sábado, 27 de fevereiro de 2010
Lágrimas
(Imagem-Google Imagens)
Lágrimas que caem
Chuvas ao vento
Tempestades iminentes.
Relâmpagos na avenida da alma
Com trovões abafando o sorriso.
A alegria adoece de frio
E fica encantada dentro do ser.
O vendaval derruba alicerce
E faz uma vítima na dor.
O outro dia chega
As pessoas também.
A missão é de salvamento.
Trazem as mãos
Para o afago
Para a ajuda na luta
Para acalento do choro.
Trazem os olhos
Para servirem de lamparina
No caminho escuro.
Trazem o coração
Para semear esperança.
Trazem a sua coragem
Sem medo do risco.
E no tempo certo
Na incerteza do tempo
A temperatura da alma aumenta.
As lágrimas se desencantam
Voltando para o cenário.
Abrem-se as cortinas!
O show do sorriso acontece!
Maria Helena Mota
(Postado diretamente da Praia de Copacabana)
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Gostei muito do seu blog, sogrinha! :D Não há como não enxergar um pouco da sua alma nos seus textos e poemas.
ResponderExcluirTenho um blog também com uns amigos (cosmosedamiao.blogspot.com). Dê uma passadinha lá depois. É um cantinho nosso pra colocar nossas loucuras pra fora. Alma se entende melhor quando se expressa, né?
Beijo, vou seguir seu blog.
Sorte!