(Imagem-Google Imagens)
De uma pássaro na varanda
Ganhei um olhar bem colorido
Enxergo a vida no horizonte
Não sei se vou ou se aqui fico
Procuro o sol e enxergo a lua
É o improvável que acontece
Não é o sol que é astro-rei
Que todo dia amanhece?
É com a lua que me encanto
Em São Jorge me reconheço
Fico suspensa nas alturas
Na luz da lua eu anoiteço
A varanda virou uma nave
A imaginação me leva longe
Vou além do que percebo
Fico perdida no horizonte
Olho a vida aqui de cima
Tudo fica tão pequeno
Não percebo nem espinhos
Daqui tudo fica ameno
Quando daqui eu for descer
Vou fazer uma intersecção
E criar um lugarzinho
Pra encantar meu coração.
Maria Helena Mota Santos
sábado, 19 de maio de 2012
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L I N D O =D
ResponderExcluirMuito lindo adorei o seu poema!
ResponderExcluirHelena,
ResponderExcluirQue lindo lugar
o passarinho escolheu,
mira-se no espelho de água,
transporta-se na floresta
e, quando o Sol aperta
dorme um sesta.
Escolheu o silêncio
para se fazer ouvir,
e um insecto para se alimentar
logo,logo,...
agradece aos céus
com seu chilrear.
A natureza tem tudo,
e, nós pobres ficamos
se teimarmos em não dar ouvidos
ao que o passarinho diz
nos seus desabafos.
Se nada fizermos,
quando ele descer
o mundo parou
e, ele não tem onde ficar.
Saibamos
ouvi-lo, aqui e agora,
e, ele e eu, possamos
fazer uma interacção,
aquecer um lugar no coração
da Helena
e, demais leitores
deste poema.
Abraços,
P.S.
Não rima lá muito bem, mas, o que conta é a mensagem.Não preciso de me repetir, escreves com o coração.
Amigo Adriano,sua interação é perfeita para um dia de domingo no qual o cantar dos pássaros se faz mais presente porque são mais ouvidos na calma que se instala num dia calmo.
ResponderExcluirObrigada pelo dom que tem de enxergar poesia nas entrelinhas da vida! Um ótimo domingo para você e família!
correção: na calma que se instala num dia tranquilo.
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