência,
carinho,compaixão.
Desejo,lavoura
amor, carência
Perdão!
Esse quase nada,
É mais, muito mais
do que restou,...
Adriano
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sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Uma flor chamada Jéssica
Para abrir a estação da primavera nada melhor do que falar de uma flor que nasceu no meu jardim e que tem um valor inestimável.
A flor a que me refiro recebeu, quando chegou aqui no mundo, o nome de Jéssica.
Ela nasceu com a primavera e enfeita o caminho da família com seu sorriso encantador cuja magia irradia no universo.
Hoje, no início da primavera, quero enviar, para minha sobrinha Jéssica, um ramalhete contendo as mais lindas flores permeadas dos melhores sentimentos do meu coração.
Que você, Jéssica, continue sendo este ser humano fantástico que desfila na passarela da vida com uma essência de flor que perfuma o caminho de todos que têm o privilégio de caminhar ao seu lado.
Que esta alegria, que lhe acompanha, seja sua marca registrada para enfrentar todos os momentos da vida.
Que a nova idade lhe traga realização de sonhos e novos sonhos para sonhar.
Lembre-se que eu sou sua fã e que pode contar comigo sempre!
Feliz aniversário, minha querida e linda sobrinha!
Tia Nena
Interação linda e comovente!
Obrigada, amigo!
Jéssica,Helena,
Das duas a melhor pequena?
Ambas tem um sorriso lindo,
a ,certamente,um grande coração.
Uma ri,
a outra sorri,
Uma canta,
a outra encanta
Neste dealbar da Primavera,
corre uma aragem,
E, elas, mulheres de coragem.
Para a tua sobrinha,
Um "cesto" de coisas boas,
felicidades,
nesta e, na outra idade.
Para ti, também.
Ter uma tia assim,
faz dela alguém.
Pode estar sozinha,
mas, essa Lena
que se assina,
Terá sempre presente,
essa mocinha.
Adriano
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quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Tudo está normal
(Imagem-Google Imagens)
Tudo está normal
E nada igual
A ciranda vem
E a ciranda volta
Mas o que foi
Não mais é
E se for
Será de outra cor
Tudo está normal
E nada igual
A vida leva adiante
Abre horizontes
Ao olhar para trás
Já não há tudo que ficou
A paisagem
É furta-cor
Maria Helena Mota Santos
15/03/2011
Linda interação do meu amigo Adriano! Obrigada!
Tudo está normal,
pudera,
Se as batidas do coração
desaceleram,
Se a nossa mente acalma,
Se no meio das confusões,
reencontramos a tranquilidade
da montanha,das águas refrescantes,
Se acertamos o passo,
Se podemos perceber o incessante,
labor do quotidiano,
Se ainda, nos sobra tempo,
para entoarmos cânticos,
Se nada nos espanta,
Se sabemos sorrir para o próximo,
e,
ainda, possamos nos calar
para escutar a tua vós,
Senhor!
Inspira-me a enterrar
nossas raízes,
no solo dos valores
duradouros da vida,
para podermos crescer
até às estrelas
do nosso destino maior.
Adriano
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quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Nas mãos da vida
(Imagem-Google Imagens)
No cantinho particular
Da minha janela
Olho a vida que segue
Comigo
Ou apesar de mim
O tempo não espera
E nem pede passagem
Não espera pela tristeza
Nem tampouco pela alegria
A vida é apenas uma travessia
No cantinho particular
Da janela da minha alma
Olho e vejo
Que as cicatrizes viraram "points"
Da poesia
Da aprendizagem
Da sabedoria
Que os medos viraram pontes
Para as viagens
Para os desafios
Para as coragens
Olho a janela da vida
E vejo uma pista colorida
Com os matizes de cada ser
Que nela transita
Em verso ou reverso
E concluo
Que a vida é um pássaro livre
Na mão do Universo
Maria Helena Mota Santos
27/06/2010
Linda interação, meu amigo!
Nas mãos da vida,
quantos suspiros,
quanta saudade,
quanta alegria,
quanta tristeza,
quanta beleza,
quanto jogo,
quanta certeza,
quantos excessos,
quanta mingua.
Tudo combina,
Tudo rima,
num desatino sem fim,
Tudo falta,
Tudo sobra,
Tudo nada,
Tudo, tudo!
Quanta verdade
com vestes de falsidade,
Quanto odor,
Quanto perfume,...
Adriano
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terça-feira, 20 de setembro de 2011
Viver
(Imagem-Google Imagens)
Da vida
Eu só quero viver
Quero pulsar sentimento
Seja de dor
Ou de prazer
Da vida
Eu só quero viver
Aproveitar os segundos
Desde o despertar
Até o anoitecer
Da vida
Eu só quero viver
Quero distribuir carinho
A quem no meu caminho
Aparecer
Da vida
Eu só quero viver
Das lágrimas fazer um rio
Para outras margens
Conhecer
Maria Helena Mota Santos
Interação,cheia da energia do viver, do meu amigo Adriano!
Viver é bom demais,
aqui, ou em qualquer lugar.
