quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Tristeza da paz
(Imagem-Google Imagens)
Amanheceu em mim
Uma tristeza calma
Que não tem pressa
Que se basta
E não precisa de parceria
Com outros sentimentos
Para existir.
Tristeza genuína
De tons neutros
Que para o tempo
Que sobrevive ao sorriso `
À euforia
Que não precisa ser embalada
Pra viver.
Tristeza inversa
Da alegria calma
Que ficou no patamar
Dos melhores dias.
Tristeza que não arrasa
Não causa dor
Só nivela o prazer com a inércia.
Tristeza que torna tudo igual
Como se o mundo fosse uma linha reta
Com a visão da linha de chegada.
Tristeza resistida
Sem pressa
Sem sonhos
Que não mexe
Nem remexe
Tristeza da paz
Perdida
No labirinto dos dias.
Maria Helena Mota
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"Não causa dor
ResponderExcluirSó nivela o prazer com a inércia."
Meu Deus! Isso é o que eu chamo de um sentimento poético. Lindo texto, lindo.