domingo, 18 de setembro de 2011
Um dia de domingo
(Imagem-Google Imagens)
De uma fresta do infinito
Vejo a varanda do mundo
Percebo nuvens estagnadas
Pintando o céu azul
De branco cor de cinza
Ventos passam
Numa sinfonia dissonante
Esvoaçam os sonhos
E apanham recados
Endereçados aos céus
Pássaros lânguidos
Piam choro de saudade
Em voos rasantes
Sussurrando o amor
Que está no ar
Vejo as habitações
Cúmplices da dor
E do prazer
Dos bastidores
Do viver
Pessoas quase não passam
Perpassam
A linha tênue
Da quase inércia
De um dia
De domingo
Maria Helena Mota Santos
Interação que retrata um dia de domingo na vida do poeta, meu amigo, Adriano!
Adorei a narrativa!
No meu tempo de menino,
tocava o sino
da minha igreja,
para a rotina
do domingo.
Todas as oito da matina,
o povo reunia
na casa do Senhor,
para a missa celebrar.
De saída,
todos se cumprimentavam,
crianças, novos e velhos
trôpego de esperança.
Das oferendas,
um caso vou narrar.
Assim, depois de, no altar
se mostrarem,
o velho sacristão,
depressa, abria o lanço:
cinquenta escudos, quem dá mais?!
Chouriços, azeite e pão,
e, não é que,
O ratão do sacristão
na falta de demanda,
lavrava sentença:
-Baratas, por baratas como-as eu!
Ainda hoje, me interrogo da bondade
do sacristão,
Pois, então!
Adriano
Blog Fatimawines(http://fatimawinews.blogspot.com)
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Lindíssimo, imagem e poema!!!beijos,chica
ResponderExcluirQue maravilha de postagem!
ResponderExcluirUm lindo domingo para você!
Bjssssssssssssssssssssssss
Maria Helena, que linda harmonia entre suas palavras e essa imagem que fala em poesia também...
ResponderExcluire assim passa o domingo minha amiga!
beijos!
Su.
Helena,
ResponderExcluirNo meu tempo de menino,
tocava o sino
da minha igreja,
para a rotina
do domingo.
Todas as oito da matina,
o povo reunia
na casa do Senhor,
para a missa celebrar.
De saída,
todos se cumprimentavam,
crianças, novos e velhos
trôpego de esperança.
Das oferendas,
um caso vou narrar.
Assim, depois de, no altar
se mostrarem,
o velho sacristão,
depressa, abria o lanço:
cinquenta escudos, quem dá mais?!
Chouriços, azeite e pão,
e, não é que,
O ratão do sacristão
na falta de demanda,
lavrava sentença:
-Baratas, por baratas como-as eu!
Ainda hoje, me interrogo da bondade
do sacristão,
Pois, então!
Um abraço,
P.S Hoje divergi um pouco ao tema.