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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Em alguma carne



Abro o espaço hoje para João Paulo Corumba. Costumo chamá-lo de " Meu filósofo" porque desde que o conheci, no Colégio que trabalho, percebi o artista latente que havia em cada fala, em cada silêncio, em cada olhar.
Com o passar do tempo, a arte saiu e a cada dia ganha mais espaço no portal do sucesso.
Temos muito em comum: A profissão que ele escolheu, Psicologia, e o amor pela escrita.
João Paulo apareceu na minha vida e não saiu mais porque fizemos uma conexão pelo coração que independe do tempo e espaço para sobreviver.
Obrigada, meu querido João Paulo! Sua poesia deixa o "Pintando o sete com a vida" com outras feições!
Um abraço do tamanho do infinito!


Oh! Cru mundo criado só
Só pelo seu criador sozinho
Vivo nos escândalos naturais
De sua infinita paisagem!

Oh! Nu desejo morto!
Falecido na alma de alguma carne
Que já deve ter sido devorada
Por algum inútil conjunto vital

Ah! Tal força decompositora!
Horrorosa só em pensar
Imagina na obesidade de um medo
És um susto sem véu, transparente!

Tal desespero amplo
Nos mastiga sem dentes
Só em seu forçar de barreiras
Que o chão se perde de nossos pés.

Oh! Cauda do negro grito
Quanto mais perto dos ouvidos
Mais surdo fica de paz!

João Paulo Corumba

3 comentários:

  1. Linda poesia e merecida homenagem ao teu amigo João Paulo. beijos,chica e linda semana!

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  2. Você como sempre descobrindo maravilhosos talentos! Linda descoberta.
    Gd beijo

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  3. Helena,
    Parabéns.És uma caçadora de mão cheia.Descobristes mais um talento.
    Abraço,

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