sábado, 21 de julho de 2012
Incógnita
(Imagem-Google Imagens)
Era pra ser apenas uma pausa
Na eternidade do sentimento
Era pra ser apenas um flash
No raio infinito que circunda a luz
Era pra ser apenas um momento
Na longa estrada do horizonte
Era pra ser o que se foi sem ser
E se dissipou sem acontecer
Era pra ser o retorno do caminho
E o início de um caminho novo
Era pra ser a incógnita na equação da vida
E a exatidão na indecisão da estrada
Era pra ser a força da fragilidade do instante
E a sensatez na efemeridade da euforia
Era pra ser uma demão nas tintas do amor
Numa obra de arte que o tempo desbotou
Maria Helena Mota Santos
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Helena,
ResponderExcluirSão tantas as variáveis
quanto as incógnitas
e,
para o sistema ficar completo
sobram saberes,
incontidos
remetidos,
trabalhados,
quase tudo,...
quase nada
na linha que separa
tudo toca
e,
por vezes, estraga
"uma demão nas tintas de amor"
semente lançada
à terra,
em tempo de paz
ou de guerra
era para ser
o que sempre foi
uma flor,
uma dádiva de amor.
Abraço,
P.S. Sempre atenta à matemática da vida!
Linda poesiaaaaaa!!!! Você se supera a cada dia com sua forma de olhar o que está implícito e transformar em versos! Obrigada, meu amigo Adriano!
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