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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Escoteiro que esbraveja


Abro espaço hoje para o meu grande amigo e poeta João Paulo Corumba! Tenho o maior orgulho de ter feito parte da sua história e por ele existir na minha vida. João me dá lições de vida inimagináveis mesmo eu tendo idade de ser sua mãe e, de certa forma, me sinto assim! Aprendemos juntos na vida e transformamos dor e alegria em arte!



Sem saber como existir, flano!
Contando os absurdos da vida
A soma é resultante de um plano
O de viver delicado cada despedida

Se me perco em cada abandono
É que me chamo o escoteiro que esbraveja
Sem nada para levar e com tudo que dói
Levo a vida nas costas enquanto ela não me beija!

E na exclamação perene da pele que arde
Uma espécie de força em mim ressurge
Perscrutando a inteira ousadia de sentir
Mesmo nos dias de alma em fastio.

E se num momento de agonia eriçada
Em mim um olhar fitar o nada
Anunciarei guerra à covardia tão amada
Delirando o profundo num manto forcejado.

João Paulo Corumba

Um comentário:

  1. Amei, mesmo de coração este poema ele é tão profundo, é de uma linguagem culta mais de fácil entendimento, me revivi lendo principalmente o inicio onde fala "viver delicado cada despedida" isto fez todo sentido para mim é como se o texto todo se refletisse nesta frase ou se esta frase revelasse todo o mistério deste texto.

    Desculpe-me se demorei em voltar mais devo isto ao tempo, o tempo que me deixa na mão para poder escrever o que penso em relação aos seus textos querida e agora ao texto deste grande poeta se descobrindo, fico feliz em ver toda a sua delicadeza em usa-se bem a língua portuguesa.

    Beijos

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