A vida chama por nós,
na terra e no mar,
aquém e além,
no parapeito
deste edifício,
a favor ou contra ,
o beneficio,
a dúvida,
até o questionar,
viver é querer!
Por mais que nos doa,
tanto pode funcionar como catalisador
como um abcesso com dor ,
viver é vencer!
se não for à toa
viver,...é, ou poderá ser
o nosso maior prazer.
Adriano
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segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Na contramão da vida
(Imagem-Google Imagens)
Andava na contramão da vida
Seu obstáculo era o sinal verde
A sua esperança era vermelha
Com água e poeira desenhava o sonho
Olhava nos olhos
Dos que não queriam olhar
Vivia nos sonhos
Dos que tinham pressa de passar
No tilintar das moedas
Na humilhação da mão estendida
Estava ali
Não por acaso
Não tinha outro lugar
Estava exposto a julgamentos
Estava exposto a xingamentos
Estava exposto a preconceitos
Acionava divagação
Acionava irritação
Acionava reflexão
Muitas opiniões eram ouvidas
Mas havia uma teoria mais forte
A sociedade não poderia alimentar essa prática
Mas a mesma sociedade não oferecia suporte
Então ficava ali naquela luta diária
Entre os mais fracos e os mais fortes
Maria Helena Mota Santos
30/10/2010
Não houve como não colocar este comentário, da minha amiga Su, como prolongamento da minha poesia! Obrigada!
bom dia moça-poesia... é assim mesmo que lhe chamo, lhe sinto... a poesia está dentro de você, o que você faz e trazer em palavras os sentimentos que já residem em você, mesmo antes de brotarem aqui, já passeiam pela sua alma e coração...
sua poesia fala de algo que me deparo todos os dias aqui pelos faróis da cidade, juro que nunca havia pensado e lido nada tão lindo, porém triste a respeito dessa realidade...
fico alí olhando para o "moço" que em seu malabarismo diário, sorri, pula pra lá e pra cá... mas via no seu olhar um ar de "socorro"... agora ficou mais evidente esse grito engasgado pelo seu olhar, por aqueles que passam sem ao menos lhe dirigir um sorriso... um obrigada por "encantar" esse meu rápido momento... Eu, fico alí, olho... penso... dou um sorriso... o sinal abre e vou... certamente não irei mais da mesma forma, certamente daqui pra frente, terei um outro olhar, um outro sorriso, um outro agradecer... acho que meu olhar será colorido agora...
Obrigada moça-poesia por me ensinar tão bela lição...
seu comentário de ontem, me emocionou muito... fico feliz em poder ter a chance, mesmo que assim de longe... encontrar amigos que se colocam com a alma e o coração, cativam a gente e dá uma vontade de estar sempre presente, pra não perder mais de vista... você é assim Maria Helena, vontade de estar por perto e aprender sempre!
Beijos no seu coração! Um lindo dia!
Su
http://educacaoinfantil-su.blogspot.com/
Interação do, meu amigo Poeta, Adriano! Belíssima poesia!
A vida tem destas coisas,
saber ser encantador de sonhos
também é profissão,
Ao vê-lo assim tão triste,
até me chora o coração.
Na contra mão,
ainda tem que ouvir sermão,
acabam por esquecer
que ele é nosso irmão.
Olha, não sei o que te diga,
o desencanto a quanto obriga,
A sociedade do egoísmo,
contrasta com a do humanismo.
A vida tem destas coisas!
quer queiramos ou não.
A razão fala mais alto,
nem é preciso dizer,
Por muito que eu faça,
há sempre muito por fazer.
Um abraço, e parabéns à Su e, a ti, também.
Adriano
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domingo, 18 de setembro de 2011
Um dia de domingo
(Imagem-Google Imagens)
De uma fresta do infinito
Vejo a varanda do mundo
Percebo nuvens estagnadas
Pintando o céu azul
De branco cor de cinza
Ventos passam
Numa sinfonia dissonante
Esvoaçam os sonhos
E apanham recados
Endereçados aos céus
Pássaros lânguidos
Piam choro de saudade
Em voos rasantes
Sussurrando o amor
Que está no ar
Vejo as habitações
Cúmplices da dor
E do prazer
Dos bastidores
Do viver
Pessoas quase não passam
Perpassam
A linha tênue
Da quase inércia
De um dia
De domingo
Maria Helena Mota Santos
Interação que retrata um dia de domingo na vida do poeta, meu amigo, Adriano!
Adorei a narrativa!
No meu tempo de menino,
tocava o sino
da minha igreja,
para a rotina
do domingo.
Todas as oito da matina,
o povo reunia
na casa do Senhor,
para a missa celebrar.
De saída,
todos se cumprimentavam,
crianças, novos e velhos
trôpego de esperança.
Das oferendas,
um caso vou narrar.
Assim, depois de, no altar
se mostrarem,
o velho sacristão,
depressa, abria o lanço:
cinquenta escudos, quem dá mais?!
Chouriços, azeite e pão,
e, não é que,
O ratão do sacristão
na falta de demanda,
lavrava sentença:
-Baratas, por baratas como-as eu!
