domingo, 6 de novembro de 2011
Folhas caídas
(Imagem-Google Imagens)
Acordou e esboçou um sorriso com pausa
Daqueles que dá pra se ler nas entrelinhas
Que a sua origem não foi a alegria
Mas o desafio da superação de uma dor
Levantou e andou com passos bem lentos
Daqueles que a sombra fica quase letárgica
Que se percebe a falta de horizonte
Originada de um período de ocaso
Reagiu e balbuciou “Tudo bem”
Daquele que não se traduz energia
Mas que se percebe a falta de certeza
Do que virá num futuro bem próximo
Superou-se e falou "Vou vencer”
Com a força de quem encara sua dor
E que se percebe uma vibração positiva
Própria de quem quer sair da inércia
Seguiu, olhou em volta, e viu as folhas caídas
Ergueu os olhos e olhou o topo da árvore
Até perceber que as folhas se renovam
Então, com esperança, continuou a viagem
Maria Helena Mota Santos
07/11/2010
Adriano, meu amigo, que presente lindo!
A poesia do Antero é fenomenal! Obrigada!
Hoje, mereces um prémio,
poesia, do nosso Antero,
ultra-romântico,
melhor, do que a física-quântica.
Espero que gostes.
«Chovem lírios e rosas no teu colo!
Chovam hinos de glória na tua alma!
hinos de glória e adoração e calma,
meu amor,minha pomba e meu consolo!
Dê-te estrelas o céu, flores o solo,
cantos e aroma o ar e palma,
e quando surge o lume e o mar se acalma,
sonhos sem fim seu preguiçoso rolo!
E nem sequer te lembres de que eu choro,...
esquece até, esquece, que te adoro...
E ao passares por mim, sem que me olhes...»
Extracto de Abgnegação de Antero do Quental.
Final do séc.XIX.
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Tudo vai se renovando e se transformando isso é o maravilhoso da vida um lindo poema para uma manhã de Domingo!
ResponderExcluirHelena,
ResponderExcluirHoje, mereces um prémio,
poesia, do nosso Antero,
ultra-romântico,
melhor, do que a física-quântica.
Espero que gostes.
«Chovem lírios e rosas no teu colo!
Chovam hinos de glória na tua alma!
hinos de glória e adoração e calma,
meu amor,minha pomba e meu consolo!
Dê-te estrelas o céu, flores o solo,
cantos e aroma o ar e palma,
e quando surge o lume e o mar se acalma,
sonhos sem fim seu preguiçoso rolo!
E nem sequer te lembres de que eu choro,...
esquece até, esquece, que te adoro...
E ao passares por mim, sem que me olhes...»
Extracto de Abgnegação de Antero do Quental.
Final do séc.XIX.
Maria Helena, use os meus olhos que estão em meus escritos. É dessa maneira que decidi passar a vida, transmitindo as sensações que a vida me proporciona, fazendo amigos, viajando em qualquer lugar e momento. Beijo do amigo, Jeferson!
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