quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Face
(Imagem-Google Imagens)
Num vidro fosco
Desenho um rosto
Que desaparece
Em cada poente
E é visível
No sol nascente
Na linha tênue
Do nascer do sol
Nuvens branqueiam
O azul do céu
E colorem o quadro
Com seu pincel
A cada dia
Os traços se esvaem
Perdendo a forma
Nas mãos do tempo
Em cada olhar
Que se vicia
Como lembrança
Do que foi um dia
No contraponto
Dos traços leves
De forma sutil
E inesperada
Sobressai a alma
Em lente pura
Que transparece
Na noite escura
Maria Helena Mota Santos
24/05/2011
Esta interação está, especialmente, linda e profunda!
Que face linda,
desenhada a bisturi,
pelas tuas mãos,
que moldas a teu jeito,
como quem amassa o barro,
e, com ele,busca uma escultura,
feita a partir de uma matriz.
O tempo, esse nosso amigo,
vai se encarregando de esculpir,
as rugas e, outras marcas.
Sinais dos tempos,
passados a rir.
Chorando não,
porque, as rugas aumentarão,
a face desfigura-se,
o corpo desfalece,
e,
a alma arrefece.
Um abraço,
ou, a chorar
Adriano
Blog Fatimawines(http://fatimawinews.blogspot.com)
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Lindo e tão profundo,Maria Helena.. beijos,ótimo dia!chica
ResponderExcluir¨A cada dia
ResponderExcluirOs traços se esvaem
Perdendo a forma
Nas mãos do tempo¨
Lindo!!!!!
Um beijo grande
Maria Helena fiquei encantada!
ResponderExcluir"A cada dia
Os traços se esvaem
Perdendo a forma
Nas mãos do tempo"
Escrevestes lindamente este teu poema. Amei!!
Lindo dias.Bjs Eloah
Reflexão e sensibilidade são seus pontos mais marcantes minha amiga querida!
ResponderExcluirParabéns pelos belos versos.
Um grande abraço com carinho
Helena,
ResponderExcluirQue face linda,
desenhada a bisturi,
pelas tuas mãos,
que moldas a teu jeito,
como quem amassa o barro,
e, com ele,busca uma escultura,
feita a partir de uma matriz.
O tempo, esse nosso amigo,
vai se encarregando de esculpir,
as rugas e, outras marcas.
Sinais dos tempos,
passados a rir.
Chorando não,
porque, as rugas aumentarão,
a face desfigura-se,
o corpo desfalece,
e,
a alma arrefece.
Um abraço,
ou, a chorar