sábado, 28 de julho de 2012
A dor e a esperança
Quando a dor se veste de esperança
Ela entra no palco mascarada
A dor encena um sorriso bem aberto
E a sua fala é otimista e humorada
Mas quando a realidade a desnuda
E os espinhos dilaceram as feridas
O sangramento é intenso e hemorrágico
E faz da dor o seu ponto de partida
Percorre o corpo com a rapidez de uma águia
E as lembranças aparecem de repente
Os momentos de imediato entram no palco
E o passado toma conta do presente
A dor tapa o sol, tapa lua e as estrelas
Mas não tapa a vontade de lutar
Pois se cada dia vem montado em um sol
Há de um dia esse sol pra dor brilhar
Maria Helena Mota Santos
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Olá Helena,
ResponderExcluirUma ode ao bom gosto,
à esperança
que não se cansa,
a lembrança
que se renova,
na trança
de uma criança,
alguns espinhos,
um jardim,
passarinhos
voando,
rosas em botão
e, alegria sempre à mão.
carregando,
suportando
pesado fardo,
de ilusão.
Por fusão
ou,
sublimação
deixou de ser aflição.
Um abraço e BFS
Começar um domingo com a poesia de Adriano é a certeza de que o dia terá sol mesmo que esteja escondido entre nuvens! Abraços!
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