(Imagem-Google Imagens)
Eu amo a miragem
que saiu da imagem
que um dia se quebrou
Eu amo as partes
que catei do chão
e refiz com muito amor
Eu amo o possível
que do impossível
se salvou
Eu amo as chegadas
que se originam
das partidas de um amor
Eu amo porque amo
o que seria
um desamor
Eu amo o fim
que dá início
a nova história de amor
Maria Helena Mota Santos
segunda-feira, 7 de maio de 2012
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Helena,
ResponderExcluirCada poesia é um desafio
feito fio
que usas na tua "tecelagem"
fábrica de tantas miragens,
teia,fio, trama.
Ninguém reclama
se ama.
Cala fundo,
se o amor não deixou rasto
partiu ,sumiu.
No entanto,
no mais profundo,
no cerne,
se esconde o mundo.
Solidão, violão
não combinam,
como a arroz com feijão.
Levantamos a bandeira no mastro,
escondendo com a peneira
o sol da nossa condição.
Acusamos uma visão derradeira
se a miragem não se esquecer.
do amanhã que vai nascer.
Abraços,
dá tecido,
Adriano, você tece poesias maravilhosas que tocam no fundo da alma. Suas poesias são sempre cheias de sabedoria. Sinto-me privilegiada de tê-lo como visitante assíduo do meu blog! Mais do que isso: um poeta que escreve comigo e pesponta a minha poesia dando um acabamento sensacional! Obrigada!
ResponderExcluirÉ sempre bom ler seus poemas, fica claro entende-los com a simplicidade do seu escrever.
ResponderExcluirAs vezes também fico inspirado com as miragem que aparecem dando-me uma visão clara do que irei retratar.
Abraço