Ainda hoje, me interrogo da bondade
do sacristão,
Pois, então!
Adriano
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sábado, 17 de setembro de 2011
A rosa e o botão
(Imagem-Google Imagens)
Meu jardim era um dos mais lindos
Várias flores cresciam formosas
Veio um vento inesperado e veloz
E feriu a mais linda das rosas
O vento forte levou-a consigo
Perplexa olhei as pétalas no chão
Agachei-me e apanhei uma a uma
Transformei-as em um lindo botão
Para livrá-lo da força do vento
Coloquei um selo de proteção
Guardei-o com cuidado e carinho
Num cantinho do meu coração
Mesmo o botão não sendo a rosa
Contento-me em ter dela a lembrança
O botão que a partir dela surgiu
É o que me faz ter na vida esperança
O meu jardim continua bonito
Mas há silêncio ao entardecer
As outras flores têm saudade da rosa
E não conseguem dela se esquecer
Maria Helena Mota Santos
15/11/2010
Interação cheia de sabedoria criada pelo, meu amigo poeta, Adriano. Belíssima!
O Vento,
esse lindo
companheiro,
também,
sabe ser matreiro.
Leva tudo pela frente
até,
as rosas do teu canteiro.
Depois, dele passar
deixa rasto,
faz nos pensar.
O vento dá nos boleia
transporta nos
para a Galileia
onde,a rosa cidreira,
brotou, a mais bela das rosas.
Mas, nesse jardim,
Também, havia ervas ruins
que serviram espinhos,
em vez, de flores
ao filho da Rosa,
Nosso Senhor.
Por mais que ele chore,
não lhe damos ouvidos,
o nosso jardim,
mais parece um deserto,
a chamar por mim,
e, Ele pela certa,
manda-me rosas e violetas,
nas asas do vento,
para, de novo,
regar a flor que deixei
cair,
e, só com a sua muleta
ela irá florir.
Neste vendaval
mais, parece o Carnaval
onde nada posso,
mas tudo vale
fico-me por aqui,
para não fazer mal.
Adriano
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sexta-feira, 16 de setembro de 2011
A máscara do eu
(Imagem-Google Imagens)
Vesti-me de flores
Para atrair a alegria
Andei pelo mundo
E me fiz fantasia
Coloquei uma máscara
Que meu rosto escondeu
Caminhei pela vida
Buscando o meu eu
O eu rebuscado
De tanta inferência
O eu maltratado
Pela obediência
O eu remexido
Pelas dores sentidas
O eu naufragado
Nas lágrimas contidas
Escutei minha voz
E de frente me olhei
Eu era tão simples
E me compliquei
Agora sou várias
Nenhuma delas sou eu
Preciso encontrar
O que em mim se perdeu
Tirei minha máscara
E no espelho me olhei
Examinei o meu rosto
E não me encontrei
No reflexo do espelho
Encontrei uma menina
Que não mais chorava
Que não mais sorria
Peguei-a no colo
E embalei o seu sonho
Ela mora comigo
E não mais a abandono
Maria Helena Mota Santos
23/11/2010
Adriano, não há como não tirar "A máscara do eu" diante desta sensacional interação.
Lindíssima e cheia de significados! Obrigada!
O "eu" vestido de outra pessoa,
que não, a Helena,
já vi isso ,
numa outra pequena.
Ser ou não ser,
que grande indulgência,
antes Sê-lo
que ficar
só nas aparência.
Insisto nesta incoerência,
fruto da nossa existência.
O "eu" da outra pessoa
elevando-se em excelência.
com rima e muita decência
não vejo máscara
ou, falta de evidência
em tuas lindas palavras,
sinto e vejo um monumento
ao bom gosto e à inteligência.
Digo-o sem favor,
és digna de muito amor.
Vou-me embora,
com licença.
Adriano
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quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Parabéns, Juliana!
Imposssível olhar pra você e não sentir uma emoção gostosa daquelas que só se experimenta na presença dos amigos especiais!
Impossível olhar pra você e não perceber uma sensibilidade aguçada de um coração que de tão generoso toca o céu.
Impossível olhar pra você e não perceber a beleza da sua estrada que, cheia de flores, embeleza a vida dos que a percorrem.
Impossível, para mim, olhar pra você e não acionar o meu instinto maternal.
Impossível olhar pra você e não ser grata a Deus por ter me dado a possibilidade de trilhar o seu caminho.
Impossível pensar no meu mundo sem a presença do seu carinho.
Preciso dizer que te amo?
Feliz aniversário, filhinha querida!
Juliana, esta poesia veio diretamente de Portugal.
O meu amigo Adriano enviou para você!
Impossível não é medida
ou porção,
Impossível não gostar,
Então,...
queres dizer que não há balança?
Perdão,
Por sinal, até combina com condão.
Especial, porque não?
Numa pessoa só, tanta beleza?!
Oh! natureza.
Foste generosa, eu sei!
dotaste a Helena,
com lentes de alma.
Abençoas-te a pequena
com talentos sem igual.
