
(Google Images)
O infinito
não é estanque
Por isso o amor
é infinito
E voa
pelos corações
em voo rasante
em voo alto
em voo sem direção
em voo sem razão
Aterrissa
no coração dos amantes
e faz a regra
virar exceção
Aterrissa no coração dos pais
e faz o incondicional
ser condição
Aterrissa na solidão
e faz ser só
não ter razão
Ah
O amor
que me deu vida
e me arrebatou
Ah
O amor
que dormiu semente
e amanheceu flor
Ah
O amor
Que dure
e perdure
no infinito
E que seja sempre
o eco
do meu grito
Maria Helena Mota Santos
Olá, Helena!
ResponderExcluirQue poema singelo,
somatório de parcelas,
subtilezas, aromas,
da cor da tinta,
De menos a mais infinito,
tropeçou no zero,
fez pisca pisca no limiar superior
espalhou-se ao comprido
na secante,
vibrou radiante
na sua função
pediu emprestado vectores
e, na matriz
do homem ou mulher
assentou arraiais,
sem pedir licença.
Entrou em rotação
e,
fez-se gente.
Driblou em voo rasante
caprichou no mesmo instante,
colou-se às estrelas
estancou,...
afirmou-se, nas paralelas
viveu para lá do tempo
não foi capaz de convergir,
no limite temporal,
esfumou-se para o mal
cristalizando o teu amor
na semente que virou flor.
Abraço e,
Um bom final de semana.
Meu amigo Adriano, fiquei sem palavras com a beleza de interação! Essa é uma das mais bonitas que você já escreveu. Você se superou mais uma vez! Sinto-me privilegiada com sua sábia e poética companhia! Uma ótima semana pra você e sua família! Abraços!
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