segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Face
(Imagem-Google Imagens)
Num vidro fosco
Desenho um rosto
Que desaparece
Em cada poente
E é visível
No sol nascente
Na linha tênue
Do nascer do sol
Nuvens branqueiam
O azul do céu
E colorem o quadro
Com seu pincel
A cada dia
Os traços se esvaem
Perdendo a forma
Nas mãos do tempo
Em cada olhar
Que se vicia
Como lembrança
Do que foi um dia
No contraponto
Dos traços leves
De forma sutil
E inesperada
Sobressai a alma
Em lente pura
Que transparece
Na noite escura
Maria Helena Mota Santos
24/05/2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Olá, Helena!
ResponderExcluirNão tenho dúvidas
que, escreves com tinta de alma.
"Face to face"
ou, vis à vis
Olhos nos olhos,
sinto o que dizes,
e num instante,
mostras o sol
que tens dentro de ti.
Escreves com sentir,
como que a rir,
és fonte inesgotável
de muitos sorrisos.
Trabalhas o natural
e, o afável
que há em ti.
Mais um dia,
o sol se renova,
um poema nasce
dentro de ti.
Pintas o sete
a vida flori
a lente se apura
nos teus olhares
regados a sério
com os mistérios
do foi o dia
no teu laboratório
ensaiando, palavras
colando ideias
pensando melhor.
Apagas a noite,
concorrendo com o sol.
Um abraço,
Amigo Adriano, tenho recebido inúmeros carinhos na vida e alguns deles, tocam-me especialmente o coração porque sinto que saiu de dentro do mais profundo do ser. O seu carinho, através da sua linda poesia, me fez ver o dia muito mais florido e o sol mais brilhante! Obrigada pela companhia incondicional! Que seu dia seja iluminado ao lado da sua maravilhosa família!
ResponderExcluir