Eu quase sei
que não mais quero
o que tanto tempo
esperei
Não quero o morno
o intervalo
de uma vida
que não planejei
Eu quero o ocaso
renascendo
sob a luz
do amanhecer
Eu quero a flor
de toda cor
que a cada espinho
me faz crescer
Eu quero a rima
imperfeita
e entoada
no meu canto
Eu quero as partes
encontradas
e libertadas
em cada pranto
Maria Helena Mota Santos
27/07/2012
Levo tempo por conta das atribuições, que são muitas, mas!
ResponderExcluirVir ler seus versos e prosas é de bom grado mesmo, mesmo não sendo um Expert no assunto poesias, só sabemos degustar das junções das palavras que afetam diretamente nossa alma.
Abraço
Obrigada, Lu Cidreira! Seus comentários me enchem de alegria! Um abraço!
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