quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Naquele dia
(Imagem-Google Imagens)
Olhando para o céu naquele dia
Eu tive a plena certeza
De que a certeza não existe
Na neblina que embaçava o sol
Percebi uma cortina improvável
Embaçando o meu olhar
E ofuscando a minha luz
Olhando para o céu naquele dia
Eu tirei a conclusão
De que é melhor ter saudade
Do que conviver com a ausência
Pois sentir saudade aproxima
Mas a presença da ausência
Faz distante quem está perto
Olhando para o céu naquele dia
Eu percebi claramente
Que em alguns momentos da vida
O silêncio é cheio de palavras
E as palavras são cheias de silêncio
E cada ação implica uma reação
Que cala fundo no coração
Olhando para o céu naquele dia
Eu desenhei o meu destino
Entre as nuvens que passavam
Planejei minhas viagens
Pra esperança dei passagem
Embarquei num pé de vento
E fui conhecer outra paisagem
Maria Helena Mota Santos
20/10/2010
Presente, em forma de interação, do meu amigo Adriano!
Com um tempo assim,
o melhor foi embarcar
numa caravela,barco ou batel,
conhecer novas paisagens,
mesmo que, só em papel.
Parqueado, numa imagem,
enquanto, estamos de passagem.
O fim,
é o princípio,
que grande paradoxo.
Para uns, sempre em frente,
e,
ainda, o quase coxo.
Planeias a tua viagem,
só mostras que és previdente.
Continua,
para poderes viver contente.
Adriano
Blog Fatimawines(http://fatimawinews.blogspot.com)
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Tiaa, que lindo, amei! Adoro os seus poemas :) Beijo!!
ResponderExcluirHelena,
ResponderExcluirCom um tempo assim,
o melhor foi embarcar
numa caravela,barco ou batel,
conhecer novas paisagens,
mesmo que, só em papel.
Parqueado, numa imagem,
enquanto, estamos de passagem.
O fim,
é o princípio,
que grande paradoxo.
Para uns, sempre em frente,
e,
ainda, o quase coxo.
Planeias a tua viagem,
só mostras que és previdente.
Continua,
para poderes viver contente.
Um abraço,
Bom dia minha querida!
ResponderExcluirPassando para te desejar uma ótima quarta-feira e parabenizar pela belíssima mensagem de vida.
abração com carinho