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sábado, 14 de abril de 2012

Em companhia de si mesmo


(Imagem-Google Imagens)

Já não há mais vazio no lugar desocupado
Uma presença invisível faz companhia à solidão

Já não há mais solidão na companhia de si mesmo
A agradável intimidade abre um monólogo eficaz

Já não há mais busca incessante e intempestiva
A pausa entra no palco se vestindo de estratégia

Já não há mais dor que esperneia dentro d’alma
A tristeza se acalma com o desfecho da história

Já não há mais pressa de chegar lá no futuro
O presente é o bastante pra recriar cada momento

Já não há mais medo de perder uma batalha
A vitória é muito mais do que ganhar uma partida

Já não há mais medo de enfrentar a dor da morte
Pois morrer é escutar o pulso e não sentir mais emoção

Já não há mais medo de perder a liberdade
Pois ser livre é ter asa pra buscar o infinito

Já não há mais medo de viver intensamente
Pois a vida é um espetáculo sem roteiro e sem “script”

Maria Helena Mota Santos

29/04/2010

2 comentários:

  1. Helena,

    «Não há estrelas no céu» in Rui Veloso
    se estamos sempre sozinhos,
    na tua e na nossa companhia
    há sorrisos e alegria,
    relvados, tapetes e caminhos.

    A vida é uma lição,
    mesclada de amor e traição,
    quantas vezes, com uma desculpa:
    A solidão!
    Amar,doar-se com prontidão
    é um abraço vestido
    de perdão.
    Perder a liberdade,
    em novo ou na flor da idade,
    é maior dor que alguém poderá testar.
    Já não há mais tempo,
    toma a tua asa voa,voa,...
    mas nunca à toa.

    Abraços,

    P.S.
    partilhei no FB a música do nosso pai do rock, "Não há mais estrelas", mas, eu acho que há!

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  2. Adriano, o seu manancial poético sacia a sede dos que estão com sede de sabedoria!Sempre uma grande lição. Um ótimo domingo!

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