Recebes carinhos,
ternos da Juliana
e, nunca te cansas de dizer
que a amas.
Depois, de tantas graças,
partilhas com Deus,
mesmo aqui na praça.
Um abraço, e
Parabéns à Juliana
Adriano
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Amor incondicional
(Imagem-Google Imagens)
Estamos juntos no sol ou na chuva
Suas lágrimas respingam em mim
Seu sorriso é o meu sol
Sua alegria é o meu espelho
Sua tristeza é minha dor
Sua felicidade é minha meta
Chegou na terra através de mim
E eu sou feliz através de você
Se seu coração pulsa
As batidas refletem em mim
Batidas mais leves me acalmam
Batidas mais fortes me alertam
Somos como um elo indestrutível
Somos imagem e semelhança
Somos sensibilidade e afeto
Somos palavra e silêncio
Somos medo e coragem
Somos amor e esperança
Somos mãos dadas no caminho
Somos parte da canção da vida
Maria Helena Mota Santos
22/09/2010
Amigo Adriano, a sua interação me deixou comovida! Sensível e linda!
Um amor assim não se discute,
vive-se de e, para ele.
Na adversidade e na alegria,
na saúde e na falta dela,
haverá coisa mais bela?!
Não necessitas campainha de alarme,
porque, te elevas em puro charme.
Almas gémeas
puro encanto,
afecto e cumplicidade
não se olha a idade.
Silêncio que fala,
pensamento em acção,
sensibilidade
que respiga,
vinho doce
fruto maduro,
cesta, espiga e pão
distribuídos
na mesa do coração.
Adriano
Blog Fatimawines(http:/spot.com)/fatimawinews.blog
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Celebrem comigo!
(Imagem- Google Imagens)
Amigos, aqui, no Pintando o sete com a vida, eu pinto a minha história incluindo todos as fases. Para mim a vida é um matizado que inclui as cores de todos os momentos.
O de hoje é da cor da alegria. O motivo está abaixo!
Comemorem comigo!
"Olá Lena,
Suas poesias Poesia ; Eu sou foram selecionadas para integrar a obra “Poesias Encantadas III – Antologia Poética Nacional”, finalizando assim nossa trilogia poética!.
Parabéns!
Sua obra despertou interesse devido à criatividade, essência poética e técnica que foi escrita!"
Abração
Luciano Becalete
Poeta e escritor
EIS AS POESIAS SELECIONADAS!
Poesia
Queima-me
Não sei se é fogo
Inunda-me
Não sei se é água
Emociona-me
Não sei se é ternura
Entristece-me
Não sei se é dor
Alegra-me
Não sei se é prazer
Veste-me
Não sei quais as cores
Arrebata-me
Não sei se é paixão
Extasia-me
Não sei se é amor
Só sei que é poesia
Lena Mota
Eu sou
Uma brisa suave
Que pousou no acaso
E se fez gente
Eu sou
Um tom solitário
Que pousou num acorde
E se fez canção
Eu sou
Um sentimento profundo
Que pousou em um verso
E se fez poesia
Eu sou
Um barquinho de papel
Que remou pelo mar
E se fez infinito
Eu sou
Uma pétala ao vento
Que pousou num jardim
E se fez flor
Eu sou
Um pedacinho de saudade
Que pousou num coração
E se fez amor
Lena Mota
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Como é bom te amar
Abro as portas do meu blog para um autor jovem que trilhou meu caminho e me deu grande lição de vida com sua história de luta e garra.
Ele brilha na área de comunicação e cresce a cada dia enfrentando todos os momentos que a vida oferece!
Osmar nasceu com luz própria e não há dificuldade que o faça sucumbir.
É um heroi do cotidiano!
OUTRA POESIA, LINDA, DO OSMAR!
Ah, como é bom te amar.
E ainda saber que isso, a cada dia, só faz aumentar.
É ter a certeza que o dia todo em ti irei pensar.
Pensar que juntos para sempre possamos ficar.
Ah, como é bom te amar.
É ver a alegria no teu sorriso ao me encontrar.
E ainda ,num beijo, teu sentimento demonstrar.
É ter o universo, mas apenas contigo querer estar.
Ah, como é bom te amar.
É sentir o teu abraço, o teu carinho e ver que não estou a sonhar.
É perceber que não estou sozinho, pois vais sempre me acompanhar.
E ainda ,de minha linda ou minha princesa, poder te chamar.
Ah, como é bom te amar.
Agradeço a Deus por este belo presente que ele pôde me dar.
E se por um instante uma tristeza ou raiva em mim chegar.
Irá logo embora, pois você está comigo, viu como é bom te amar?
Osmar Rios
Osmar, querido!
Veja que lindo presente você recebeu!
A interação de Adriano está belíssima!
Osmar sabe do que fala,
disso, não tenho a menor dúvida.
Amar é querer bem
a esse, alguém.
Não há melhor recompensa
que mostrar gratidão
a quem nos mostrou
esse presente,
e,
se por um instante,
a lembrança fala mais alto,
então,o universo se abre
com sorrisos e amor.
Não ama quem quer,
mas, o Osmar mostra que sabe
fazer feliz uma mulher.
