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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Antagonismos


(Imagem-Google Imagens)

Foi quando percebi o todo que descobri a minha exclusividade.
Foi quando estava no meio da multidão que percebi a minha solidão.
Foi quando pensei que estava em terra firme que o chão tremeu.
Foi quando acreditei que estava no fim que tudo começou.
Foi quando me abri em sorrisos que as lágrimas jorraram.
Foi quando mais confiei que conheci a decepção.
Foi quando só tinha amor no peito que a dor apareceu.
Foi quando abri os braços para o mundo que precisei ser acolhida.
Foi quando estava no deserto que apareceram os amigos.
Foi quando estava em pedaços que começou a construção.
Foi quando quase morri que olhei de frente pra vida.
Foi quando tinha motivos para odiar que encontrei razões para amar.

Maria Helena Mota Santos

25/04/2010

2 comentários:

  1. Helena,

    Foi quando entendeste o todo
    que descobriste a tua ilha
    e, no meu da multidão testaste a solidão
    sentiste um vulcão
    que não foi em vão
    Abriste os braços
    e, foste colhida
    confiaste em demasia
    e pagaram-te com desilusão.
    Sorriste
    e, chorou o coração
    Estavas perdida
    e encontraste-te.
    Foi quando,...
    o ódio morreu
    o amor cresceu.
    o (+) e o (-)
    complemento aritmético
    a vida e a morte
    a noite e o dia
    o natural e o sintético
    o frio e o calor
    contrastes,...
    fechado no deserto
    e, eu aqui tão perto!

    Abraços,

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  2. Os antagonismos equilibram. Sua poesia retrata bem a necessidade que o MAIS tem do MENOS. E se pararmos para reflexão perceberemos que um não existiria sem o outro. Faz parte da vida! Obrigada, Adriano! Sua poesia é poço de sabedoria!

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