quinta-feira, 19 de julho de 2012
Carência
(Imagem-Google Imagens)
Careço
do meu silêncio
Careço
da minha paz
Pra me mostrar
um espaço novo
Pra vida
que se refaz
Careço
do meu olhar
pra via
da solidão
Para entender
estas linhas
Da palma
da minha mão
Careço
de ter saudade
de tudo
que já se foi
Careço
de viver o agora
Sem deixar nada
pra depois
Maria Helena Mota Santos
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Q lindo, tia Helena !
ResponderExcluirComo acalma o coração lendo seus poemas e ao mesmo tempo mostra uma luz de força e esperança.
Obrigada
Juliana, precisamos aquietar o coração em muitos momentos da vida para que possamos entender os sinais e os caminhos que ela nos mostra!
ResponderExcluirFico feliz que ela tenha tocado em você. Quando escrevo não me preocupo em métrica ou coisas do gênero mas conversar com o coração das pessoas. Saudade de você!
Minha boa amiga,
ResponderExcluirCarências quem as não tem?
Batem-nos à porta do coração
e, quase nunca dizemos que não.
Todos nós,
nos damos conta
que mais cedo do que tarde,
é urgente
parar,
para reflectir
pensar.
Parar por uns momentos,
em decalque do pensamento
com a acuidade,
e, pertinência
de quem se esqueceu da idade.
Carência,
em qualquer situação,
lembra-nos que nem tudo
é solução.
Carência rima com essência
palavra, poema, adstrigência,
néctar do nosso ser,
e, ainda com o nosso querer.
Um abraço com afecto,
Querida é no silêncio que podemos ouvir o coração e tocar bem fundo em nossos desejos.
ResponderExcluirBelo poema.
Bjs no coração.Eloah
Adriano e Eloah, obrigada pelo carinho! Adriano, como sempre, você traz suas sábias palavras que tocam no meu coração. Obrigada por tudo!
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