quarta-feira, 25 de julho de 2012
Imprecisão
(Imagem-Google Imagens)
Trago em mim
tantas pessoas
que encontro
e desencontro
As que enxugam
lágrimas
As que acionam
prantos
Trago a luz
e a escuridão
A linha reta
e a contramão
Nem sempre só
sou solidão
Fico sozinha
na multidão
Trago a dor
dilacerante
E morro em vida
por um instante
Se pulso forte
sou emoção
Se estou letárgica
sou imprecisão
Trago a incerteza
do que virá
Mas abro as asas
para voar
Nem sempre sou
o que pensei
Ando em busca
do que não sei
Maria Helena Mota Santos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Helena,
ResponderExcluirImprecisão? Oh! não.
Rigor, apontaria
acerto, na pradaria.
Leão, gazela avestruz
Zás, ... truz, truz.
"Com um pau, mataste dois coelhos".
Determinada, certeira
procuras e sempre encontras.
Essa busca, esse querer
dói,...
mas, também, nos faz crescer.
Um abraço, a valer!
Suas poesias sempre me surpreendem, amigo Adriano! Você vai descortinando sentimentos e sinaliza caminhos que não tinha percebido! Deve ser a Luz do olhar... Abraços!
ResponderExcluirParabéns pelo dia do Escritor!
Helena,
ResponderExcluirGostava muito de ter o seu talento e, construir todos os dias uma poema do seu quilate.
No Luz no Teu olhar, escrevo o que me vai na alma.
Hoje, escrevi sobre a terapia do amor. Vai ter continuidade e, se não for pedir muito, conto com a tua dádiva em poesia ou prosa.
Abraços, e parabéns escritora amiga.