(Imagem-Google Imagens)
Careço
do meu silêncio
Careço
da minha paz
Pra me mostrar
um espaço novo
Pra vida
que se refaz
Careço
do meu olhar
pra via
da solidão
Para entender
estas linhas
Da palma
da minha mão
Careço
de ter saudade
de tudo
que já se foi
Careço
de viver o agora
Sem deixar nada
pra depois
Maria Helena Mota Santos
domingo, 29 de abril de 2012
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Helena,
ResponderExcluirCarência rima bem com ausência/inocência
e, destoa de violência.
Carência soa-me a essência,
de lavanda e oregão,
rosas em botão.
Careço de um sorriso
natural,
terra e sal.
Careço de tanta coisa,
nem eu sei.
Tenho de sobra anseios
sonhos,vontades,
rios e vales,
e, nas nuvens onde me sento
viajo por mares profundos
e, esqueço por segundos
a carência em pessoa.
Nesse lapso
me acomodo e, a ela me afeiçoo.
Abraços,
Linda poesia,Adriano. Sua interação é cheia de sabedoria! Uma ótima semana pra você e família!t
ResponderExcluirHelena,
ResponderExcluirEu é que agradeço, a sua inspiração.
Uma ótima semana, também para si, e para os seus.
E estamos mesmo carecendo de tudo isso, e com urgência.
ResponderExcluirMaravilha de poema.
Abraço