Parabéns ao teu sobrinho e, a ti
por seres quem és.
Um abraço para o dois.
Adriano
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segunda-feira, 12 de setembro de 2011
O caminho da minha estrada
(Imagem-Google Imagens)
Foi quando não tinha nada que enxerguei tudo
Foi quando enxerguei tudo que percebi o vazio
Foi quando percebi o vazio que encontrei o espaço
Foi quando encontrei o espaço que enxerguei a vida
Foi quando enxerguei a vida que comecei a viver
Foi quando comecei a viver que olhei para o sol
Foi quando olhei para o sol que conheci a alegria
Foi quando conheci a alegria que percebi o luar
Foi quando percebi o luar que enxerguei as estrelas
Foi quando enxerguei as estrelas que percebi o céu
Foi quando percebi o céu que entendi o meu mundo
Foi quando entendi o meu mundo que percebi quem eu sou
Foi quando percebi quem eu sou que comecei a andar
Foi quando comecei a andar que conquistei o meu passo
Foi quando conquistei o meu passo que enfrentei obstáculo
Foi quando enfrentei obstáculo que desenhei minha paisagem
Foi quando desenhei minha paisagem que percebi o horizonte
Foi quando percebi o horizonte que entendi o infinito
Foi quando entendi o infinito que conheci o amor.
Maria Helena Mota Santos
10/04/2010
Adriano, obrigada por mais esta linda interação!
Foi quando entendeste o infinito
que conheceste o amor?!
Comigo, primeiro
conheci o amor,
depois, estudei o infinito.
Importa,eleger prioridades
quando nos cruzamos
com o destino.
Sair de mansinho,
com ou sem dinheiro
se, nos enganamos no caminho.
Traçar metas e objectivos
enquanto,
aguardamos na estação
o "trem" que nos transporta
para além da vida.
Neste rodopio,
ouço um assobio
que calou fundo
no pretérito imperfeito.
que transborda
alegrias coladas
com suor e muito trabalho.
Quase me baralho,
neste computador,
que sabe melhor do que eu,
conjugar o passado,
enquanto, desenho o futuro.
Fui e sou um sortudo,
porque do nada faço tudo.
Nestas rectas paralelas
está traçado o meu caminho,
e,
por muito que queira
sobra-me sempre não sei o quê.
Com as sobras desse querer
um dia irei morrer.
Adriano
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domingo, 11 de setembro de 2011
Incertezas
(Imagem-Google Imagens)
No terreno fértil
dos porquês
descobri a sabedoria
das perguntas
sem respostas
Em terreno íngreme
e nas pausas
para as esperas
encontrei
o silêncio salvador
Percebi
nas entrelinhas
que as respostas
desencantam o fascínio
do saber
As perguntas
abrem caminhos
e aguçam um tempo
aprendiz
de incertezas
Maria Helena Mota Santos
Amigo, você conseguiu, com sua interação, captar o que está nas entrelinhas.
Achei a poesia especialíssima! Parabéns!
Como eu te entendo,
o silêncio,
fala mais alto,
neste mundo de excessos.
Prometer é corriqueiro,
cumprir fala mais fino
e,
no fundo, bem no fundo
ou se é verdadeiro
ou, nos afundamos no atoleiro.
Não há nada mais profundo,
que o silêncio,
de que falas,
ter como resposta o fascínio
de quem pinta com suor,
uma vida com muito amor.
E,
neste sistema,
onde,as variáveis
são mais do que as incógnitas,
sobra-nos uma impossibilidade.
Nesta certeza, sem idade,
outra resposta,
escolherias
não foram os porquês
com que somas
neste deserto infinito,
por isso, digo
e, repito
o silêncio é bom de mais
quando, o incerto
se sobrepõe ao quase certo.
O tempo é a escapatória,
para as perguntas sem respostas.
Nesta incontinência,
silêncio liga com incenso,
caminho, com vontade andar.
aprender, com vontade de saber.
e,
Mais respostas, não te posso dar.
Adriano
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sábado, 10 de setembro de 2011
Carência
(Imagem-Google Imagens)
Careço
do meu silêncio
Careço
da minha paz
Pra me mostrar
um espaço novo
Pra vida
que se refaz
Careço
do meu olhar
pra via
da solidão
Para entender
estas linhas
Da palma
da minha mão
Careço
de ter saudade
de tudo
que já se foi
Careço
de viver o agora
Sem deixar nada
pra depois
Maria Helena Mota Santos
Meu amigo, parabéns pela belíssima interação!
A carência
jamais será dormência
para quem sente
a dor da gente.
Ai! dos saciados
como bem disse
Dom Hélder,
para uns, um dos homens
mais "vazios"
aos olhos de quem
está cheio de si,
esquecendo os outros.
Para mim,
um poço de amor sem fim.
Ele,
viveu tempos difíceis,
nós trilhamos veredas,
ao invés, de seguirmos
em linha com a solidariedade.
A igualdade é um mito,
disse nos ensina a natureza,
para uns, onde me incluo,
só se for nas oportunidades.
