segunda-feira, 6 de agosto de 2012
A arte tecida
(Imagem-Google Imagens)
Degustar da vida
os vários sabores
da arte tecida
é deixar de ser ilha
e partilhar a bebida
na amarga doçura
do néctar que cura
as feridas latentes
na alma da gente
Degustar das canções
das emoções contidas
regadas por lágrimas
num céu de sorrisos
e se for preciso
acender a estrela
que de frio apagou
e sentir no desfecho
o desvelo do amor
Maria Helena Mota Santos
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Olá Helena,
ResponderExcluir"A arte tecida"
urdida,tramada,
construída,
corrida,
amparada nas palavras
que brotam de ti.
Um poema tecido com arte,
de quem sabe,
de quem vê
e,
sente o pulsar,
batida com cadência
sincronizada,
na roda
que teima em não parar.
Tal é o balanço!
"partilhas a bebida"
afasta o fel e o vinagre
e, operas um milagre
no aconchego
da "nossa" casa
templo de esperança
que, aguarda pela bonança.
Tudo por amor
nada por interesse.
Acenderam-se estrelas no céu,
em troca do teu sentir.
Não poso continuar
senão deixo-me rir.
Abraços,
A arte tecida pela ciranda das letras em suas mãos é de rara beleza! É digna de ser postada no mural do infinito. Parabéns, meu amigo! Sua interação é pura arte! Abraços!
ResponderExcluirOlá Helena,
ResponderExcluirFico rendido aos seus elogios, que desde já, agradeço.Mas, a construtora, a profissional dos poemas no pintando o sete com a vida és tu.
Os teus poemas cimentei-os na minha "outra" casa, numa sala especial do meu coração.
Hoje, mereces um beijo.
Obrigada, meu amigo! Suas palavras são cativantes!
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