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domingo, 21 de abril de 2013

Sol poente


(Imagem-Google Imagens)


Há momentos na vida
Que a roda gira
Do lado oposto ao sol

A sombra que acontece
Assombra os passos
E desestabiliza o compasso

Cada hora
É réplica da eternidade
Cada segundo dorido
Dá a verdadeira dimensão
De infinito

Cada lágrima sofrida
Cai na alma
Arde no peito
E após ser cachoeira
Abre um rio para travessia

Há momentos na vida
Que o sol nasce no poente
E não se diferencia
O dia da noite

O sol após convalescer
Das tempestades sofridas
Recebe os raios de luz
Dos outros astros
Acumula energia
Para então seguir
Rumo ao nascente

Maria Helena Mota Sanots

2 comentários:

  1. Olá, Helena!

    Falas do Sol poente
    com imaginação,
    como quem amassa
    o pão.
    No compasso trespassa
    sem lança o furacão
    sempre latente,
    ao teu jeito,
    como quem arruma
    a casa.
    E, no maior turbilhão
    deixas-me a impressão
    que tratas por tu a solidão.
    Energia, natureza
    muitas certezas,
    o sol segue o seu caminho
    nunca se perdendo sozinho.
    Rumo a nascente
    ou, ao poente
    no deserto com poeira,
    nas águas soltas da cachoeira,
    com o rio com travesseiro
    ousamos viver
    ao ritmo da dança
    do sol que nunca se engana.

    Abraço e, BFS

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  2. Amigo Adriano, só em ler sua interação, em forma de poesia, já valeu ter escrito "Sol poente." Sua poesia é uma das mais bonitas que já escreveu! Obrigada pelo seu olhar atento e sábio! Um ótimo domingo para você e sua linda família!

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