Carência, ausente
é egoísmo
neste mundo que é o nosso,
Cá, para mim,
não posso terminar
sem rezar um Pai nosso.
No arco da minha carência,
quedo-me:
"não nos deixeis cair,
em tentação,..."
E, agora, diz-me lá:
Haverá melhor canção?!
Adriano
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sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Sonho
(Imagem-Google Imagens)
Adormeci no colo da noite
E sonhei na madrugada
Sonhei voando pelos ares
E mudando minha estrada
Retirei as flores murchas
E podei a minha dor
Adubei todo terreno
Com o fertilizante do amor
Fui colhendo alguns frutos
Fui dividindo com o mundo
Percebi dentro de mim
Um amor muito profundo
Fui visitar novos lugares
Eram lindas as paisagens
Percebi que o importante
É seguir para as viagens
Dei a mão para um irmão
Que perdeu uma das asas
Foi uma alegria tão intensa
Que meu corpo trepidava
Eu me sentia tão feliz
Com a nova companhia
Que fiquei fortalecida
Para uma nova travessia
Fomos voando até o céu
Compartilhando nossas asas
Uma felicidade muito intensa
Dentro de mim se instalava
E quando enfim eu acordei
Senti que ainda tinha asas
Tinha um olhar tão colorido
Tudo em sonho transformava
Maria Helena Mota Santos
30/04/2010
Adriano, sua interação está maravilhosa! Parabéns!
Que sonho lindo!
Tu aí, no teu cantinho
roseiras podando,
e,
eu, aqui,tratando
do seu amanho.
Delas, nascem flores
fruto de um amor tamanho.
Eugénio, o Andrade
Não sonhava,
enquanto cantava.
Nós, sonhamos,cantamos
e,
nesse intervalo
sobra-nos tempo,
para dar asas à imaginação.
Não tem nada de inusitado,
aos olhos de quem tem capacidade,
para transformar,
sonho requentado,
num jardim inventado.
Sonhar desafia o infinito,
As asas são de fibra e aço.
Por fim, chovem flores a mais,
que já não suportas no teu regaço.
Já não sonho mais,
porque esgotei o espaço.
Adriano
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quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Para você
Abro as portas do meu blog para um autor jovem que trilhou meu caminho e me deu grande lição de vida com sua história de luta e garra.
Ele brilha na área de comunicação e cresce a cada dia enfrentando todos os momentos que a vida oferece!
Osmar nasceu com luz própria e não há dificuldade que o faça sucumbir.
É um heroi do cotidiano!
POESIA DEDICADA AO PAI
Por que teve que ser assim?
Por que não ficou um pouco mais aqui?
Seria tão bom se fôssemos imortais.
Pelo menos disso não sofreríamos, jamais.
Queria tanto ter te conhecido.
Todos falam que pareço demais contigo.
Te chamar de pai, abraçar, conversar e sorrir.
Um passeio ou uma festa, com você me divertir.
Espero que um dia tenha orgulho de mim.
Por você vou rezar e lembrar, enfim.
E sempre que olhar o céu, verei uma estrela forte brilhar.
Ilumina e manda-me forças para poder caminhar.
Osmar Rios
Osmar,
A interação veio de um amigo e poeta português, Adriano!
A homenagem ao grande Osmar
funciona como um fermento,
só falta o activador(*)
para mostrar que é gente.
E,
neste meu laboratório
enfatizo a eterna glória,
porque o dia da vitória,
chegará
Basta, tão só, ele esperar.
Se outro pai, não encontrar
que eleve os olhos ao Céu,
e,
o Pai,de braços abertos,
dirá:
-Vem Osmar, porque esperas?
Um abraço e, bem haja por tão comovida homenagem.
(*) activador funciona como nutriente, nos fermentos e, assim complementa as fermentações.
Adriano
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011
"Navegar é preciso..."
(Imagem-Google Imagens)
Peço licença ao Brasil para postar a bandeira de outro país, no dia da sua independência, para homenagear o meu filho que parte hoje para Londres, em busca de conhecimento. A Bandeira do Brasil permanece no meu coração!
Parabéns Brasil pelo dia da Independência!
"O meu olhar alcança o longe. Contemplo o território que me separa da concretização do meu desejo.O destino final que o olhar já reconhece como recompensa, aos pés se oferece como lonjura a ser vencida. Mas não há pressa que seja capaz de diminuir esta distância. Estamos sob a prevalência de uma imposição existencial, regra que ensina, que entre o ser real e o ser desejado, há o senhorio inevitável do tempo das esperas."
Pe. Fábio de Melo
Filho
Você é parte de mim
que se expande
E me faz tocar
no universo
dos seus sonhos
Você me leva
para lugares
encantados
que passo a conhecer
pela luz do seu olhar
Você aponta o dedo
para o infinito
e me guia
pelas galáxias
de um mundo reluzente
Você me faz sonhar
lá nas alturas
e superar limites
que jamais
ousaria alcançar
Você é o sorriso
dos meus olhos
a ternura
que me invade
o amor mais genuíno
que existe no meu ser
Hugo,
É hora de alçar voo para o infinito das suas possibilidades.
