(Imagem-Google Imagens)
Vi uma onda irreverente
levando o que era norte
para o infinito azul
Removeu dunas
fez a areia se mover
até o castelo fenecer
Mirou alturas
revezou com o chão
afundou barcos na contramão
Foi sal e maresia
e ensaiou passos de dança
com a ventania
Disfarçou-se de criança
fez piruetas
e ganhou confiança
Perdeu altura
no encontro em alto mar
e começou a declinar
Com a brisa se encantou
e foi em busca
de um novo caso de amor
Maria Helena Mota Santos
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
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Linda e irreverente onda.Gostei!!beijos,tudo de bom,chica
ResponderExcluirMaria Helena, este poema nos leva a novas descobertas. Vc é inigualável.
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