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Quem poderá me dizer
O que há nas entrelinhas
De cada dia que se faz noite
E de cada noite que se faz dia?
O que será que acontece
Na fronteira do encontro
Onde a noite apaga a luz
E o dia acende a noite?
Quem poderá me dizer
O que há nas entrelinhas
De cada estrela cadente
Que se cansa do lugar?
O que será que acontece
Na fronteira do encontro
Onde o lugar que era ausente
Ganha um brilho reluzente?
Quem poderá me dizer
O que há nas entrelinhas
Do instante que é passado
Quando há pouco era presente?
O que será que acontece
Na fronteira do encontro
Onde o futuro se faz presente
Pra ser arquivo no passado?
Maria Helena Mota Santos
Há tanto sempre a se ver ou se dizer nas entrelinhas...Linda! bjs, chica
ResponderExcluirMinha querida amiga, é verdade! Há muita coisa nas entrelinhas! Obrigada pelo carinho! Um ótimo final de semana! bj
ExcluirOla, Helena!
ResponderExcluirNas entrelinhas
Ha palavras escupidas
No tempo
Ha choro de alegria
Ha lagrimas paridas
Ha vida ao ar lento
Ha chamas ao vento
Ha homem ao lemo
Ha dor sem sofrimento
Ha vida no esquecimento
Ha noite que ja foi dia
Ha amor sem arrependimento
Ha lagrimas de contentamento
Ha tudo no nada
Ha ausencia que e presenca
Ha vida para alem da morte
Nas entrelinhas
Ha homens, mocas e meninas
Ha palavra mulher
E, tudo o que eu quiser.
Que maravilha, meu amigo Adriano! Sua interação é uma poesia belíssima e cheia de sabedoria nas linhas e entrelinhas! Um ótimo final de semana! Abraços
ExcluirMinha boa amiga,
ResponderExcluirNo final queria dizer; tudo o que Deus quiser.
No inicio e esculpir, faltou o l.
Aprendi contigo, minha poetisa e amiga.
Um bom final de semana.
Abracos
Obrigada pelo carinho, meu amigo Adriano!
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