Poderia me vestir
de apatia
a cada agonia
que me acometesse
de dor
nesta doce travessia
Poderia me vestir
de tristeza
e tratar
com aspereza
quem incomodasse
a minha solidão
Poderia me vestir
de julgamentos
e sem piedade
condenar cada passante
que viesse
na minha contramão
Preferi me vestir
de poesia
que retrata
minha dor
ou alegria
neste espaço
que me leva
a redenção
Maria Helena Mota Santos
31/10/2011
Dá-lhe, sempre, um verso que seja... uma ponta, um começo que se possa poemar.
ResponderExcluirBom dia, amiga!
Que lindo, Malu! Amei o seu comentário poético! Um ótimo final de semana, amiga!
ResponderExcluirOlá, Helena!
ResponderExcluirDa-lhe, da-lhe
sem dó nem piedade
a poesia rima
com fantasia.
Esse teu contentamento
adormece a tristeza
rega corações
transpira beleza.
Dá-lhe dá-lhe
Com força e muita alma
usas a borracha para apagares
o mal, limpa o pó
que tens dentro de ti,
arejas o ambiente
sempre sorridente.
Dá-lhe dá-lhe
que a gente sente
o aroma das tuas palavras,
essência e doçura
com a maior ternura.
Abraços e BFS.
Amigo Adriano, obrigada pela belíssima interação e pela forma gêneros com que me enxerga! Um ótimo domingo para você e sua família!
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