quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Sol poente
(Imagem-Google Imagens)
Há momentos na vida
Que a roda gira
Do lado oposto ao sol
A sombra que acontece
Assombra os passos
E desestabiliza o compasso
Cada hora
É réplica da eternidade
Cada segundo dorido
Dá a verdadeira dimensão
De infinito
Cada lágrima sofrida
Cai na alma
Arde no peito
E após ser cachoeira
Abre um rio para travessia
Há momentos na vida
Que o sol nasce no poente
E não se diferencia
O dia da noite
O sol após convalescer
Das tempestades sofridas
Recebe os raios de luz
Dos outros astros
Acumula energia
Para então seguir
Rumo ao nascente
Maria Helena Mota Sanots
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Linda postagem, como sempre. Às vezes é bom seguir novos caminhos e apreciar as coisas de forma diferente, por mais doloridas ou estranhas que nos pareçam. Penso que o sim seria muito chato se não existisse o não.
ResponderExcluirBjo querida!
Oi Maria Helena,
ResponderExcluirQue poema lindo! Adorei.
Obrigada pelas suas palavras carinhosas em meu bloguito.
Bjkas e uma ótima 4ª - feira para vc.
http://gostodistonew.blogspot.com/
Como sempre me enchendo de emoção com suas palavras, sua lógica é como um espelho pros meus sentimentos.
ResponderExcluirAdoro esse cantinho aqui. Sempre me sinto, protegida... é praticamente um DIVÃ literário que sempre me renova.
Beijossss...
Sua fã, sempre!
Juju, querida!
ResponderExcluirAdorei o "DIVÃ literário".
Você sempre surpreendente!
Beijão!