quarta-feira, 17 de março de 2010
A Colina dos meus sonhos
(Texto que foi selecionado como um dos ganhadores da Campanha: Faça uma declaração de amor à Colina de Santo Antônio no ano de 2004. Publicado no Jornal Correio de Sergipe no dia 11 de maio de 2004. Eu usei o pseudônimo Lena Mota)
POSTADO EM HOMENAGEM AOS 155 ANOS DE ARACAJU.
No alto foi concebido um sonho.
Olhando do alto se vislumbrou uma linda cidade que foi parida pelo reflexo da luz que emanava do alto da Colina de Santo Antônio.
As casas, as ruas, as avenidas, os bairros foram se desenhando no dia-a-dia de uma gente hospitaleira e vencedora.
As poeiras que flutuavam na colina foram se transformando em lindas arquiteturas.
As águas da chuva que escorriam lá do alto foram formando as lindas praias.
E o povo foi descendo para desfrutar desse mundo novo. Dessa nova princesa que se erguia esbelta.
E assim, a cada amanhecer, se sentia o cheiro da etnia do seu povo.
Sentia-se o murmúrio de amor pela cidade.
Sentia-se o cheiro do seu tempero de diversidades.
E assim a Colina se orgulhava da sua gestação, do seu feito.
E a Colina chorava de alegria e suas lágrimas enchiam a cidade de um orvalho que embelezava cada manhã.
E a Colina até hoje chora na emoção de cada aniversário.
O seu sonho se transformou em alento também para outros filhos vindos de outras terras.
A Colina abriga sonhos, desperta poesia e enche a cidade de magia.
E no bailar do cotidiano mesclamos cheiros, amor, lágrimas, dor, alegria e transformamos tudo na mais linda poesia.
Colina de Santo Antônio é o verso da poética Aracaju.
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