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sábado, 26 de novembro de 2016

Transparência



(Google Images)


Quero olhar dentro de mim
Sem máscara
Sem caleidoscópio
Sem subterfúgio
Sem brincar de esconder
Quero encarar o que dói
O que cicatrizou
A ferida que apenas fechou
Mas desperta a cada pesadelo
Quero dançar comigo mesma
Na sinfonia do momento
Sem valsa encobrindo samba
Sem samba encobrindo valsa
Quero bailar no salão da vida
Vida Real sem fronteiras
Vida sem grilhões
Quero dar o grito certo
No lugar certo
Quero sonhar
Sem me esconder de mim
Quero ir
Quero vir
Quero falar palavras presas
Quero falar de pensamentos
De sofrimento
De alegria
Quero escutar o companheiro
Sem misturá-lo comigo mesma
Quero passear com o amigo
Sem interferir no seu mundo
Quero ser eu
Sem pedir desculpas
Quero ser autêntica
Quero partir do mundo um dia
Sem a sensação de agonia
Ao descobrir que vivia
Uma utopia

Maria Helena Mota Santos

08/05/2010

2 comentários:

  1. Olá, Helena!

    Resumia o teu poema
    numa frase;"Quero ser autêntica".
    Sem dúvida, transparência
    rima com essência.
    Mulher luz
    no teu adn há fermento
    com que amassas sonhos
    sorrisos com que alimentas
    tristezas, vento
    com que derramas atenções
    brisas quando o ambiente
    se torna pesado
    lágrimas, quando equilibras emoções
    empatia quando ao teu jeito
    dás um passo no caminho
    das soluções.
    Transparência articulada com inteligência
    e, assim viverás contente.

    Um abraço e obrigado por seres quem és.

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  2. Amigo Adriano, li sua poesia em um só fôlego tal foi o efeito que ela me causou. Vi-me pintada de uma forma tão bonita e, mesmo sabendo que não sou tudo isso, o meu ser se encheu de graça. Obrigada pelas cores que você pinta minha imagem! Obrigada pela companhia incondicional. Abraços!

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