quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Tristeza da paz
(Imagem-Google Imagens)
Amanheceu em mim
Uma tristeza calma
Que não tem pressa
Que se basta
E não precisa de parceria
Com outros sentimentos
Para existir
Tristeza genuína
De tons neutros
Que para o tempo
Que sobrevive ao sorriso
À euforia
Que não precisa ser embalada
Para viver
Tristeza inversa
Da alegria calma
Que ficou no patamar
Dos melhores dias
Tristeza que não arrasa
Não causa dor
Só nivela o prazer com a inércia
Tristeza que torna tudo igual
Como se o mundo fosse uma linha reta
Com a visão da linha de chegada
Tristeza resistida
Sem pressa
Sem sonhos
Que não mexe
Nem remexe
Tristeza da paz
Perdida
No labirinto dos dias
Maria Helena Mota Santos
11/02/2010
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Helena,
ResponderExcluir"Tristeza de paz perdida,...",que belo conceito nos transporta a tua poesia.
Abraço,
Lindo....
ResponderExcluirObrigada pelo carinho do comentário!
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