terça-feira, 29 de novembro de 2011
Um sopro de vida
(Imagem-Google Imagens)
Se num fio ainda pousa um pássaro
Se as pessoas ainda caminham na rua
Se as luzes ainda estão acesas
Se o céu ainda tem a cor azul
Se o sol ainda aquece com seus raios
Se a lua ainda mostra as suas fases
Se o dia ainda amanhece e anoitece
Se o coração ainda abriga sentimentos
Se as pessoas ainda se abraçam
Se os amigos sinceros ainda existem
Se a confiança ainda está em pauta
Se o amor ainda paira pelo ar
Se as árvores ainda crescem e frutificam
Se o pensamento ainda é livre pra sonhar
Se ainda há um sopro de vida
Ainda dá tempo
Da tristeza se revezar com a alegria
Do medo se revezar com a coragem
Da raiva se revezar com o perdão
Do conflito se revezar com a união
Da desilusão se revezar com a esperança
Da apatia se revezar com a ação
Do pessimismo se revezar com o otimismo
Do desencanto se revezar com o sonho
Da guerra se revezar com a paz
Porque a vida é a respiração que amanhece
É cada batida que no coração acontece
É cada sonho que no ser se estabelece
É cada desejo transformado em prece
Maria Helena Mota Santos
26/04/2010
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Se há vida, tudo é possível e nada esta perdido, lindo poema, beijos
ResponderExcluirEste poema vem manso, mansinho e termina como um furacão. Muito, muito, muito bom.
ResponderExcluirUm beijo grande
Oi amiga, tô voltando num sopro...Meu abraço pra vc.
ResponderExcluirHelena,
ResponderExcluirSe não tivesses o talento que tens,
seria mais pobre,
porque, o teu blogue
é um convite ao positivismo,a harmonia.
Uma mesa sempre posta.
Um abraço,