sábado, 17 de setembro de 2011
A rosa e o botão
(Imagem-Google Imagens)
Meu jardim era um dos mais lindos
Várias flores cresciam formosas
Veio um vento inesperado e veloz
E feriu a mais linda das rosas
O vento forte levou-a consigo
Perplexa olhei as pétalas no chão
Agachei-me e apanhei uma a uma
Transformei-as em um lindo botão
Para livrá-lo da força do vento
Coloquei um selo de proteção
Guardei-o com cuidado e carinho
Num cantinho do meu coração
Mesmo o botão não sendo a rosa
Contento-me em ter dela a lembrança
O botão que a partir dela surgiu
É o que me faz ter na vida esperança
O meu jardim continua bonito
Mas há silêncio ao entardecer
As outras flores têm saudade da rosa
E não conseguem dela se esquecer
Maria Helena Mota Santos
15/11/2010
Interação cheia de sabedoria criada pelo, meu amigo poeta, Adriano. Belíssima!
O Vento,
esse lindo
companheiro,
também,
sabe ser matreiro.
Leva tudo pela frente
até,
as rosas do teu canteiro.
Depois, dele passar
deixa rasto,
faz nos pensar.
O vento dá nos boleia
transporta nos
para a Galileia
onde,a rosa cidreira,
brotou, a mais bela das rosas.
Mas, nesse jardim,
Também, havia ervas ruins
que serviram espinhos,
em vez, de flores
ao filho da Rosa,
Nosso Senhor.
Por mais que ele chore,
não lhe damos ouvidos,
o nosso jardim,
mais parece um deserto,
a chamar por mim,
e, Ele pela certa,
manda-me rosas e violetas,
nas asas do vento,
para, de novo,
regar a flor que deixei
cair,
e, só com a sua muleta
ela irá florir.
Neste vendaval
mais, parece o Carnaval
onde nada posso,
mas tudo vale
fico-me por aqui,
para não fazer mal.
Adriano
Blog Fatimawines(http://fatimawinews.blogspot.com)
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Linda metáfora!
ResponderExcluirUm beijo grande
Olá Maria Helena!
ResponderExcluirLINDO poema!
Um abençõado fds!
Helena,
ResponderExcluirO Vento,
esse lindo
companheiro,
também,
sabe ser matreiro.
Leva tudo pela frente
até,
as rosas do teu canteiro.
Depois, dele passar
deixa rasto,
faz nos pensar.
O vento dá nos boleia
transporta nos
para a Galileia
onde,a rosa cidreira,
brotou, a mais bela das rosas.
Mas, nesse jardim,
Também, havia ervas ruins
que serviram espinhos,
em vez, de flores
ao filho da Rosa,
Nosso Senhor.
Por mais que ele chore,
não lhe damos ouvidos,
o nosso jardim,
mais parece um deserto,
a chamar por mim,
e, Ele pela certa,
manda-me rosas e violetas,
nas asas do vento,
para, de novo,
regar a flor que deixei
cair,
e, só com a sua muleta
ela irá florir.
Neste vendaval
mais, parece o Carnaval
onde nada posso,
mas tudo vale
fico-me por aqui,
para não fazer mal.
Um abraço e um santo Domingo,
moça que respira poesia, e exala toda essa beleza que tem dentro de si por meio das mais lindas palavras, tecidas em versos que me fazem ser borboleta aqui...
ResponderExcluirfaço meu voo leve, colorido e carregado de amor...
que linda poesia de hoje, e especialmente as entrelinhas...
um beijo moça poetisa e um domingo de luz e amor sempre!
Su.