quarta-feira, 3 de abril de 2013
A noite da alma
(Imagem-Google Imagens)
Na calada da noite
Fala a voz da minha alma
Que insone flutua
Na inquietude da calma
No silêncio ensurdecedor
A alma perambula aflita
Busca motivos concretos
Para embalar essa vida
As marcas ficam visíveis
As indagações reaparecem
As sombras viram fantasmas
E no palco se aquecem
A noite é um cenário
Para o implícito atuar
Pois a luz do dia esconde
O que a escuridão quer mostrar
A noite retira a máscara
Que a alma usou pelo dia
Pois há de querer descanso
Para disfarçar a agonia
E o corpo quer dormir
Mas a alma quer vigília
E nessa briga pacata
Tem início um novo dia
Maria Helena Mota Santos
01/05/2010
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É tão difícil quando acontece esses impasses entre alma e corpo... Tem que se buscar o equilíbrio.
ResponderExcluirLindo poema.
Abraços
É verdade, minha amiga Malu! Abraços!
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