sexta-feira, 16 de setembro de 2011
A máscara do eu
(Imagem-Google Imagens)
Vesti-me de flores
Para atrair a alegria
Andei pelo mundo
E me fiz fantasia
Coloquei uma máscara
Que meu rosto escondeu
Caminhei pela vida
Buscando o meu eu
O eu rebuscado
De tanta inferência
O eu maltratado
Pela obediência
O eu remexido
Pelas dores sentidas
O eu naufragado
Nas lágrimas contidas
Escutei minha voz
E de frente me olhei
Eu era tão simples
E me compliquei
Agora sou várias
Nenhuma delas sou eu
Preciso encontrar
O que em mim se perdeu
Tirei minha máscara
E no espelho me olhei
Examinei o meu rosto
E não me encontrei
No reflexo do espelho
Encontrei uma menina
Que não mais chorava
Que não mais sorria
Peguei-a no colo
E embalei o seu sonho
Ela mora comigo
E não mais a abandono
Maria Helena Mota Santos
23/11/2010
Adriano, não há como não tirar "A máscara do eu" diante desta sensacional interação.
Lindíssima e cheia de significados! Obrigada!
O "eu" vestido de outra pessoa,
que não, a Helena,
já vi isso ,
numa outra pequena.
Ser ou não ser,
que grande indulgência,
antes Sê-lo
que ficar
só nas aparência.
Insisto nesta incoerência,
fruto da nossa existência.
O "eu" da outra pessoa
elevando-se em excelência.
com rima e muita decência
não vejo máscara
ou, falta de evidência
em tuas lindas palavras,
sinto e vejo um monumento
ao bom gosto e à inteligência.
Digo-o sem favor,
és digna de muito amor.
Vou-me embora,
com licença.
Adriano
Blog Fatimawines(http://fatimawinews.blogspot.com)
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Lindo e não nos podemos perder...beijos,tudo de bom,chica
ResponderExcluirLINNNNNNNNNNNNNNDA POESIA CADA VERSO MAIS LINDO QUE O OUTRO!
ResponderExcluirBEIJO
Helena,
ResponderExcluirO "eu" vestido de outra pessoa,
que não, a Helena,
já vi isso ,
numa outra pequena.
Ser ou não ser,
que grande indulgência,
antes Sê-lo
que ficar
só nas aparência.
Insisto nesta incoerência,
fruto da nossa existência.
O "eu" da outra pessoa
elevando-se em excelência.
com rima e muita decência
não vejo máscara
ou, falta de evidência
em tuas lindas palavras,
sinto e vejo um monumento
ao bom gosto e à inteligência.
Digo-o sem favor,
és digna de muito amor.
Vou-me embora,
com licença.
Um grande abraço e BFS.