quarta-feira, 14 de março de 2012
Sou assim
(Imagem-Google Imagens)
Eu não vejo a luz da vida
Pela lente da tristeza
Extraio de cada fato
A essência da beleza
E se as lágrimas transbordam
Faço o esboço de um sorriso
Acalento as minhas dores
E busco ajuda se preciso
Não desperdiço a luz do sol
Que a minha alma enxerga
Concentro-me no privilégio
De estar em paz na terra
Não coloco a tristeza
Num patamar superior
Decepções são enfrentadas
Com o antídoto do amor
Foi assim que aprendi
A viver a vida cada dia
Nas asas de uma criança
Encho meu mundo de magia
Maria Helena Mota Santos
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Quando vemos o mundo desse jeito, vivemos e aprendemos mais!beijos,chica
ResponderExcluirÉ uma visão de peso, a partir daí vivemos com mais e aprendemos mais também.
ResponderExcluirFelicito pelo dia da poesia, parabéns por esse dia.
Abraço
Helena,
ResponderExcluirTambém, gostava ser assim,
mas, duvido que o seja,
porquê, não sei!
Ver o mundo com a "lente" de alma
é um privilégio,
Ver o mundo focado na razão,
não nos deixa margem
para rodarmos o coração.
Ver o mundo global
e,
dizer que já nada é igual
é desculpa de mau pagador
porque, sem dor
não necessitávamos do Redentor,
do padre ou do pastor
muito menos do sr. prior.
Partilho da tua visão,
por vezes, abuso da razão
e,
até tenho a sensação
que já esgotei
o stock de perdão
Por falhas e omissões,
Olho-me ao espelho
nem sempre gosto do que vejo.
Está mais que visto,
tenho que mudar de lentes,
abusar da caridade,
ter consciência da idade,
Está mais que visto!
Estou numa de confissões.
Abraço e, parabéns por seres quem és.
Que confissão linda e cheia de humildade, amigo Adriano. Só por se sentires assim já fazes a diferença. O teu olhar é de uma lente cheia de sabedoria! Um abraço!
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