(Imagem-Google Imagens)
Eram tantas viagens
e tantos prazeres
revezados
com
descontentamentos
e ilusões
frustradas
Que fui arremessada
para dentro
do meu mundo
sem me desligar
do sol lá fora
Encontrei
regiões montanhosas
de emoções
retesadas
e cristalizadas
Que foi preciso
utilizar
o conta-gotas
das lágrimas
para me libertar
dos grilhões
da escravidão
E a salvação
não era
dependente
de nenhuma gente
Era um palco
encantado
iluminado
pela essência
de um amor
latente
Vi um oásis
disfarçado
de deserto
E não acreditei
que estava
sempre
tão perto
da luz
que me traria
a salvação
Maria Helena Mota Santos
sexta-feira, 18 de maio de 2012
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Muito lindo o poema, tenho certeza que essas palavras saíram do intimo do alma, e com certeza consegue chegar também no coração de todos que leem!
ResponderExcluirAmeiii
Helena,
ResponderExcluirFazer uma viagem na tua companhia,
dá vida e, sabedoria
entremeada de alegria,
forma-se uma sinfonia.
Viagem e fantasia
transporta-nos
para o além mar
e, nas nuvens ou em terra
vamos querer andar.
Entre o mar e serra
desenham-se planícies
nas asas da fantasia
desemboca na meninice.
Há ir e voltar
e, estou a gostar
desta paisagem
nada agreste
que mais parece um oásis
com palmeiras
bancos de madeira,
roseirais
pássaros e pardais
e, algo mais.
Abraços e BFS
Meu Deus! Que interação mais linda, Adriano! Que pureza nas palavras! Que suavidade nos sentimentos! Muito bom tê-lo aqui! Um ótimo final de semana !
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