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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Dualidade


(Imagem-Google Imagens)

Uma criança grita, dentro de mim, noite e dia
e se assusta com fantasmas que a escuridão deixou.
Eu a pego no colo e a embalo com carinho
ela faz beicinho e se enrosca toda em mim.
Digito a senha do cofre que reservei luz
ela aponta sombras que a luminosidade fez surgir.
Digo pra ela que nada na vida é permanente
que até o sol todo dia é poente.
Digo que nada é tão real que não possa virar sonho
e que a vida é um quebra-cabeça infinito.
Ela me escuta com um ar reflexivo
e eu a embalo com a canção do novo dia.
Ela se acalma no meu olhar pro infinito
e se espreguiça com o ser mais relaxado.
E num abraço aconchegante e carinhoso
O sono chega e ela dorme nos meus braços.

Maria Helena Mota

2 comentários:

  1. Eu tenho uma amiga com uma alma incrivelmente poética, isso é um dos motivos por minha admiração, principalmente nesse momento.
    Beijos, da sua amiga Glêine

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  2. Apesar de vivermos distantes, sabe que se precisar de mim estou aqui, como sempre esteve todas as vezes que precisei de você. Suas poesias estão cada vez mais belas, encantando a alma de quem tem a oportunidade de conhcê-las. Marina está ao meu lado mandando um abraço. Deus lhe proteja sempre. Elisabete.

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