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Era pra ser uma poesia
Versificada no pra sempre
Mas o verso eternamente
Desfez-se da estrofe
De repente
E a poesia teve fim
Lá na estrofe recomeço
Os versos de outra época
Mudaram de endereço
E a nova poesia
Teve espinhos a lhe ferir
E da dor brotou a flor
Que enfeitou novo jardim
A poesia agora escrita
Tem na lágrima o regador
Chove verso no inverso
Do sentimento que brotou
E no novo há o alento
De saber-se beija-flor
Que visita outros jardins
Sem encontrar a sua flor
Maria Helena Mota Santos
16/10/2011
domingo, 20 de outubro de 2013
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Olá, Helena!
ResponderExcluirEsta é das tuas mais belas poesias. Não me atrevo sequer a fazer uma interacção.Faltam-me as palavras com que iria vestir a emoção.
Soube-me a pouco, assim ao jeito, de quem prova as "raspas" de um pudim caseiro, feito só com ovos do campo.
Abraços e, continuação de bom domingo.
Amigo Adriano, sua interação já foi feita e eu estou lendo cada sentimento puro que sai do seu coração. Obrigada pela companhia incondicional! Abraço!
ResponderExcluirLindíssima poesia Maria Helena.Sempre deixas a sensibilidade te embalar em belos versos. Parabéns. Bjs Eloah
ResponderExcluirEloah, obrigada pelo comentário tão terno! Fico muito feliz que tenha gostado! Bjs
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