segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Poço de luz
(Imagem-Google Imagens)
A verdade
Caiu em gotas
No poço perene da ilusão
Gotas corrosivas
Que faziam círculos
Circundando as certezas
E contaminando a pureza
A água de cor clara
Ficou furta-cor
O dia escureceu
A água desestabilizada
Escondeu-se no fundo
E lá quietinha
Chorou em turbilhão
Queria escorregar
Pra outra fonte
Mas no fundo do poço
Não tinha saída
Até que percebeu
Um feixe de luz
Piscando
Imunizando
Abrindo caminho
Para cima
Para o alto
E avante
E a água
Seguiu a luz
Chegou à borda
E transbordou
Para o recomeço
Para seguir outro córrego
Até encontrar um rio
Maria Helena Mota Santos
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Que lindo! Esperança que nunca morre, que renasce em novas alternativas, novos caminhos e porque não, novos sonhos!
ResponderExcluirEstou encantado com seus versos!
ah e a verdade a verdade como gotas corrossivas é uma figura que muito me interessa, gostando da utilização de imagens interessantes em tua poética. maravilhas de se ler
ResponderExcluirUm bonito encontro das águas, descrito pelas suas palavras. Parabéns. Abraço.
ResponderExcluirQuerida bom dia.
ResponderExcluirSou Catiaho Reflexo d'Alma e
Venho como criadora e responsavel pelo blog Espelhando e Espalhando amigos
dar-lhe boas vindas.
Seu blog é lindo.
Aguardamos voce sempre por la.
E ainda faço uma pergunta:ja pensou em participar do Concurso de Poesia Oficina da Palavra 010 que esta quese encerrando as incrições?
Ainda ha tempo so mandar um email para catiaho@hotmail.com
e pedir informações
Bjins
Oi Maria,
ResponderExcluirmuito bacana! Aliás td aqui é mt bom! Adorei o seu blog e estou seguindo, ficarei mt feliz se vc seguir meu blog tb!
Bjs
http://garimpus.blogspot.com