sábado, 13 de dezembro de 2014
Parte latente
(Google Images)
Era uma parte de mim que partia
Naquele dia no qual o sol se pôs
Enquanto outra parte de mim renascia
Parte que eu tinha deixado pra depois
Fez-se parto da parte preterida
No tempo em que não havia entardecer
E só na hora do sol poente
A parte, enfim, pôde renascer
É parte que ameniza a incompletude
E cobra o nascer para outra aurora
É parte que aponta pra outra margem
E redesenha uma nova trajetória
É parte que renova as estações
É parte que sobrevive de esperança
É parte que aponta horizontes
É parte necessária pra mudança
Maria Helena Mota Santos
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Olá!
ResponderExcluirParte latente que encanta
E, me deixa preso na garganta
Uma frase que usei
Na luz no teu olhar
Onde as palavras pintei
Com aromas e, lágrimas
De alegria e nao de pranto,
Pois, na partida pode estar
A chegada que tardava
Na asa da felicidade.
No fado da despedida
Coimbra tem mais encanto
Sem que tenhamos dado por nada
O riso contrasta com o pranto
A alegria com tristeza
Sobrando o latente de nós
Sempre alegres e, nunca sós.
Que beleza
Encontras sempre palavras
Para redimires
Sentimentos à toa
Pois, a vida é coisa boa.
Um abraço
É um privilégio ler sua poesia , amigo Adriano! Ela é tão cheia de um sentimento divino tão presente em você!
ExcluirPuxa, é difícil ler e não sentir emoção e, particularmente, a sua emoção!
Obrigada pelo carinho!
Abraços!