Aqui do meu lado sempre terá um pouso cada vez que precisar.
Ao vê-lo partir para as suas próprias buscas, sinto-me em êxtase.
Viver é isso!
É testar os seus próprios limites.
É escrever a sua história com as suas próprias tintas.
É fazer do erro trampolim para o acerto.
É, muitas vezes, partir...
Busque conhecimento!
Seja ético!
Confie na força divina!
" E o resto virá por acréscimo..."
Sua mãe e fã incondicional
Maria Helena
Filho,
O amigo Adriano, do outro lado do oceano, enviou uma linda interação que chega com uma energia positiva e que, com certeza, trará luz para a sua viagem! Obrigada, MEU AMIGO!
Helena,
Como é bom, Vê-lo crescer
e,
partir.É a vida!
Comigo, sucedeu o mesmo,
contigo, certamente, também!
É um ciclo,
a quem queremos bem.
Tanta bondade, tanto amor, a transbordar
lágrimas de alegria,
o barco a navegar.
E,
se lhe empresta o teu olhar
coisas lindas irá ver,
à distância de um clique
vais poder saber.
A formação é o bem maior,
A ética e a moral
tempero e sal.
Um abraço extensivo ao Hugo e, muitas felicidades.
Adriano
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terça-feira, 6 de setembro de 2011
Lauro, Feliz aniversário!
"Eu poderia suportar.. que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos"(Vinicius de Moraes)
Hoje no dia do seu aniversário transbordo de alegria.
Uma alegria pura, genuína, da cor das borboletas que pousam sobre as flores.
Uma “alegria feliz” de quem sabe ser a amizade um alicerce inquebrantável que dissolve qualquer risco de solidão no caminho.
O nosso encontro na vida é pautado numa amizade verdadeira e incondicional que nos mantém unidos sem necessariamente estarmos juntos.
Nossa amizade transcende o tempo e o espaço e se faz canção todo tempo.
Só acredito em amizade, assim como a nossa, que sobrevive às intempéries e imprevistos da estrada.
Ser amigo nos momentos de bonança qualquer pessoa pode ser.
Mas é no momento de tempestade que podemos reconhecer os verdadeiros amigos.
No dia do seu aniversário, quero lhe parabenizar e agradecer por tudo que foi e é no caminho da minha estrada.
FELIZ ANIVERSÁRIO!
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
A queda do dia
(Imagem-Google Imagens)
Sonhei que o dia estava caindo numa velocidade inalcançável.
Tentei convencê-lo do quanto ele poderia ser encantado pelo sol.
Orientei-o a tomar banho de mar para lavar os resquícios da noite escura.
Mostrei a beleza dos campos e dos pássaros que voavam com direção.
Dei-lhe a mão para que ele pudesse aterrissar e ofereci uma bebida quente.
O dia sentou ao meu lado,cabisbaixo, e reclamou da escuridão da noite passada.
Disse-me que a lua adoeceu,acometida por um eclipse, e tirou folga, impedindo-o de armazenar luz.
Então emprestei os meus olhos para que ele pudesse enxergar a luz própria.
Falei da beleza da sua companhia e que já não me sentia só.
O dia me olhou cheio de promessa e resolveu cumprir sua missão.
Ergueu-se!
Buscou o sol armazenado dentro de si e abriu um belo sorriso.
E soltou da minha mão para entrar no seu turno até ser rendido pela noite.
E foi sorrindo numa claridade impressionante e inimaginável.
E depois virou noite para no outro dia amanhecer.
Maria Helena Mota Santos
22/02/2010
O dia ficou mais bonito com a interação do meu amigo Adriano!
A queda que se quedou,
passo o pleonasmo
neste mundo marasmo
soou-me a esperança
num novo dia.
A imagem é forte,
o precipício,
neste solstício
embrulhado
em gotas de orvalho.
A natureza é pródiga
os que nela habitam
nem tanto,
Ela, dá-nos tudo
e, nós, ainda queremos mais.
Sonhar,
é quase com gritar,
se nada fizermos,
não nos podemos queixar,
Se ela deixar de dar
matéria prima,
por sinal, até rima
com que se fazem os sonhos.
E,
por assim, dizer:
Teremos muito para fazer.
O precipício, está aí.
Nós aqui.
Adriano
Blog Fatiwines(http://fatimawinews.blogspot.com)
domingo, 4 de setembro de 2011
Olhos da vida
(Imagem-Google Imagens)
Acordei
vi os olhos da vida
mirando as intenções
que eu trazia dentro d’alma
Acordei
vi minha alma
mirando os olhos da vida
e decifrando suas intenções
Acordei
e percebi minhas intenções
de viver todos meus dias
pelas vias do coração
Acordei
vi a vida, a alma e a intenção
recebi a minha rosa
e busquei minha direção
Maria Helena Mota Santos
AMIZADE, UMA FLOR QUE CRESCE ALÉM FRONTEIRAS!
É interessante como a poesia tem o dom de ultrapassar fronteiras e ser um portal de amizade que transcende os limites do oceano.
