sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Parte latente
(Imagem-Google Imagens)
Era uma parte de mim que partia
Naquele dia no qual o sol se pôs
Enquanto outra parte de mim renascia
Parte que eu tinha deixado pra depois
Fez-se parto da parte preterida
No tempo em que não havia entardecer
E só na hora do sol poente
A parte, enfim, pôde renascer
É parte que ameniza a incompletude
E cobra o nascer para outra aurora
É parte que aponta pra outra margem
E redesenha uma nova trajetória
É parte que renova as estações
É parte que sobrevive de esperança
É parte que aponta horizontes
É parte necessária pra mudança
Maria Helena Mota Santos
Belíssima interação!
Que poético,
parto que parte,
ou seja,
do parto nasceram muitas partes,
a que renova,
a que se foi embora,
a que escapou,
a que se multiplica,
a que se divide,
a que compartilha,
a que sabe,
a que nunca falhou.
Isto, congeminou
e,
já é um todo!
Já não é latente,
é gente!
Adriano
Blog Fatimawines(http://fatimawinews.blogspot.com)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Que eu me divida e separando - me em partes tal qual teu belo poema posso enfrentar a mudança recheada de esperanças.
ResponderExcluirAmei! Sensibilidade pura!
Belo final de semana.Muita luz.Bjs Eloah
Helena,
ResponderExcluirQue poético,
parto que parte,
ou seja,
do parto nasceram muitas partes,
a que renova,
a que se foi embora,
a que escapou,
a que se multiplica,
a que se divide,
a que compartilha,
a que sabe,
a que nunca falhou.
Isto, congeminou
e,
já é um todo!
Um abraço,