Ao meu amigo Adriano, Português, agradeço a gentileza de, através do seu filho Miguel, oferecer ao meu filho um ponto de referência na Inglaterra.
Na poesia, ele mostra o tamanho do coração generoso!
Agradeço a interação e a disponibilidade em servir!
Acordaste, depois de um serão
lá para as bandas do Sertão,
e,
eu, aqui neste interior,
sonhando que sou um senhor,
Acordaste, abristes os olhos de alma,
como boa observadora,
deu, logo para ver que és boa pessoa.
Como paga, recebeste um flor,
que trocaste por uma rosa,
Desta feita, ficaste mal,
para compensar dei-te um beijo,
ao marido um abraço.
Ao filho que está quase a partir
para a terra dos Queens,
não se esqueça de levar uns jeans
para nessa terra usar.
E, nesse simples, olhar
com o Miguel podes contar.
Adriano
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sábado, 3 de setembro de 2011
Da minha janela
(Imagem-Google Imagens)
Da minha janela posso ver
Uma senhora numa rua distante
Blusa preta e saia cinza
Cabelo preso
Sandália rasteira
Passos lentos
Aparente solidão à bordo
Parece levar consigo
Lembranças das suas dores
Lembranças dos seu amores
Lembranças da juventude
Lembranças dos dias felizes
E tantas lembranças perdidas
No arquivo das recordações
Andar de quem rema com a vida
De quem parece não saber o destino
Andar de “tanto faz”
Indiferente ao meu olhar
Sem mesmo saber que eu existo
Ela continua seguindo
Não leva uma bolsa
Não leva bagagem
Mas não parece ter leveza
Não aparenta ter acordo com a paz
Fico observando seus passos...
Dela, nada sei
Dela, eu apenas sei
Que segue em frente e nada mais.
Maria Helena Mota Santos
Interação feita com muita sensibilidade pelo meu amigo Adriano.
Obrigada pela companhia poética!
Da minha janela,não!
Do meu sótão,
lá bem no fundo
encontrei,
um terço da minha avó.
Remexendo, lá mais no fundo,
encontrei muitas verdades,
embrulhadas em outras histórias.
Peguei no terço, limpei o pó.
No sótão do meu imaginário,
arrumado lá bem num canto,
peguei de novo no terço,
em silêncio,
rezei,cantei e, até chorei
de tanto remexer.
Sem querer, deixei
cair no chão,
lembranças de um passado,
presas em teias de aranha,
que me sorriram de espanto.
Entrelaçadas, nesse fio,
nascido de um trama,
urdida com muito encanto,
sem pressas ou, preocupações.
Remexendo, lá bem no fundo
reencontrei-me num fio de prumo,
neste ser
que sou eu,
um genérico do mais profundo
Adriano
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sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Introspecção
(Imagem-Google Imagens)
E no silêncio
Vou encontrar minhas palavras
Vou traçar minha rota
Vou desenhar meu destino
E no silêncio
Vou viajar com o tempo
Vou descansar no seu colo
Vou esperar seus desfechos
E no silêncio
Vou caminhar pelas nuvens
Vou enfrentar tempestades
Vou recuperar minha paz
E no silêncio
Vou falar sem palavras
Vou enxergar no escuro
Vou fazer barulho sem som
E no silêncio
Vou me colocar pelo avesso
Vou encontrar meu endereço
Vou expressar meu amor
E no silêncio
Vou buscar meu infinito
Vou ser um poema bonito
Vou acender minha luz
Maria Helena Mota Santos
24/04/2010
Maravilhosa interação do amigo Adriano
Neste silêncio, escorregadio
sinto-me num plano inclinado,
onde troco tudo,
por quase nada,
audito o meu pesar,
concluo ter mais para dar,
Neste outono da vida,
que se vai aproximando
não perco tempo com ninharias
reformo-me quando não tiver forças
para rezar três avé marias.
Até lá, vou delegar,
e,
a uma ONG irei parar
Ouço alguém, chamando
por mim.
Neste exame introspectivo,
sobra-me uma resposta:
Sim!
Adriano
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quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Divagações
(Imagem-Google Imagens)
Hoje eu vi uma rosa
Lá na terra do improvável
Onde nada acontece
Que não seja noite fria
Uma mão invisível
A minha face afagava
Minha tristeza acalmava
E uma doce esperança trazia
Seria um Anjo?
Seria uma fada madrinha?
Quem chegou neste momento
Para ser minha companhia?
Maria Helena Mota Santos
01/06/2011
Linda interação do amigo Adriano
Divagar neste lugar,
onde o Sol teima em poisar,
é como a mão invisível
querer substituir-se ao regulador.
a vida desaponta
num turbilhão de amor
regada de emoções
de e para
os nossos corações.
Divagar neste lugar
é sinónimo de orar.
Nossos lábios se cruzam,
convergem numa prece conjunta.
Do além, jorram
graças infinitas
captadas ao raio X
e,
nesta tomografia inventada
sobra o nada
que é tudo;
Divagar neste lugar,...
aos nossos olhos risíveis.
Adriano
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